Candidato a deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores com amplas chances de eleição, o ex-secretário de Saúde do Estado da Bahia, Jorge Solla, afirmou em entrevista nesta sexta-feira (26) ao Blog do Anderson que as denúncias associando seu nome ao Instituto Brasil são resultado do crescimento de sua campanha. “Tentaram me abalar um pouquinho, mas nem me arranhou”, afirmou o petista. Ele confessa que conheceu Dalva Sele Paiva, presidente do Instituto Brasil e pivô de uma crise que gerou dores de cabeça nas hostes petistas a menos de 15 dias para o término da campanha eleitoral.
“Conheci Dalva em 2006. Sou médico da Universidade Federal da Bahia e em 2006 não estava ocupando nenhum cargo, tinha saído do Ministério da Saúde… Naquela ocasião fui convidado pela Prefeitura de Paulo Afonso para fazer um estudo a cerca da possibilidade de municipalização do Hospital da Chesf. Essa consultoria foi contratada pela Prefeitura de Paulo Afonso através do Instituto Brasil, foi quando eu conheci a Dalva Sele. Depois durante toda a nossa gestão, não tivemos nenhum contrato com o Instituto Brasil. Tivemos um contrato de uma empresa da qual ela é sócia e contribuiu na montagem de um posto de saúde na epidemia de dengue em Itabuna”, afirmou Solla.
“A última oportunidade que tive de falar com ela foi quando ela, foi numa situação difícil da saúde dela, ela passou por dificuldades de saúde e precisou passar por processo inclusive de transplante, pediu ajuda e como qualquer pessoa que nos procura ela também foi atendida e pudemos colocar profissionais competentes para tratar do problema. Depois disso nunca mais tive contato com ela”, complementa. De acordo com Solla essa mesma denuncia foi à tônica na eleição de 2010. “Não tem nada de novo na verdade o que estão é requentando notícias e denúncias antigas”, relembrou. Ouça a entrevista na íntegra a seguir, onde Solla também falou sobre a sua campanha e o seu otimismo com a eleição de Rui Costa como novo governador da Bahia, em primeiro turno, no próximo dia 5 de outubro.