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Uma batida entre três carros deixou três pessoas mortas e outra gravemente ferida na tarde desta terça-feira (31), em Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná. A batida foi na BR-476, no km 242. Por volta das 19h, o tráfego na região ocorria apenas em meia pista, nos dois sentidos, segundo a Polícia Rodoviária federal (PRF).

O Lelicóptero da Polícia Militar do Paraná prestou apoio na ocorrência e levou a vítima gravemente ferida para atendimento hospitalar. Outra pessoa teve ferimentos moderados e outras quatro, ferimentos leves. As vítimas feridas foram levadas a hospitais. Os corpos das vítimas fatais foram levados ao Instituto Médico-Legal (IML). As causas do acidente devem ser apuradas.

Uma criança de nove anos morreu e o pai dela ficou ferido após o carro onde estavam desviar de uma capivara e bater contra uma árvore, na GO-118, entre Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás, no nordeste goiano. De acordo com a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), o motorista foi socorrido e levado para o hospital. O acidente aconteceu no domingo (29), próximo ao povoado Passa e Fica. A polícia relatou que ao desviar do animal, o motorista perdeu o controle do veículo, que saiu da pista. Testemunhas contaram que o condutor foi socorrido com vida por uma equipe de resgate, que constatou a morte do menino no local. Os militares informaram que fizeram a sinalização da rodovia para evitar outros acidentes e aguardaram a chegada do Instituto Médico Legal (IML), que reconheceu o corpo da criança.

Conforme a PM-GO, os objetos pessoais da criança e do motorista e a retirada do carro ficaram sob responsabilidade de um parente das vítimas, que foi até o local do acidente. O nome do motorista não foi revelado e nem para qual hospital foi encaminhado, por isso, não foi possível buscar informações sobre o seu estado de saúde. O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO) foi procurado pelo g1, mas informou que não há registro de atendimento desse acidente. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) e com a Polícia Técnico-Científica de Goiás, para saber sobre atualizações do acidente. Além disso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) da região foi procurado para saber sobre o atendimento às vítimas, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A cerimônia de ordenação de novos sacerdotes da Igreja Episcopal Anglicana de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, foi especial: pela primeira vez, um diácono homossexual foi ordenado padre. Auderli Sidnei Schroeder, de 52 anos, atua em Caxias do Sul como diácono desde que chegou, a primeira das três ordenações da igreja, seguida pelo presbiterado, que inclui os padres, e episcopado, composto por quem se torna bispo. A Igreja Episcopal Anglicana permite a ordenação de mulheres e pessoas homossexuais como sacerdotes, além de permitir o casamento e o trabalho fora da igreja. “Passou um filme na minha cabeça, principalmente por estar dentro de uma igreja em que tenho liberdade de ser quem sou. Cristo usou a compaixão, nunca usou o julgamento”, diz o sacerdote. A Igreja Episcopal é um braço da Comunhão Anglicana. O anglicanismo surgiu na Inglaterra, quando o rei Henrique VIII buscou a anulação do próprio casamento, medida que foi recusada pelo papa. Esse episódio auxiliou no rompimento da coroa inglesa com o catolicismo.

No Brasil, a igreja começou a reunir fiéis em um momento posterior, sendo voltada a brasileiros mais especificamente em tempos mais recentes. Em uma assembleia realizada por bispos e clérigos das dioceses brasileiras, foi aprovado o primeiro casamento gay de São Paulo. Além do sacerdócio na Paróquia Anglicana da Virgem Maria, Schroeder trabalha como guia turístico, conforme o g1.

Desde que passou a atuar, tem uma bandeira com as cores da diversidade pendurada na entrada da igreja. Diz que, na paróquia, não sofreu preconceito dos fiéis. Mas relata que, durante sua trajetória, foi alvo de ataques. “Essa igreja é um espaço seguro para pessoas que, como eu, sofreram tanto. Ouvi que Deus condenava, matava, que eu iria para o inferno, que eu era sujo, imundo. Sempre foi muito doloroso ficar dentro do armário. Meu bispo sempre soube que eu era gay, nunca perguntou sobre o que eu fazia, nunca foi um escândalo”, diz o religioso. Em sua atuação religiosa, Schroeder explica que recebe todos igualmente, mas que, pela postura da Paróquia, costuma acolher fiéis vítimas de preconceito, como imigrantes, membros de religiões de matriz africana e mulheres vítimas de violência doméstica. “Todos somos criados à imagem e semelhança de Deus, e Deus, quando criou o homem e a mulher, disse ‘e tudo era muito bom’. O ser humano foi criado para ser muito bom”, resume.