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Uma morte após parto no Hospital Municipal Esaú Matos, no final do mês passado, tem sido alvo de questionamentos pelos serviços prestados pela unidade pública. Mãe do terceiro filho, Jaqueline Carvalho Costa Silva, de 35 anos, não resistiu e veio a óbito. Familiares registraram queixa no Distrito Integrado de Segurança Pública (DISEP) e pedem investigação com indícios de negligência médica. Na quarta-feira (5) o Blog do Anderson foi procurado pelo médico obstetra Ary Pires, diretor técnico operacional da Fundação de Saúde de Vitória da Conquista (FSVC) que administra o Hospital Esaú Matos. Na sonora que reproduzimos na íntegra, Ary explica o fato que comoveu milhares de conquistenses. “O que aconteceu foi que a paciente que já tinha tido dois partos normais, ela estava passando do tempo de nascer, já tinha ultrapassado as 41 semanas e foi internada para indução do parto. É um procedimento que é feiro seguindo normas que se faz a medicação, que amolece o colo e depois ela passa a ter as contrações. A paciente evoluiu para um parto normal, a criança nasceu muito bem só que a paciente não teve a contração do útero depois que retirou a placenta. Então foi feita medicação, todos os tipos de medicação que existe hoje no mercado para situação foi utilizada, infelizmente o útero não contraiu. O colega encaminhou a paciente para o Centro Cirúrgico e durante o preparo para fazer a anestesia ela teve uma parada cardíaca e não voltou”, comentou. Ouça a seguir a entrevista na íntegra onde o médico também fala sobre os números do Esaú Matos.