Foto: Emanuel Nem Moraes/Secom PMVC
O Dia do Artista Plástico, celebrado no dia 8 de maio, costuma ser vivenciado de forma mais autêntica por quem está ciente da relevância desse profissional. E ninguém melhor para atestar essa relevância do que alguém que esteve envolvida com arte durante toda a vida, como a artista plástica Marisa Correia. Aos 72 anos, Marisa ainda vive uma relação de intensa proximidade com a arte. Isso ocorre desde 1960, quando ela se mudou para Salvador, após ter sido aprovada no vestibular para o curso de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Hoje, ela revê sua trajetória, nesse contexto, com serenidade. “Eu e a arte temos uma relação de mãe e filha. Neste caso, a filha sou eu. Mas uma filha bem maternal”, diverte-se, falando do apelido que lhe foi dado pelo colega Date Sena: “A mãe das artes plásticas de Vitória da Conquista”. O epíteto não é gratuito, visto que ela foi uma das responsáveis, na década de 70, por criar um mercado para as artes plásticas na cidade. A história começou em 1973. Três anos após retornar de Salvador, Marisa abriu o Ateliê Iniciação Artística, onde ensinava técnicas, como pintura a óleo, aquarela, bico de pena. Por lá passaram nomes hoje relevantes nas artes plásticas na cidade, como Romeu Ferreira, Adele Oliveira e Orlando Celino. Esses mesmos alunos, posteriormente, vieram a expor suas obras na Galeria Geraldo Rocha, fundada por Marisa em 1978.