César Borges só não estará na chapa do governador Jaques Wagner se não quiser.
Em conversas com aliados, Wagner tem reafirmado que essa é a sua disposição, apesar das notórias reações de alguns segmentos do PT. E César, o que acha? – Imagino que o governador Jaques Wagner, até pelo cargo que ocupa, é também o líder maior do seu partido, o PT.
César admite que tem conversado com Wagner. No caso de uma aliança com o governo, pondera dois aspectos a resolver:
1 – Gostaria de ter conforto onde estiver.
2 – Quer uma coligação nas eleições proporcionais que contemple os deputados do seu partido, o PR (o famoso chapão).
Entenda-se por ‘conforto’ tranquilidade.
César não diz, mas está implícito, que teme enfrentar hostilidades dos seus possíveis neoaliados, ou mesmo o boicote.
Admite que também conversa com Geddel (sempre a alertá-lo que o pretendido conforto, com o PT, ele jamais terá) e com Paulo Souto. Em síntese, César está num dilema.