A Operação Carne Fraca, que teve a sua segunda fase deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (1) para desarticular um suposto esquema criminoso envolvendo fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio acusados de adulterar a qualidade da carne e de seus derivados, trouxe muitos prejuízos para o setor em todo o Brasil. Instalado em Vitória da Conquista, os rumos do Confrigo Frigorífico estão em outro horizonte, no entanto as ações federais trouxeram impactos momentâneos. “Ainda está em ajustes. Depois da Carne Fraca e agora esse problema com a JBS, mas as empresas sérias estão conseguindo crescer e avançar. O consumo já normalizou, as pessoas já perceberam que as indústrias têm qualidade e produto é seguro e agora a gente quebre essa outra barreira de provar que existem empresas sérias no mercado e é o que estamos trabalhando”, afirmou o empresário Alber Rezende ao BLOG DO ANDERSON. De acordo com o diretor da Confrigo, somente em Vitória da Conquista são abatidos trezentos gados por dia. “Nós abatemos em média trezentos bois por dia. Essa média vem se mantendo, não houve queda. O frigorifico Sudoeste em Itapetinga, que também é de nossa empresa, também está crescendo em torno de 250 cabeças por dia”, afirmou. Além de bovinos, a Confrigo também tem abatido suínos. “Está bem consolidado, a população já sabe que a carne de suíno que tem hoje nas feiras são todas inspecionadas e de qualidade”, complementou. Localizada na às margens da BR-116 Sul, perímetro urbano de Vitória da Conquista, a Confrigo possui selos que permite comercializar seus produtos em toro o território brasileiro.
