Politica Conquistense

Mobilizados há uma semana, calçadistas lotados no Grupo Dass, fecharam os dois sentidos do Anel Viário da BR-116, em Vitória da Conquista, em protestos pelas péssimas condições de trabalho além de buscarem melhorias salariais. Diretores do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias e Empresas de Calçados (SINDICAL), denunciam também a qualidade da alimentação, período de férias, falta de cestas básicas e o assédio moral dos dirigentes das empresas, que por muitas vezes lançam palavras humilhantes aos trabalhadores. Apesar de rechaçarem a classe política, que de quatro em quatro anos se aglomera nas portas da fábrica em busca de votos, o vereador Arlindo Santos Rebouças (PROS) apareceu e discursou em apoio ao movimento.

De acordo com a Dass, “desde o ano de 2004, vem mantendo compromisso com a comunidade de Vitória da Conquista. Atualmente conta com mais de mil e setecentos colaboradores diretos, além de originar empregos indiretos e receitas para a economia da região. Por meio desta mensagem, vem a público prestar alguns esclarecimentos em face da atividade sindical em frente aos portões da fábrica iniciada no dia de hoje. Entendemos que a reação dos representantes sindicais, nesse momento, possui uma carga de precipitação e a intenção de apropriar-se de um assunto que a empresa já vinha tratando e sempre resolveu em perfeita harmonia com o conjunto dos seus colaboradores. Com o advento do período das férias coletivas, tivemos nos últimos dias explicando aos nossos colaboradores os diferentes impactos em seus ganhos mediante as diferentes possibilidades de desdobramento ou concentração do período de férias de cada um…A Dass reforça que atua de forma transparente e compatível com a legislação vigente, alcançando aos seus colaboradores benefícios como Refeitório, Atendimento Médico Clínico e de Especialistas, Seguro contra Acidentes Pessoais, Ginástica Laboral, Campanhas de Prevenção e o fornecimento de equipamentos de proteção que objetivam garantir a saúde e segurança dos trabalhadores”. As Polícias Militar e Rodoviária Federal acompanharam o evento que bloqueou a rodovia por quase duas horas, causando filas de mais de 3 quilômetros.