Por Marcelino Galo
O debate envolvendo a criação da Região Metropolitana de Vitória da Conquista é necessário para esclarecer alguns pontos e combater o oportunismo. O fenômeno da concentração urbana, atualmente encontra-se em seu ápice, com nefastas consequências. Essa realidade leva-nos a refletir sobre a necessidade de garantia de combinar crescimento econômico coexistente com um desenvolvimento que respeite, também, a dignidade do ser humano.
A nossa defesa é do equilíbrio entre esses fatores, uma vez que o desenvolvimento promovido sem redistribuição das riquezas, inclusive a do solo e seus agregados urbanos, repercutirá direta e negativamente na qualidade de vida dos moradores dos centros urbanizados, como já é verificado atualmente.
Vitória da Conquista possui mais de 318 mil habitantes, o que a torna a terceira maior cidade do estado e do interior do Nordeste – juntamente com Caruaru (excetuando-se as regiões metropolitanas). Possui um dos Produtos Internos Brutos (PIBs) que mais crescem no interior do Brasil, sendo destacada mais de uma vez, por revistas especializadas como cidade boa para investimentos. É, na verdade, a capital regional de uma área que abrange aproximadamente 70 municípios na Bahia, além de 16 cidades do norte de Minas Gerais.