Arthur Guimarães e Renata Galf | Folha de S. Paulo
O Município de Trabiju, no interior de São Paulo, teve duas eleições para prefeito em sequência, em 2020 e outra em 2021. Isso porque o candidato que foi para a urna e venceu na primeira delas não preenchia os requisitos para ser candidato, como entendeu a Justiça Eleitoral. A decisão final, entretanto, só foi dada após ele ter sido eleito, e com isso foi necessário realizar uma nova eleição. Neste ano, em que total de candidatos concorrendo caiu, ficando em pouco mais de 463 mil, dados coletados a cinco dias do pleito mostram que mais de 6.000 candidatos tiveram o registro de candidatura indeferido ou deferido, mas ainda tinham prazo para recorrer ou aguardavam julgamento de recurso. Dados disponíveis de 2020, de cinco dias antes do primeiro turno, apontavam pouco mais de 13 mil candidatos, dos mais de 557 mil postulantes naquele pleito, que ainda não tinham tido uma decisão final quando a se poderiam concorrer aos cargos de prefeito, vice-prefeito ou vereador. Especialistas afirmam que o prazo de pouco mais de cinco semanas entre a data-limite para registro de candidatura —em 15 de agosto— e a eleição representa um desafio para que todos os registros sejam julgados de forma definitiva a tempo. “É um período muito curto, não por preguiça do juiz, mas pelos prazos”, diz o advogado Henrique Neves. Confira a íntegra da reporatem da Folha de S. Paulo.