Pelo menos até o final do Inverno, estação mais fria que vigora entre os dias 21 de junho e 22 de setembro, as aeronaves terão dificuldades para pousos e decolagens em Vitória da Conquista. Esse problema acontece não só pela falta de equipamentos no Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo, mas também devido ao mau tempo aliado as condições geográficas da Capital do Sudoeste Baiano que está localizada numa altitude a 932 metros acima do nível do mar. Na última semana o BLOG DO ANDERSON mostrou os transtornos vivenciado por passageiros que tiveram que seguir de ônibus até Salvador. Cumprindo agenda em Vitória da Conquista, o comandante José Luiz Felício Filho, presidente da Passaredo Linhas Aéreas, disse ao BLOG DO ANDERSON sobre esses transtornos que se repetem com frequência. “De fato é uma situação que estamos com praticamente 100% de umidade relativa do ar, temperatura abaixou, teto abaixou, há certos momentos aqui com 100, 200 pés, aí também nem com ILS [Sistema de Pouso por Instrumentos]. Então são os transtornos que às vezes acabam acontecendo e temos que lidar com isso tentar administrar da melhor maneira possível para minimizar os impactos dos nossos passageiros”, comentou na noite desta quarta-feira (16). De acordo com o comodante José Luiz Felício Filho, o Aeroporto Glauber Rocha, que deve iniciar as operações ainda neste ano, também vai registrar esses transtornos atuais. “Vai, vai acontecer, porque aqui, tudo bem a gente está mais próximo a Serra [do Piripiri], no Centro da Cidade, mas o outro aeroporto não está isento a esse tipo de condição”, completou. Na Capital do Sudoeste Baiano, Felício Filho laçou o voo direto da Passaredo ligando Vitória da Conquista a Brasília, que começa a vigorar no próximo dia 3 de junho.
