O vereador João Alves (PTC), popular Nino, usou a tribuna na sessão desta segunda-feira (20) para denunciar seu colega, o presidente da Casa, Joaquim Moreno (DEM) pelo que ele considerou uma ameaça velada de morte. Nini renunciou ao cargo de segundo secretário do Legislativo e, ao ser indagado sobre sua decisão, afirmou que não concordava com algumas atitudes da mesa diretora, citando como exemplo o não-ressarcimento das diárias que, segundo ele, é um direito dos vereadores. Ainda segundo Nino, a saída se dera em função da suposta ameaça feita por Joaquim Moreno que, ao saber que ele poderia levar o caso ao Ministério Público, teria dito: “Se eu perder o mandato, você vai me pagar de qualquer jeito”. O vereador tomou a assertiva como ameaça e declarou na Tribuna da Câmara: “Isso é uma ameaça, eu quero que o senhor diretor deixe registrado em ata porque, se amanhã ou depois eu amanhecer morto aí, foi Joaquim Moreno. Ele me ameaçou, […] já falei com minha família, se eu amanhecer morto, foi ele quem me ameaçou”. Na mesma sessão, Joaquim Moreno afirmou que o colega de bancada interpretou mal sua declaração e que jamais teria feito qualquer ameaça. “Eu pensei em nosso mandato: se eu perdesse o meu mandato, depois nós acertávamos, porque ele poderia perder o mandato também. Não foi em vida. Se eu pensasse em ameaçar o colega em vida, eu não diria a ninguém”. Ele aproveitou para dizer que o arrombamento da porta da Câmara de Vereadores teria sido autoria de Nino, no afã de acertá-lo com “uma pesada”. Joaquim finalizou afirmando que Nino teria que provar que ele o ameaçou. Com informações da Liberdade FM Poções.