As prisões da agente de tributos Cácia Maria Viana Santos; dos empresários Isaac Luís Pereira Dias, Breno Macedo Santos, Jorge Ferreira de Almeida, Edilson Brito Ferreira, Marco Alan de Araújo Meireles e James Dean Carvalho Santana e de 9 policiais militares acusados de formação de quadrilha não encerra em Vitória da Conquista a Operação Caracará.
Novas provas contra os acusados, principalmente documentos fiscais, ainda estão sendo procuradas nas empresas de fachada criadas especialmente para burlar o fisco estadual.
As atividades ilícitas do grupo de empresários atacadistas e donos de supermercados em Conquista iam desde aquisição fraudulenta de bebidas quentes, material de construção e miudezas até aves congeladas, farinha de trigo e açúcar. As perdas por ano aos cofres públicos, há mais de quatro anos, são estimadas em R$ 320 milhões, o equivalente a R$ 27 milhões por mês.
Para tentar amenizar a perda, o Ministério Público Estadual solicitou – e teve deferido pela Justiça – o sequestro de bens dos acusados, incluindo 136 caminhões e dez imóveis, além do bloqueio da conta bancária de 12 envolvidos.
Os empresários e a agente de tributos foram ouvidos por delegados da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap) no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) e encaminhados ao presídio regional Nilton Gonçalves. As informações são do A Tarde.