É melhor prevenir do que remediar

Por José Nunes Neto

A prefeitura de Vitória da Conquista vem nos últimos meses articulando a criação de uma fundação para gerenciar o Hospital Esaú Matos. Na verdade essa é uma forma marota que ela encontrou para privatizar o hospital. A argumentação dos defensores da privatização é muito frágil: eles alegam que a burocracia atrapalha a administração do hospital. Eles se esquecem porém que a prefeitura, o governo do estado e o governo federal são administrados pelo PT, ou seja, é o próprio PT que estaria burocratizando a administração. Esta semana durante a Conferência Municipal de Saúde realizada no Centro de Cultura o Secretário Estadual de Saúde, Jorge Solla, admitiu haver problemas insolúveis na saúde pública. Ora, se o próprio secretário diz que não consegue resolver os problemas quem vai resolvê-los? Isso na minha terra (que também é a terra da esposa dele) é assinar um atestado de incompetência. Ele deveria ter aproveitado o evento e ter pedido demissão do cargo. Poderia também aconselhar o governador Jaques Wagner a renunciar ao cargo, ele também assina um atestado de incompetência a cada investimento que deixa de vir para a Bahia e vai para Pernambuco. Sem falar no crescimento vertiginoso da violência em seu governo.

Dividir a Bahia só será possível se for em três

Por José Maria Caires

O deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA), apresentou um projeto que pretende dividir a Bahia em dois Estados – Bahia e São Francisco. Na década de 80, um movimento separatista também reivindicava o desmembramento do Estado em dois. Na época, como forma de combater o projeto,  Duda Mendonça criou um campanha chamada “A Bahia Ninguém Divide”, da qual participou a cantora Maria Bethânia. Da forma que o projeto está sendo apresentado, dificilmente ele terá sucesso no plebiscito, no entanto, se o projeto fosse dividir o Estado em três aumentaria as chances de sucesso. A proposta é a seguinte: BAHIA, SÃO FRANCISCO e VITORIA DA CONQUISTA, esta reuniria a região de que converge para esta cidade que escoa naturalmente, pra cá onde já é considerada a capital do Sudoeste e Chapada Diamantina e não têm antagonistas.

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A Tarde destaca artigo do prefeito Guilherme

O Jornal A Tarde publicou na última sexta-feira (24), um artigo do prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes (PT). No artigo, intitulado “Novo desenvolvimento e o caso de Vitória da Conquista”, o prefeito destaca o resultado de um estudo recente realizado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). O estudo do Ipea comprova que os investimentos com maior retorno para o crescimento do PIB no Brasil são aqueles feitos em educação, saúde, aumento do salário mínimo e assistência social, especialmente no Bolsa Família. Ao analisar os resultados da pesquisa, Menezes mostra que o foi comprovado cientificamente pelo estudo já era colocado em prática há 14 anos em Vitória da Conquista. Desde 97, as políticas públicas no município são construídas com base na visão de que desenvolvimento é, sobretudo, o desenvolvimento das pessoas e essa percepção tem transformado Vitória da Conquista num modelo de desenvolvimento econômico e social para todo o país.

Dia do Trabalho e o partido da contradição

           *Por Frederico Cabala

Creio que o grande dilema enfrentado pelo segundo partido de maior força no Brasil, o Partido dos Trabalhadores, seja a ausência de um diálogo com seu passado, eufemismo que pode ser traduzido em incoerência e desrespeito com o próprio trajeto histórico. O PT é filho das greves fabris e carrega no nome a causa trabalhista. Mas, como advertiu Chico Buarque, em A Banda: “para o meu desencanto o que era doce acabou”. O Partido que outrora chamava atenção pelas paralisações generalizadas e pelo movimento sindical é o mesmo que, atualmente, corta salários e proíbe reivindicações quando professores de universidades estaduais legitimamente decidem se manifestar em face das determinações do governo. Tal atitude, que contraria o preceito constitucional (artigo 37, VII, da CF/88) e combate o direito fundamental do salário, remete a tempos que a Bahia não gostaria de reprisar. Diferentemente do despersonalizado PT, o 1° de Maio de 2011 nada deve diferir do seu ponto de partida, registrado no mesmo dia do ano de 1886, ocasião em que a voz dos trabalhadores pôde ser ouvida e atendida a partir das reivindicações ocorridas no centro urbano industrial de Chicago. O 1° de Maio de agora deve ser pautado nos assalariados que, mesmo sem salários, não se rendem e não se cansam de gritar em nome da dignidade da categoria.  

 Frederico Cabala é estudante de jornalismo. [email protected]

Opinião: Além dos movimentos

Por Alberto Marlon

Um breve relato e algumas considerações. Em 2004, um grupo de estudantes, com apoio indireto de alguns professores, reuniram-se em um local fora da universidade. A pauta era: assistência estudantil, especificamente a carência de uma residência universitária no campus da Uesb de Vitória da Conquista. Deliberou-se pela ocupação de um módulo inacabado. Tal construção destinava-se às instalações da rádio e TV Uesb. Seguiram-se outras reuniões – em segredo – e, no dia combinado, uma verdadeira tropa, armada de barracas, colchonetes e comida, desembarcaram na Uesb e se instalaram no prédio abandonado. A partir daí a mobilização era diária, com assembléias dentro do campus, almoço coletivo na sala da reitoria, panfletagem e visitas às salas de aula. Os dias se passaram e  houve reações, especificamente por parte do pessoal administrativo e de uma parcela da comunidade discente.  A oposição ao movimento publicou panfletos – alguns de cunho preconceituoso e sensacionalistas -, comentava-se que na ocupação só tinha um bando de desocupados, “putas e maconheiros” segundo os mais incisivos, e houve uma tentativa de desocupação forçada, através de seguranças da Uesb, do módulo onde estavam acampados os estudantes. Descobriu-se até um “espião”, a serviço da oposição, morando entre os ocupantes.

Movimento estudantil com requintes da ditadura

Por aluna da Uesb

Funciona assim: de tempos em tempos alguns estudantes da UESB reúnem-se em nome do Movimento Estudantil. Cobram melhorias na educação, na alimentação, no transporte, na moradia… Até ai o Movimento é legítimo, comprometido com a comunidade acadêmica e digno de respeito. Dois ou três meses depois o Movimento estudantil volta a hibernar e as coisas voltam ao “normal”.

Informe sobre as mobilizaçõ​es dos alunos da UESB

Foto: Blog do Anderson

Por Movimento Estudantil da UESB

Em 09 de fevereiro deste ano, o Governo da Bahia editou o decreto 12.583/11 e, pouco tempo após, a Portaria 001 que o regulamenta. Cortando verbas para as empresas públicas, o decreto impede a contratação de professores substitutos (impedindo a saída dos professores para qualificação) e a mudança de regime de trabalho de professores para Dedicação Exclusiva (diminuindo a disponibilidade de professores para a pesquisa e extensão).

A Roda de Conversa e a política de boa governança

*Ricardo Marques

A gestão pública moderna caracteriza-se por um modelo de administração gerencial pautado pela crescente participação popular, através de mecanismos criados para garantir que os grupos sociais possam construir essas políticas públicas juntamente com os poderes executivos e legislativos. Um dos grandes gargalos desse processo é o desinteresse da população, em geral, por conta de uma mídia que insiste em nivelar por baixo as instituições políticas do país e seus representantes. Esse modelo de informação, longe de educar e conscientizar os cidadãos, faz, na verdade, com que estes se afastem ou criem resistências insuperáveis que vão do desinteresse à ojeriza do processo político. A posição de alguns cidadãos de não querer se envolver é uma posição política ou de despolitização, que faz com que pessoas cujos interesses estão longe de ser o de construir um modelo de democracia participativa.

Prefeitura e Câmara unidas por uma cidade melhor

Por Jânio Freitas 

O resultado da reunião histórica dos vereadores com o prefeito Guilherme Menezes na sexta-feira (3) é o favorecimento da cidade, a união dos poderes executivo e legislativo vai beneficiar a política do ganha-ganha. Os Vereadores e o Prefeito estabeleceram um pacto que vai permitir aos vereadores indicar emendas ao orçamento do Município, pacto esse que poderá ser transformado em lei municipal mais adiante. Portanto, é um momento único na história da política conquistense, digno de parabéns a todos os Vereadores e ao Prefeito Guilherme Menezes, garantindo pontos extras para o Presidente da Câmara, Gildásio Silveira pela perseverança na luta por um diálogo mais efetivo entre os dois poderes. Na realidade, o presidente da Câmara desde 2009, já vinha articulando essa idéia com o prefeito, culminando com essa perspectiva de prática continuada, que certamente vai favorecer a população de nossa cidade.

Tia Celina Assis Cordeiro, uma vida dedicada A SER

Paulo Ludovico é professor da Fainor

Se  aqui estivesse, a querida Professora Celina de Assis Cordeiro estaria completando 100 anos de idade. Um centenário bem vivido, permita-me, doravante, utilizar dessa licença poética. Certa vez, alguém disse (ou teria escrito) que um artista, através de suas obras, vive para sempre, nunca morre. Aqui, copiando esse dizer, afirmo que a querida Tia Celina (eu a tratava assim) ACABA de completar 100 anos, pois ela viverá, para sempre, através de suas aulas (a obra prima de sua vida) na lembrança de seus ex-alunos (entre os quais me incluo), de sua família e, também, na lembrança de seus amigos.  Ao externar esses meus dizeres, fico pensando o que é completar 100 anos de existência. 100, 96, 60 ou 30 anos, sejam quantos forem, só valem a pena se, ao olhar pra trás, valorizou-se mais o ser do que ter.  Minha mãe (Dalva |Flores), de saudosa memória, dizia que “só vale a pena viver se a vida for gasta em benefício do outro”. Um exemplo desse pensamento foi a passagem de Tia Celina nesse plano da existência humana. E ela foi esse verbo SER, no mais escondido de seu significado. Foi em cada gesto de seu viver. Foi quando falou, quando sorriu e até mesmo quando se calou. Foi e continua sendo, na vida de cada um de seus filhos (Cláudio Cordeiro, Maria Luíza, Eduardo e Maria Inês). Continua sendo, na memória de sua família, de seus alunos e de seus amigos. lgumas pessoas deixam rastos de luz por onde passam. Tia Celina foi uma dessas pessoas. Fisicamente pequenina, ela deixou essa luminosidade de tamanho, diriam os matemáticos, inversamente proporcional ao de sua estatura. São ensinamentos que direcionam a vida de muitos. Direcionam a vida de seus filhos, tenho certeza e, também, as vidas de tantos quantos tiveram o privilégio do seu convívio. Tive a extrema honra de estar entre eles. Tia Celina, em nome de muitos lhe digo:

Muito obrigado!

Que Deus lhe devolva a luminosidade do que foi a sua existência!         

Meu ouvido não é penico

Por Francisco Silva Filho

E o seu, é? – Com esse sentimento de repulsa que ora toma conta de uma imensa maioria da população brasileira, é que o eleitor tem se posicionado de maneira irrevogável a que não se possa proporcionar um segundo turno nessa conturbada eleição presidencial e de governadores. Os candidatos ou determinado candidato ajudados pela imprensa que não esconde a sua intolerância em relação ao governo brasileiro, têm, sistematicamente desrespeitado o eleitor, o ouvinte ou telespectador com chuvas de denúncias objetivamente de cunho eleitoreiros.

Neste Brasil pós-ditatorial, e de uma nova democracia, temos experimentado desde o governo Collor um abuso daquilo que entendem como exercício da democracia. O denuncismo tem sido o carro chefe de uma estrutura voltada para os palanques eleitorais daqueles que não têm qualquer projeto de governo; o desrespeito desses candidatos ou candidato passa até pela subestimação da inteligência do eleitor. Acreditam que as suas denúncias às vésperas das eleições possam mudar o conceito que o eleitor tem a respeito do seu candidato.

Segure em minha mão

Por Edvaldo Paulo de Araujo

Outro dia, sentado num banco de jardim, apreciava com gosto aquele momento singular. A água que jorrava da fonte, os pássaros e seus diversificados cantos, os peixes que vinham na superfície buscar as pipocas jogadas pelas crianças, o vento frio do inverno de minha terra que balançava os pequenos galhos, derrubando as folhas secas, o carro que passava a caminho do seu destino…

Neste dia dois fatos me chamaram por demais a minha atenção e me levou a meditar. A noite recordei desses fatos e a mensagem do mestre Eckart Tolle em o poder do agora, onde ele diz, que devemos deixar longe os pensamentos e prestar mais atenção ao que nos rodeia. Uma garotinha ao atravessar um caminho no jardim da praça das borboletas (vou sempre chama-la assim!!!) ao pisar em um dos blocos do piso,para ver os peixinhos, disse a sua mãe “mamãe não solte a minha mão” mostrando assim a mais bela e profunda confiança na sua querida mãe.O outro acontecimento foi quando um jovem conduzia um velhinho, com certa dificuldade no andar, o carinho, cuidado e afeição com que ele o conduzia era absolutamente perceptível.Ao perceber o meu olhar, dirigiu o seu em minha direção  e não pude evitar o comentário,  disse;”cuide dele direitinho pois gostaria de ter tido a oportunidade com meu pai, que foi embora…”.

Bananas estragadas

Por Edvaldo Paulo de Araújo

Outro dia ia em direção ao fórum, passava pela rua que vai da Siqueira Campos a Praça Rotary clube,em Vitória da Conquista-Ba, onde moro, um homem me chamou atenção.Primeiro pelo estado triste e deplorável completo do seu estado, roupas imundas e a mais completa sujeira.A impressão que dava era de que devia ter muito tempo que não tomava um banho e o pior com um pacote de bananas estragadas, que remexia e tentava comer.

Parei de uma certa distancia e fiquei observando a todos que passavam e seus mais variados comportamentos e o principal era o de virar o rosto e seguir o seu caminho. Durante o tempo que fiquei observando vi pessoas das mais variadas religiões e o que mais me chamou atenção, foi um moço ainda jovem com um volume da bíblia debaixo dos braços,caminhava orgulhosamente, como que ostentando um troféu, passou,olhou e seguiu em frente como se algo normal, natural fosse aquele pobre homem naquela situação.

O dia do Bancário

Por Benjamin Nunes Pereira

O dia 28 de agosto é o dia do bancário, então os bancários de todo o país estarão relembrando a data, que surgiu no calendário por meio de uma grande luta travada, quando em uma assembléia histórica realizada em 28 de agosto de 1951 há cinquenta e nove anos com uma maioria expressiva da categoria, o sindicato de São Paulo decretou greve por considerar o percentual oferecido na época uma bagatela. Os bancários foram à luta na busca de reivindicações e um reajuste de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço.

Bem antes da greve, várias foram as tentativas de negociações com os banqueiros que não acataram, pressionando para que houvesse conciliação no Tribunal Regional do Trabalho. Os bancários não aceitaram o dissídio coletivo e fizeram uma paralisação simbólica de um minuto nas agências de São Paulo no dia 12 de julho de 1951 e outra de três minutos em 02 de agosto do mesmo ano. Ficou evidente a dificuldade de unificar nacionalmente o movimento, pois em quase todos os sindicatos da categoria era marcante a presença de ex-interventores. A contraproposta dos banqueiros foi ridícula: além de excluir o salário profissional e o adicional por tempo de serviço, o reajuste seria baseado nos índices oficiais do custo de vida.

A fita amarela

Por Edvaldo Paulo de Araújo

Ano 1960 morava em Potenza, Itália. Na nossa cidade os jovens ambiciosos partiam cedo em busca de melhores dias para si e sua família. De há muito sonhava com essa possibilidade, só não o fazendo por amor a uma ragassa amada,minha primeira namorada e primeiro amoré, Nina Chiarelli e deixar minha querida e amada mãe. Já não tinha o meu papa, que se fora cedo para o outro lado da vida, deixando-me ainda pequeno e fui criado pela mina mama. .Minha madre sempre me apóia e dizia vá “filho mio”,não se preocupe comigo, em busca de dias melhores para tu e tua família que virá,sabes que aqui não terás muita chance e dizem no Brasil, tem muita fartura e todos que para lá partem se enriquecem.Tinhas alguns patrícios nos Estados unidos e também no Brasil, que era o país que mais me atraia.

O desafeto de Wagner…

Emmerson José

O governador Jaques Wagner (PT) não esconde de ninguém que, apesar das divergências políticas com Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB), seu único desafeto nestas eleições é o candidato do Psol ao Palácio de Ondina, Marcos Mendes. Acostumado a manter-se frio mesmo em momentos de crise, o petista ficou irritado com os ataques do adversário no debate da Band, transmitido na noite de quinta-feira. Durante o intervalo doembate televisivo, com os microfones desligados, Wagner dirigiu palavras nada amistosas a Mendes. Classificou como “coisa de moleque” o episódio em que o socialistaofereceu a ele uma amostra de água, dizendo ter sido contaminada por urânio de Caetité, no Sudoeste baiano.

Futuro-presente do Estado da Bahia

 Por Geraldo Reis

Nesse momento de disputa eleitoral, o processo será bem mais pedagógico se os projetos para o estado, além de focalizarem as necessidades imediatas da população, refletirem também sobre temas estruturantes para o futuro do nosso estado. Só assim poderemos compreender melhor as limitações do padrão de desenvolvimento implementado nas últimas décadas, e as possibilidades descortinadas na atualidade, mas que só serão bem aproveitadas se tivermos clareza da direcionalidade que queremos imprimir para uma Bahia do século XXI.

Os grandes traços do desenvolvimento da Bahia nas últimas décadas são bastante conhecidos, desde o debate sobre o enigma baiano, a opção pela industrialização de bens intermediários, a tese do desenvolvimento exógeno e espasmódico, a constatação da concentração espacial e setorial da economia, com pontos dinâmicos nos extremos do território, aos limites da guerra fiscal.

Raio X das Eleições

Diêgo Gomes

As eleições 2010 começa hoje. Não, não errei em relação a data. Pelo menos para a quase totalidade das candidaturas cujos representantes são de Vitória da Conquista.

Claro que a campanha de rua do vereador e candidato a deputado estadual, Jean Fabrício (PCdoB) iniciou em 06 de julho e há 15 dias fez o lançamento de sua campanha em um clube da cidade.

Já a dobradinha de Waldenor (PT) e Zé Raimundo (PT) começou os trabalhos no meio do mês passado. Na última quinta (29), inauguraram o comitê. Antes participaram de um evento com o candidato a reeleição Jaques Wagner (PT)

Os outros, todos os outros, iniciaram tímidos a campanha. Herzem Gusmão (PMDB), candidato a deputado federal, preferiu fazer o corpo a corpo em pontos espeíficos e divulgar uma carta aberta sobre o porque de sua candidatura. Natan e Lanteney, ambos do PMDB e candidatos a deputado estadual, tiveram um início diferente. Enquanto o primeiro decidiu dobrar com Herzem Gusmão, inclusive com uma música que cita os dois, o segundo não mostrou para que candidatou ainda.

A vez do eleitor escalar o time

Alberto Marlon

Sexta feira, 2 de julho. Seria mais um dia qualquer se não fosse dia de jogo da seleção de futebol brasileira. Em campo, Brasil e Holanda, pelas quartas de final. Contrariando a maioria, eu estava em trânsito, esperando um coletivo pra ir assistir os canarinhos na casa de um colega. Esperava no ponto enquanto se aproximava a hora do jogo. Uma moça, que passava de bicicleta, chamou-me a atençao: ei, se você está esperando o ônibus pode desistir, eles não estão parando na hora do jogo do Brasil. Com o aviso da moçoila, saí de minha ingenuidade: Por Garrincha! Até o transporte público pára em jogos da seleção pentacampeã. Tudo fechado, apenas os sons das irritantes vuvuzelas aqui e acolá.