Por Edvaldo Paulo de Araujo
Outro dia, sentado num banco de jardim, apreciava com gosto aquele momento singular. A água que jorrava da fonte, os pássaros e seus diversificados cantos, os peixes que vinham na superfície buscar as pipocas jogadas pelas crianças, o vento frio do inverno de minha terra que balançava os pequenos galhos, derrubando as folhas secas, o carro que passava a caminho do seu destino…
Neste dia dois fatos me chamaram por demais a minha atenção e me levou a meditar. A noite recordei desses fatos e a mensagem do mestre Eckart Tolle em o poder do agora, onde ele diz, que devemos deixar longe os pensamentos e prestar mais atenção ao que nos rodeia. Uma garotinha ao atravessar um caminho no jardim da praça das borboletas (vou sempre chama-la assim!!!) ao pisar em um dos blocos do piso,para ver os peixinhos, disse a sua mãe “mamãe não solte a minha mão” mostrando assim a mais bela e profunda confiança na sua querida mãe.O outro acontecimento foi quando um jovem conduzia um velhinho, com certa dificuldade no andar, o carinho, cuidado e afeição com que ele o conduzia era absolutamente perceptível.Ao perceber o meu olhar, dirigiu o seu em minha direção e não pude evitar o comentário, disse;”cuide dele direitinho pois gostaria de ter tido a oportunidade com meu pai, que foi embora…”.