Por Paulo Ludovico
Essa, dizem, aconteceu com “seu” Jovelino, homem de muitas posses e bastante conhecidoem Conquista. Elefoi pecuarista, com grande quantidade de terras na região de Itambé. A fazenda do homem era “um mundo véi de terra”, dizia um “caboco”. Jovelino tinha mais boi no pasto do que Itambé tinha de gente. Pois a história é assim: Numa bela manhã qualquer de um dia qualquer, o “seu” Jovelino saiu pro costumeiro bate-papo, ali na Praça Barão do Rio Branco. Aliás, diga-se de passagem, muita coisa acontece em Conquista, justamente na Praça Barão do Rio Branco. Ali tem de tudo, se vende, se compra, se faz negócios. Na praça é contada a vida da cidade, se sabe do proceder de todos. Quem casou, quem largou, quem juntou, quem “inricou” e quem “quebrou”. Ali dá de tudo. Mas a Praça não é só isso, lá os velhos amigos se encontram pra falar de suas venturas, desventuras e, também, das aventuras. E quanto deu o café? A arroba do boi gordo, como está? Tem também aquele que fala dos casos amorosos da noite anterior. Um amigo conta que em companhia de uma mulher, “cobiçadísima” pela turma do mal, ouvira dela o seguinte, já num avançado bate papo “motelesco”: