Ao meio dia desta terça-feira (23) o BLOG DO ANDERSON conversou com Onildo Pereira de Oliveira Filho, bioquímico com longa experiência, sobre a Pandemia da COVID-19 em Vitória da Conquista. Acompanhado os dados gerados pela Secretaria Municipal de Saúde, Doutor Onildo Oliveira parabeniza a gestão pelos resultados. “Em Vitória da Conquista a Pandemia está relativamente bem controlada. Se houve um fechamento, que eu acredito que foi no momento certo, e o mais importante de tudo foi não ter deixado a curva atingir um pico aonde as empresas de saúde não conseguiriam absolver aqueles pacientes.
Isso deu um tempo aos hospitais se estruturarem e hoje nós estamos com a curva relativamente controlada e essa abertura que está tendo gradual está permitindo que a curva não exploda”, avaliou.
Sobre a Ação Civil Pública do Ministério Público do Estado da Bahia que tramita na 1ª Vara da Fazenda Pública de Vitória da Conquista que busca em caráter de urgência a “suspensão do funcionamento do Comércio e outras atividades econômicas não essenciais e templos religiosos, como medida de contenção à propagação do Coronavírus em Vitória da Conquista”, Doutor Onildo a princípio classifica como absurdo, caso não tenha embasamento científico. Na reportagem que o BLOG DO ANDERSON reproduz na íntegra vem com detalhes para esse momento de formação de opiniões para o retorno da normalidade econômica e social em Vitória da Conquista.
Segundo o presidente da associação, José Roberto Graiche Júnior, os descontos nos aluguéis variaram entre 10% e 50%, por períodos de aproximadamente três meses. Segundo ele, em 90% dos acordos, os valores foram reduzidos apenas temporariamente e deverão ser repostos em parcelas nos próximos meses. Apenas 10% foram reduções sem retorno. Esse processo de acerto entre os moradores dos imóveis e os proprietários evitou, na avaliação de Graiche, um aumento expressivo da inadimplência, que permaneceu baixa, mesmo com a crise. “Inadimplência não aumentou, tendo em vista que houve essa composição entre os proprietários e inquilinos”, disse. Em média, antes da crise, os atrasos dos pagamentos de aluguel representavam 1,8% do total dos contratos de locação e ficaram, de acordo com ele, em 2,8% nos últimos dois meses. 
