
Jorge Maia
O homem, mais que a mulher, envelhece de modo rápido. A vida talhou a mulher para as maiores dores: cuidar dos filhos, dos idosos, cuidar da casa, enquanto o homem ia para a caça, para a guerra. Ás mulheres cabia esperar pela volta do companheiro e muitos retornavam sem vida ou se quer retornavam. Enfim toda a labuta da vida com as suas tormentas recaiam com mais vigor nos ombros das mulheres, o as levou a um preparo maior para enfrentar as durezas da vida, revigorando-as.
A vida moderna não mudou muito aquele quadro. A diferença é que a mulher além daquelas tarefas, agora, vai para o trabalho fora de casa, competindo com o homem, mas ajudando para aumentar a renda familiar. A diferença continua sendo em ser homem e ser mulher. O homem, mais racional, estabeleceu um código diferente, para atuar nas mais variadas esferas da sociedade; a mulher, usando às vezes, a lógica obliqua das emoções conduz de modo diferenciado os seus embates. Menos contidas, extravasam com as frustrações com as lágrimas, outras vezes com a ruptura de laços e comportamentos que fazem o homem recuar, inibindo uma reação da mesma intensidade.