Paulo Pires
Uma breve teoria sobre o erro
Os seres humanos são incríveis. E se tornam mais inacreditáveis quando opinam sobre coisas e fatos. Para exemplificar, tomemos apenas dois tipos: O otimista e o pessimista. Se colocarmos diante deles um copo de vidro com água pela metade teremos invariavelmente duas opiniões. O otimista dirá que o copo está quase cheio. O pessimista dá um muxoxo e diz peremptoriamente que o copo está quase vazio. Daí surge diferenças que abrangem não só aspectos quantitativos, mas dezenas de outras divergências que avançam em quase tudo que os envolve. Esses dois divergem em qualidade, cores, gostos, aptidões, opções e o diabo a quatro. O que ajuda a explicar isso? Um conjunto de fatores que se desenvolvem a partir do ambiente familiar, passando pelos relacionamentos sociais, formação cultural, educacional, idiossincrasias, filosofia, psicologia, até chegar a heranças atávicas, entre outros.