Os médicos da rede estadual de saúde decidiram após assembleia na noite desta segunda-feira (9) encerrar a greve iniciada no último dia 3. O atendimento já volta ao normal em hospitais e postos médicos, que só estavam recebendo casos de emergência, a partir desta terça. Apesar da decisão, os médicos mantém o estado de greve como maneira de pressionar o governo. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Médicos, Francisco Magalhães, a categoria volta ao trabalho mas dentro de 60 dias irá analisar se o governo está realmente cumprindo a pauta prometida – entre elas a implementação da Gratificação de Incentivo ao Desempenho (GIDE) de R$ 3.300 a partir de julho e estudos para a efetivação do Plano de Cargos e Salários. “Vamos cobrar isso”, diz Magalhães. Ainda segundo Magalhães, os médicos irão fazer um dossiê sobre o estado da saúde pública na Bahia. “Sempre que tem uma situação dessas (paralisação), o médico é colocado como culpado, mas queremos mostrar à socieadde a precariedade que estamos vivendo hoje”, diz. Segundo ele, a greve foi o último recurso dos médicos, pois o governo não queria discutir. “O governo fala que está tudo maravilho, eles não querem enxergar o problema”, diz. Informações do Correio.