Quatro policiais acusados de envolvimentos em uma séries de crimes e desaparecimentos em Vitória da Conquista voltaram a trabalhar, mas no setor administrativo da Polícia Militar. As informações são da TV Bahia.

Os policiais foram soltos esta semana – eles estavam presos no Batalhão da PM em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador. Eles e outros seis PMs são acusados de envolvimentos na onda de crimes que aconteceu na cidade no início deste ano – onze pessoas foram mortas e três adolescentes estão desaparecidos. O Ministério Público pediu a prisão deles em maio.

Os PMs foram soltos porque terminou o prazo da prisão temporária. O MP disse que não pediu uma prisão preventiva por falta de indícios, mas declarou que as diligências para resolver definitivamente o caso continuam. Os outros seis PMs envolvidos continuam presos em Lauro de Freitas. Quatro destes pediram a evocação da preventiva, mas o MP já se manifestou contrariamente a esta ação em nota oficial. As informações são do Correio.

Para os promotores de Justiça Beneval Santos Mutim e Guiomar Miranda Melo a concessão da liberdade aos policiais militares de Vitória da Conquista apontados como responsáveis pelo assassinato de Oséias Belas de Oliveira, em 28 de janeiro, representa risco à ordem pública.

Os promotores apresentaram pareceres à Justiça, opinando pelo indeferimento dos requerimentos formulados pelos policiais. Assim, os PMs Emerson Caires Novaes, Ronildo Vieira da Silva, Adailson Machado de Castro e Marcelo Carvalho Santos podem continuar presos mesmo após apresentarem pedidos de liberdade provisória e revogação da prisão preventiva decretada contra eles em maio.

Segundo nota do Ministério Público estadual, o alto grau de animosidade com que eles praticaram o crime demonstra a periculosidade deles, denotando que esses PMs podem criar obstáculos à aplicação da lei penal. No início desta semana, os soldados Cristiano Meira Santos, Dilsolan Meira Santos, Evandro Andrade Costa e Handerson Menezes Santos, que também estavam presos, foram soltos.

De acordo com os promotores de Justiça, eles saíram da prisão porque chegou ao fim o prazo da prisão temporária decretada contra eles. Segundo os promotores, o MP não solicitou a prisão preventiva destes PMs por falta de indícios que justificassem o pedido, mas as diligências continuam. As informações são do Correio.

Já estão em liberdade quatro dos dez policiais militares que foram presos, acusados de envolvimento na onda de violência em Vitória da Conquista, em janeiro deste ano. A prisão temporária deles venceu no domingo (4).

O Ministério Público diz que as investigações sobre a morte de 11 pessoas e o desaparecimento de três adolescentes continuam. Outros seis policiais militares acusados dos crimes estão presos no Batalhão da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. As informações são da TV Sudoeste.