Juscelino Souza, A Tarde
Uma equipe de policiais civis, militares e rodoviários varou a madrugada desta sexta-feira, 29, no Bairro Alto da Colina, periferia de Vitória da Conquista (509 km de Salvador) à procura do homem que matou com um tiro na nuca o policial militar Marcelo Márcio Lima Silva, 32 anos, por volta das 22h30 dessa quinta-feira.
Segundo um colega da vítima, também militar, ambos estavam em uma motocicleta particular, dirigindo-se até a casa de outro soldado, que mora no bairro. Os policiais não estavam fardados, nem a serviço. Quando chegaram à Rua 15 de Setembro, foram abordados por um grupo de homens armados.
O soldado que pilotava a motocicleta não soube informar se os bandidos queriam roubar o veículo ou se os teriam identificado como policiais. “Ele nos contou que seguiu em frente na via, para em seguida retornar e reagir, mas nesse momento um dos bandidos atirou e acertou a nuca de Marcelo”, relatou o subcomandante do 9º Batalhão PM, major Ricardo Medeiros.
Com o impacto, a vítima caiu sobre o colega e a moto ficou desgovernada. O piloto começou a reagir, disparando contra o grupo e chamou a atenção de uma viatura que estava em ronda pelo bairro. O soldado chegou a ser socorrido e levado ao Hospital São Vicente, mas não resistiu ao ferimento.
Prisões – Com apoio das polícias civil, rodoviária federal e Companhia de Ações Especiais e Gerais (Caesg), o cerco se fechou e a força-tarefa prendeu Isaac Rodrigues Morais, com papelotes de crack, na Rua Nova, Bairro Alto Maron, por volta das 2h; Marileudo Silva Chaves, foi detido com um revólver 38, na Rua Bruno Bacelar, por volta das 3h e Anderson Santos Silva, foi preso com 180 papelotes de crack, na Rua Duarte da Costa, poucos minutos depois, no mesmo bairro. Todos os detidos faziam parte do grupo que abordou os PMs, mas a polícia continua à procura do autor do disparo.
Os policiais também apreenderam outras duas armas, de mesmo calibre ao que era portado por Marileudo; 45 projéteis para pistola 380 e quatro para calibre 38. Os presos estão custodiados no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep). “Vamos permanecer em operação até localizar e prender o autor do crime”, sustentou o subcomandante.