Direto da Praça

CENTRO CULTURAL BNB

Por Paulo Pires

Não podemos jamais desdenhar a importância do Banco de Nordeste e muito menos os gerentes que pela agência de Vitória da Conquista passaram. O atual gerente, Jonas Sala, é um desses que tem realizado inúmeros esforços para que sua Instituição nos reconheça como uma cidade importantíssima na Região. E é mesmo! Esse reconhecimento já está também declarado por outros institutos de avaliação autorizados. Rapidamente podemos assegurar que somos a porta de entrada da Região Nordeste, a segunda maior cidade do interior da Bahia e junto com Feira de Santana e Campina Grande, formamos a Santíssima Trindade das maiores microrregiões metropolitanas que compreendem o espaço econômico e geopolítico que se estende da Bahia ao estado do Piauí. Isso não é pouco.


Este importante Banco considera Vitória da Conquista, pela posição estratégica que tem e sob o ponto de vista logístico, a cidade ideal para instalar um dos seus Centros Culturais. Isto seria absolutamente desejável e necessário se o local indicado pela Instituição não fosse inadequado pela localização.

Segundo o blog do Anderson parece que está havendo uma peleja para que a instalação do Equipamento tenha o seu projeto aplicado em outra área da cidade, de modo que nossa mobilidade urbana não seja mais prejudicada. Mas, parece que o patrocinador está resistente às sugestões.

A despeito da contenda, acompanhamos as opiniões dos internautas e resolvemos também meter o bedelho na conversa. Eis uma das nossas respostas:

Doutor Francisco Silva está coberto de razão. Temos que acabar com essa mania de instalar Equipamentos Públicos em lugares inadequados (no caso, em uma praça que ainda não teve sua urbanização devidamente projetada e que pode oferecer para as adjacências muitos equipamentos esportivos).

Lembramos que a construção do nosso FORUM é uma das experiências mais exemplares – e amargas – para dar robustez aos argumentos de que a Praça Sá Barreto é inadequada para a instalação. Não há ninguém de bom juízo que possa discordar.

Mas disseram-me o seguinte: O BNB considera definitivo aquele espaço. É pegar ou largar! Sinceramente, se alguém quiser dar uma melhorada em minha casa e resolver que vai botar o sanitário no meio da sala de visitas, eu agradeço e, sem soberba, dispenso a ajuda.

Esta cidade tem espaços super adequados para esse fim. Muitos desses lugares são considerados e vistos por certas pessoas (preguiçosas) como “muito longe”. Sinceramente, esses conterrâneos ainda não se acostumaram que Cidade grande é Cidade Grande. Ou seria possível colocar tudo entre a Praça Barão do Rio Branco e a Praça da Bandeira?

Aquele local, onde estão o Colégio Diocesano, o Museu Padre Palmeira, o Clube Social e o Ginásio de Eventos da Igreja Sião, seria um local adequado? E, pior ainda: No extremo de um Viaduto. Penso que tem gente que não está avaliando bem a coisa. A DIOCESE NÃO DEVE ACEITAR E PONTO FINAL.

Ou como dizia um grande revolucionário mexicano: “É melhor morrer em pé do que viver de joelhos”. Penso do mesmo modo.

Aquele gargalo formado na Praça Estevão Santos, desaguada pela travessa Góes Calmon com projeção ao sul da Rua Rotary Club, é uma grande barbeiragem sob o ponto de vista de mobilidade urbana.

Nosso Fórum jamais poderia ter sido construído ali. O certo seria levá-lo para outra área e deixar o velho Barão de Macaúbas como Biblioteca Pública. Expandiríamos a cidade e não destruiríamos um pedaço de nossa História. Como dizia o grande Ivo Moreira de Araújo: “Nem matávamos o veado, nem deixávamos a onça com fome”. São soluções dessa natureza que inserem na alma do Povo a idéia de Desenvolvimento Sustentável. Para se fazer uma coisa positiva, não se faz necessária a destruição de outra. Tomara que se acertem!

JOÃO TORRES: "Exótico: Homem coleciona certidões de óbito"

Seu João Torres (João Pel), colaborador do Blog do Anderson, foi destaque na mídia nacional, através de uma reportagem da TV Sudoeste. Assista abaixo o vídeo exibido na Globo News.
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“Em Vitória da Conquista, na Bahia, um homem faz uma coleção diferente. Desde os 12 anos de idade ele coleciona santinhos e certidões de óbito. De gente famosa ou não, já são milhares na coleção.”

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Adriane Weissheimer no Café Society

Adriane Weissheimer faz show no Café Society às quintas-feiras, acompanhada de Cassiano Weissheimer (violão) e Otávio Ribeiro (percussão), cantando música popular brasileira com destaque para a bossa nova e música latina. O Café Society está localizado na Rua João Abuchedid no Bairro Recreio, próximo a Pão de Ouro.

Direto da Praça

Conversando com Cristóvão Khoury

Há poucos dias, num delicioso café da manhã promovido pelo PV, tivemos a satisfação de durante umas duas horas termos a companhia de Cristóvão Khoury. O Partido Verde merece nossa citação não apenas pelo fato de eu agora pertencer às suas hostes, mas pela sua leveza e especialmente pelo seu significado para a Nação e o Planeta em geral. O PV é saudável, é leve, sem vícios, sem manchas. Não é de todo um disparate afirmar que esta agremiação hoje é a sigla brasileira mais em consonância com as aspirações da civilização em busca de um mundo melhor. Sinceramente, estou me sentindo muito bem junto aos companheiros Verdes.

Como estava dizendo, Cristóvão deu ao evento um toque diferenciado. Além da forma como foi aclamada sua presença, pude observar o carinho e o respeito que todos os presentes lhe dedicaram. Trata-se de um cidadão que sempre teve em suas atividades empresariais, urbanas ou rurais, atitudes profissionais e humanas que o qualificam como um dos nossos empresários mais modernos no tratamento complexo das relações trabalho-capital. Importa ainda dizer que tanto ele como os demais membros do clã Khoury sempre foram pessoas muito atenciosas, generosas e solícitas em relação às demais pessoas da sociedade conquistense. Por isso são muito admirados em nosso meio.

Hoje, há um entendimento generalizado que o capital pode e deve conviver com o trabalho sem aquelas quizílias preconceituosas do marxismo de outrora. Triste do empresário que não entender a importância do trabalho como meio operacional para alavancagem do lucro [tornando a empresa auto-sustentável] e triste do trabalhador que não compreender que sem capital [próprio e de terceiros que se adicionam ao lucro] é impossível a oferta de novos postos de trabalho. O Capital depende do Trabalho como o Mar precisa da Praia. Ambos se completam. Recentemente, a senadora Marina Silva, do PV, claro, procurou e tanto insistiu que acabou filiando o Sr. Guilherme Leal ao Partido Verde. O Guilherme em questão é simplesmente o presidente da Natura, hoje uma das grandes empresas brasileiras. Isto é ou não saudável?

Pois o nosso Cristóvão ficou lá conversando com todos e comigo mais Eduardo Arêas, Raimundo Nova, Ricardo Marques [nosso Vice-prefeito] durante um tempão. Foi uma conversa boa, recheada de observações e propostas importantes para nossa Cidade. Já ia esquecendo: Quem nos acompanhou também na conversa foi o Secretário de Administração Márcio Higino [se juntou ao grupo um pouquinho mais tarde], mas logo expressou sua alegria pela presença de Cristóvão. Márcio, prá quem não sabe, é dos Correia de Melo legítimos de Conquista. Portanto, uma voz autorizadíssima para opinar sobre pessoas e coisas de Conquista.

Um fato que não posso deixar de registrar [destacado por um amigo] e que depois me chamou atenção foi o seguinte: Cristóvão é um pé de coelho dos bons. Onde e de quem ele se aproxima, o sujeito tá feito! Em relação ao ex-prefeito José Raimundo, disse o seguinte: “Acho que Zé vai sair de Conquista com uma tonelada de votos”. Todos concordamos. O ex-prefeito saiu da Prefeitura com um moral altíssimo. Os últimos dois anos de Zé Raimundo foram consagradores. Ele começou meio tímido, entre a primeira e a segunda, entre a segunda e a primeira. Alguns diziam, no linguajar conquistense: “Esse não vai prá São Paulo”. Quem pensou assim se enganou. Zé Raimundo é uma pessoa extremamente cautelosa. Assuntou o terreno, se assenhoreou dos problemas, fez seus contatos, mobilizou e articulou seu secretariado e de repente, eis o homem realizando uma administração das mais profícuas em nossa cidade. Em todas as dimensões.

O café tava uma maravilha. O deputado Mão Branca falou bonito. Depois foi a vez do vereador Beto Gonçalves e em seguida Ricardo Marques. O deputado [inteligente] percebeu que a rapaziada estava meio no “rango”. Apelou para que todos se dirigissem aos equipamentos onde estavam os alimentos e se servissem enquanto fazia seu pronunciamento. Quer saber? Todo mundo gostou da idéia. O Mão Branca sabe das coisas!

Depois disso entramos na política [igual faca em melancia]. Foi uma manhã muito prazerosa. Cristóvão ficou – como sempre – muito à vontade e todos que estavam lá também. No finalzinho nos convidou para irmos a sua fazenda em Inhobim e nos prometeu um café por sua conta. Disse-lhe que iria, não para beber café, mas sim para umas cachaças com caju e tudo. Ele acenou positivamente. E fez questão de dizer que se orgulhava de manter em sua propriedade uma reserva florestal conforme determina as leis ambientais do País. Mais tarde eu disse para Ricardo: Devemos trazer o Cristóvão para o PV. Ele merece e o Partido precisa de empresários assim. Guilherme Leal presidente da Natura já está conosco. É hora de trazermos gente como os Khoury para nossa agremiação. Será uma união consagradora. O binômio Desenvolvimento Sustentável é nossa missão.

Mazinho Jardim & Kako Santana no Tom da Terça

Mazinho Jardim e Kaco Santana fazem parte da Banda SS433, conjunto musical que marcou a geração conquistense dos anos 80. Recentemente, o conjunto ocupou o palco do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, onde lotou o espaço de fãs que conferiram a gravação do seu primeiro DVD. “Experiência ou literalmente os vovôs do rock de Vitória da Conquista”, declara o radialista e fã, Miguel Cortes. Nesta terça-feira (17) o público conquistense terão a oportunidade de conferir a dupla num show acústico (voz, gaita e violões), no Projeto Tom da Terça, que acontece todas as terças-feiras, à partir das 19 horas, na Praça Nove de Novembro, Centro de Vitória da Conquista.
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Combatendo o bom combate

Por Ítalo Brito

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A busca do sucesso como meta contínua das organizações no cenário dos negócios e das pessoas nas tribos sociais é uma questão de competência, capacitação, força de vontade, conhecimentos e habilidades estratégicas. A leitura do panorama social nos remete a uma visão de força, rapidez, qualidade e competitividade, elementos que ditam comportamentos e objetivos das empresas e dos indivíduos que buscam nos nichos culturais, interesses diversos, focando sempre o poder, que é uma fonte de múltiplos conflitos.

A observância do mundo contemporâneo e suas estratificações desenham fatores urbanos que projetam a idéia de que tudo e todos estão em pleno combate e para tanto o diferencial são as estratégias adotadas para se conquistar espaço, sonhos, empregabilidade, sucesso e status. Dentre outras forças competitivas ressalta-se a luta das empresas na conquista de novos mercados e até para se manterem nos níveis atuais. A realidade dos contextos sociais é que a vida comercial ou social é extremamente competitiva e vencer é um caminho a ser percorrido com determinação, criatividade, objetividade e acima de tudo com ética.

A ética na vida deve ser uma busca continuada por todos que desejam o sucesso nos negócios ou nos projetos pessoais. Nesta realidade o grande desafio é a formação de pessoas e organizações com comportamentos balizados por valores e costumes que expressem respeito, dignidade, amor ao próximo (cliente), compreensão e tolerância. A identificação desses valores são riquezas que representam o que é bom para o indivíduo e para a sociedade que politicamente é carente de modelos comportamentais que estabeleçam valores os quais expressem os deveres e os direitos nos relacionamentos interpessoais e comerciais.

Se entre o querer e o conquistar, as políticas da vida nos obrigam a agir de forma competitiva, e é assim que devemos atuar enquanto pessoa jurídica na busca dos objetivos da organização, ou pessoa comum nas motivações individuais, profissionais e sociais, pois neste cenário, como nunca, para vencer é necessário ser competitivo e estar preparado para os desafios que as oportunidades nos impõem, ressaltando que neste panorama tudo é gerido por um código de ética que coloca em julgamento os fatos relativos à conduta, especialmente daqueles que pensam que vencer é uma questão de combater o outro ou a concorrência e para tanto estão usando de estratégias maléficas alimentadas por um desejo incontrolável de vencer, ou medo do fracasso, o que acaba se transformando em métodos não competitivos no ambiente empresarial.

Colocando em foco que nas questões pessoais surgem as motivações que alimentam os sentimentos de inveja e orgulho dentre outros, fazendo com que as pessoas ao invés de trilharem o caminho da moral, adentrem nos atalhos da vida e se enveredem por caminhos censuráveis, alimentados pela idéia de “levar vantagem em tudo” para atingir seus objetivos.

A verdade é que se mudamos a nossa forma de pensar, transformamos os nossos atos e profissionalmente nossos modelos de gestão, influenciamos positivamente o ambiente, criamos em nossa órbita uma atmosfera norteada por princípios e valores que farão da nossa sociedade uma sociedade equitativamente justa, isto é cultura. Quando combatemos o bom combate, somos competitivos, justos, honestos, respeitosos quanto ao próximo (clientes e concorrentes), somos éticos e humildes para reconhecermos que o nosso valor está no valor que atribuímos ao outro. Somos todos seres humanos passíveis de erros e acertos; o importante é sabermos um ao outro ajudar, é julgarmos menos e amarmos mais. No amor está a verdadeira ética que norteará as empresas e as pessoas no combate do dia-a-dia. Uma organização é composta dentre outras coisas de pessoas são elas que fazem as coisas acontecerem, pessoas equilibradas geram relacionamentos e negócios equilibrados.

Direto da Praça

Por Paulo Pires
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Diante do apagão eletro-energético e dos vários apagões que vitimaram o Brasil durante os nossos quinhentos e nove anos de História, o colunista sente-se no dever de elencar algumas perguntas para reflexão dos seus poucos, mas inquietos e assíduos leitores.

PERGUNTAS IMPERTINENTES

(Ou uma pequena tentativa para entender um pouco aspectos do nosso Apagão Moral)

1. Qual foi o último País do Ocidente a abolir a escravatura?
2. Como, quem, onde, quando, por que e a quem se deve responsabilizar o surgimento das Favelas?
3. O Brasil tem ou não Planejamento Estratégico? O que são periferias desassistidas?
4. O que é Planejamento Familiar e qual a importância da Demografia?
5. O que são políticas de privilégios? Quando elas começaram no Brasil? A violência é fruto da miséria, da injustiça ou a combinação de ambas?
6. As drogas são opções naturais do ser humano ou são “opções escapistas” para a “droga da vida”?
7. Por que um País rico como o Brasil tem tanta gente pobre e como explicar a existência de tão poucos com tanto dinheiro?
8. O acesso à Justiça é ou não uma prerrogativa prevista em um Estado de Direito?
9. O que são ou foram os “coronéis”? Qual o relacionamento deles com os Governadores dos Estados?
10. Ainda existem “coronéis”? Em caso afirmativo, como são os novos “coronéis”? O que são currais eletrônicos? Você acha correto que políticos sejam donos de meios de comunicação?
11. Como as Insituições Oficiais se relacionam com as Não Oficiais Poderosas e como o processo de cartorialização se constituiu em um poderoso Instrumento de legitimação e legalização de Latifúndios, Posses. O que e como são [ou foram] transferidos recursos do Estado para o Setor Privado?
12. Em um Estado de Constituição Democrática, o processo eleitoral atende ao Princípio da Equidade ou existem Assimetrias?
13. Existe ou não perpetuações de oligarquias e feudos políticos, histórico-econômicos nos tempos atuais no Brasil? É positiva a perpetuação das “famílias políticas” ou se faz necessário o surgimento de novas lideranças?
14. A distribuição de renda e as remunerações do trabalho no Brasil atenderam, nunca atenderam ou continuam sem atender às necessidades básicas do Trabalhador?
15. A qualidade de vida de um Povo depende de que tipo de reconhecimento e de que tipo de atuação dos Políticos?
16. As Cidades como estão planejadas atendem aos anseios mínimos da civilização?
17. Os serviços públicos de saúde, habitação, urbanização, estradas e mobilidade urbana são sofríveis, médios ou excelentes?
18. Os tributos pagos pelo povo brasileiro são suficientes para que os serviços públicos atendam a contento a população ou não? O que dizer?
19. Há ou não corrupção no Brasil? Em que proporção?
20. Qual a maior falha dos Governantes e Políticos do Legislativo? Quando você vota percebe a responsabilidade do ato e procura buscar dignidade em quem está votando?
21. Como você se relaciona com a Sociedade e sua Família? Você se preocupa com o próximo?
22. A vida seria melhor se houvesse que tipo de mudança no Planeta, no País, no Estado, na sua Cidade, em seu Bairro e especialmente em sua Rua e em sua Casa?

Responda às questões – para você mesmo – com toda seriedade e pergunte-se o que tem feito para melhorar o que está errado, o que vê totalmente em desacordo com os seus objetivos e aspirações. Se não se interessar pelos assuntos é sinal que está bem ou satisfeito ou então é uma pessoa acomodada ou conformada. Portanto, sem condições nenhuma de pleitear mudanças. Deus há de lhe perdoar por isso! Mas cabe uma advertência: Não adianta cobrar ética de ninguém. Você é co-responsável por tudo ou quase tudo.

Alunos da FAINOR lançam revista eletrônica

Alunos do curso de Administração da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR), lançam nesta quarta-feira (18), às 19 horas no auditório da FAINOR a ADM WORK: II Edição da I Revista Eletrônica de Administração de Vitória da Conquista. A revista expõe artigos produzidos por alunos baseado em pesquisas realizadas em empresas da cidade. Acesse e confira: www.fainor.com.br
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Maiores informações a tratar com Kleber Roseira pelo telefone (77) 8802-9587.

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Direto da Praça

Paulo Pires
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Oposição oposição e Oposição pé de chinelo
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Ultimamente tenho recebido uma enxurrada de comentários sobre opiniões que emito pelos blogs da cidade. Uns me elogiam (poucos) outros me bombardeiam (muitos). Em ambos os casos recebo bem os comentários. Opinião é opinião e mesmo quando me chamam de feio, aceito. Isto é uma evidência.

Há um pequeno porém: Algumas pessoas visivelmente enfurecidas estão usando palavras e expressões que muitas vezes não condizem e não contribuem com o bom diálogo. Como diz Gaguinho no programa de Herzem: “Fico triste com isso”. As coisas não precisam ser assim. O mundo é bom, embora muitas coisas ruins aconteçam nele, mas ainda assim a vida é bela. Tão boa que Ferreira Gullar, um dos nossos grandes poetas, declarou em um poema, que “a vida é tão maravilhosa que dá oportunidade a pequenos acontecimentos, por exemplo: O nascimento de um poetinha chamado Ferreira Gullar”. Estou de inteiro acordo com o maranhense.

Mas, voltando aos comentários iniciais, algumas pessoas estão enfurecidas comigo e com o Lula. De mim dizem até que estou doente, mal, muito mal. Do Lula dizem cobras e lagartos. O presidente, na língua dessas pessoas, tá sofrendo mais que mala de mascate, como se diz no Sertão.

Como não sou pessoa exaltada, fico pensando o que leva essas pessoas a tanta fúria? Puxa, será que devemos sacrificar um sujeito que tirou 30 milhões de pessoas da miséria? Será que um sujeito que está concluindo 14 Universidades merece ser maltratado assim? Por que esculhambar um “cara” que em 7 anos de governos conseguiu onze milhões e seiscentos mil empregos para pessoas desesperançadas? Será que merece porrada uma cara que acabou de reconstituir toda a nossa Indústria Naval? Quem não acreditar nisso, vá até o Rio de Janeiro e Niterói (a obra já está concluída). E o que dizer de um governante que conseguiu remanejar da classe D para a C, 23 milhões de brasileiros? Seria correto sacrificar um “cara” que ampliou as Universidades existentes em mais 98 Extensões (campi)? E o que dizer de um sujeito que “pegou” um País com um salário mínimo de 78 dólares e hoje elevou esse salário mínimo para 260 dólares? E o pagamento da dívida com o FMI? E a formação de uma Reserva de 220 bilhões de dólares? E a construção [em andamento] de três ferrovias continentais? E a ampliação dos três maiores portos brasileiros juntamente com 8 novos aeroportos. E a transposição do Rio São Francisco reclamada há 200 anos? O que dizer de um presidente que ampliou o crédito pessoal de 8 para 30% do PIB, dando oportunidade a todas as pessoas responsáveis acessarem bens duráveis para benefícios próprios e de suas famílias? Do governo de Afonso Pena até 2002, o Brasil possuía 140 CEFET (Institutos Federais de Educação). O Sapo está concluindo mais 214. Até o final do seu mandato serão 354 Institutos Técnicos Federais formando brasileiros para uma nova vida. Para não encher o saco, nem vou mencionar mais nada.

Devemos mencionar por fidelidade a História e compromisso com a verdade, que há um contingente de pessoas no País que detesta o presidente. Felizmente essas representam apenas 10%. E, melhor: Nós sabemos as suas origens. Isso mesmo. São aquelas que nunca deixaram a oportunidade de se manifestarem contra qualquer político brasileiro que implemente benefícios sociais para o Povão. Essas pessoas sofrem de uma enfermidade moral que até hoje é difícil entender. Foram elas que levaram o grande e experiente Getúlio Vargas a dar um tiro no peito. Por felicidade elas hoje são poucas. Mas estão desesperadas e enfurecidas porque sentem que o féretro das suas ideologias atrasadas está indo para o cemitério das coisas ruins.

Ainda bem que hoje, quando observamos suas ações, detectamos imediatamente suas origens. Infelizmente fazem oposição do jogo sujo e do baixo nível. Gostaríamos que fosse oposição de respeito. Oposição tipo José Serra que trata o presidente Lula com a maior dignidade. Nunca o Serra se reportou a Lula com laivos de inveja até porque ele, Serra, não teria de invejar o presidente em nada. O próprio Fernando Henrique que de vez em quando dá umas estocadas no Sapo [e é até saudável fazê-lo], o faz sem aquele sentimento mesquinho que tanto caracteriza os herdeiros da velha UDN. Ainda bem que a grande Oposição que temos hoje em relação ao Lula é capitaneada por homens públicos do calibre de José Serra, Fernando Henrique, Jarbas Vasconcelos, Aécio Neves, Pedro Simon, José Aníbal, Arnaldo Madeira, etc.etc.

Em outros tempos tivemos no Brasil uma oposição pé de chinelo que vivia torcendo o tempo inteiro para que o governante que estivesse no Poder fracassar. O próprio PT, não se pode deixar de dizer, equivocadamente também embarcou nessa onda. Ficava o tempo inteiro peruando para o governo da época se atolar em pepinos. Graças a Deus isso mudou. O PT virou governo e aprendeu. E como aprendeu. Nossos grandes políticos oposicionistas [citados acima] entenderam de uma vez por todas que não é ético torcer contra um governo. Proceder assim é fazer gol contra o País. Por isso, é necessário dizer: Viva a Oposição Oposição e abaixo a Oposição pé de chinelo.

INB diz que vazamento em Caetité não oferece perigo à população

Técnicos das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), estatal responsável pela extração de urânio, em uma mina de Caetité, garantiram hoje que o vazamento ocorrido durante a extração do minério não representa perigo para a população. Segundo a empresa, o composto que vazou não é radioativo e o problema já teria sido solucionado. Mas a garantia não trouxe tranquilidade para quem vive em Caetité.

Direto da Praça

Por Paulo Pires
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Lula detonando
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Já que as coisas estão meio barro meio tijolo, bom mesmo é botar mais pimenta no acarajé. Por isso volto ao presidente da república que continua sendo alvo dos invejosos. Os seus críticos não lhe perdoam a falta de um diploma. Parece até que uma pessoa sem esse instrumento não está qualificada para nada na vida. Quero ver na hora em que todos tiverem um diploma de nível superior o que vai acontecer. Será que vamos extinguir as profissões de padeiro, sapateiro, engraxate, pedreiro, lixeiro? E as outras profissões consideradas de baixo status sócio-funcional? Quem vai ocupá-las?


Mister Lula da Silva segue o seu destino e pouco dá ouvidos a quem lhe inveja. O homem parece que botou um pé de arruda na orelha que nada de mal lhe ocorre. Vai ter sorte assim na casa do chapéu! Acho que o lema adotado pelo Sapo Barbudo é o seguinte: “A caravana passa e os cães ladram!”.

Semana passada, para rebater as estocadas que recebeu de Fernando Henrique e Caetano Veloso, o senhor Lula da Silva, nosso presidente, disse o seguinte no Congresso do PC do B, em São Paulo:

“Eu peguei duas manchetes de jornais hoje e não sei de qual jornal. Uma dizia: “Contra Lula, o PSDB treina cabos eleitorais no Nordeste” (Folha de S. Paulo). Ou seja, é um pouco o que o Hitler dizia para os alemães pegarem os judeus. Ou seja, vamos treinar gente para não permitir que eles sobrevivam”.

Sem citar nomes, o presidente também fez referência ao cantor Caetano Veloso, que o chamou de “analfabeto”, “grosseiro” e “ignorante”.

“Tem muita gente que acha que inteligência está ligada à universidade. Isso é burro. A universidade não dá nada disso. A política é uma ciência que exige muito mais inteligência. De qualquer forma, a vida é assim. As pessoas falam o que querem e ouvem o que não querem”. A vida é dura – disse Lula, que em seguida ironizou quem o chamou de analfabeto.

“Um país governado por um analfabeto vai terminar realizando um governo que mais investiu em educação. Vamos terminar nosso governo com 14 novas universidades federais. Estamos fazendo uma vez e meia o que eles não fizeram em um século. Sei que isso é intragável. O Fernando Henrique Cardoso achava que nós seríamos um fracasso e que ele poderia voltar”. Spoken and say.

Já esqueceram o tarado

Após vários dias em evidencia já não falam mais do maníaco de Itambé. O homem que estava tirando o sossego de muitas pessoas, rapidamente desapareceu. Há pouco instantes recebi um recado de um leitor, alegando que o viu nas proximidades de Nova Canaã, mas em um programa de rádio o delegado que está a frente do caso acredita que ele esteja em Vitória da Conquista. Em minha opinião e a de muitos leitores esse homem é um fantasma, que ninguém vê.

Alguns dias em Buenos Aires

O advogado e jornalista, Judson Almeida, e amigos passam uma temporada de férias em Buenos Aires, capital da Argentina. Seis dias de descanso e de visitas a pontos turisticos da metrópole. A foto abaixo foi tirada na manhã deste domingo (8), em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino. Ao fundo a sede do Banco de La Nacion.
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