Ruy Medeiros
Não resta dúvida para muitos que um grupo de militares, sob influência do atual Presidente da República, desejou tutelar as eleições imediatamente passadas. Desejo de reeditar umas das tantas intervenções no governo da República? A resposta é sim para muitos e há chamado construído nesse sentido com aglomerações na porta dos quarteis e TGs. O grupo armado, via Ministério da Defesa, inicialmente entregou ao Presidente (depois disse que não) relato após primeiro turno eleitoral sobre a confiabilidade dos resultados eleitorais. Provocados pelo TSE, os responsáveis pelo relato disseram que o entregariam quando da verificação conjunta do 2º turno. Ontem à tarde entregaram o relato para concluir: não houve fraude, mas que é possível maliciosamente alterar o voto. Tiveram, com vários técnicos convidados a oportunidade de adentrar o âmago da urna eletrônica e fazer ensaios, inclusive de alteração do voto consignado pelo eleitor. Não conseguiram. Simularam situações, não conseguiram fraudar. Leia na íntegra.