Aberta oficialmente nesta terça-feira (26), a XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios contou com a efetiva mobilização dos prefeitos, secretários e vereadores baianos. Mais de 500 participantes da Bahia chamaram a atenção para a necessidade da redução da alíquota patronal do INSS. A solenidade de abertura contou com a presença de autoridades como o presidente da República, Jair Bolsonaro, os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira. A mobilização é organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), com o apoio da União dos Municípios da Bahia (UPB) e demais associações municipalistas estaduais.

O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB),Zenildo Brandão Santana, mais conhecido como Zé Cocá, afirmou que após dois anos o evento volta a ser realizado com grande representatividade. “Os prefeitos baianos atenderam a nossa convocação e vieram defender fortemente essa nossa pauta da redução da alíquota, que é fundamental para a sobrevivência dos municípios, não só da Bahia, mas de todo o Brasil. A aceitação ao nosso material de divulgação mostra essa importância e fizemos chegar aos presidentes do Congresso, ao presidente Bolsonaro e ao ministro da previdência”.

O aniversário de 40 anos da Fundação Orlando Gomes foi comemorado na segunda-feira (25) com o lançamento da 2ª edição do livro Direito e Desenvolvimento, de autoria do jurista Orlando Gomes, com revisão e atualização feitas por Edvaldo Brito. Originalmente lançado em 1961, o livro traz conceitos atuais, que regem a vida dos brasileiros.

Entre outros feitos, Orlando Gomes foi o autor do nosso Código Civil, promulgado há 20 anos. O atual presidente da Fundação, Márcio Gomes, filho do jurista, também participou da tarde de autógrafos, quando advogados, estudantes e personalidades compareceram à comemoração. Entre eles, o deputado federal Antonio Brito (PSD-BA), filho de Edvaldo, o reitor da Universidade Federal da Bahia João Carlos Salles, e a presidente estadual da Ordem dos Advogados do Brasil, Daniela Borges.

“Orlando Gomes é atemporal. Foi um homem que enxergou muito além do seu tempo. Nas suas obras está a marca de um visionário que tinha como preocupação maior a felicidade do ser humano. Por isso, não mediu esforços para implantar direitos revolucionários, como os dos filhos fora do casamento, por exemplo. Cultuar a memória de Orlando Gomes é mostrar às novas gerações a vida e o pensamento de um dos mais ilustres filhos da Bahia e do Brasil”, comemorou Edvaldo Brito.