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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), adiou, mais uma vez, o julgamento que analisa uma possível inelegibilidade da prefeita de Vitória da Conquista, Ana Sheila Lemos Andade, do União brasil, por um suposto terceiro mandato consecutivo. A desembargadora Maízia Seal Carvalho, que abriu o voto divergente pelo Indeferimento do Registro, pediu, novamente, vista dos autos do processo. A desembargadora quer analisar o seu voto, diante dos novos argumentos e explanações feitas pelos desembargadores Moacyr Pitta Lima Filho e Abelardo Paulo da Matta Neto, que votaram na sessão desta sexta-feira (20) e trouxeram novas discussões ao caso. Com isso, o placar do julgamento se encontra 3 a 3. Eleita vice-prefeita na chapa com Herzem Gusmão Pereira nas Eleições 2020, Sheila assumiu a Prefeitura de Vitória da Conquista após a morte do emedebista. A sua mãe, Irmã Lemos Santos Andrade, do União Brasil, também foi eleita vice-prefeita nas Eleições 2016, também com Herzem, e assumiu o posto de prefeita por duas oportunidades interinas, o que para o Tribunal caracterizaria três mandatos consecutivos.

Ainda sobre o evento em que o prefeito Guilherme Menezes de Andrade oficializou a pré-candidatura da vereadora Márcia Viviane de Araújo Sampaio à Assembleia Legislativa da Bahia nas Eleições 2022 numa dobradinha com o deputado federal Jorge Solla (PT-BA), como é conhecido o médico sanitarista Jorge José Santos Pereira Solla, o presidente municipal do Partido dos Trabalhadores, Isaac Bomfim Pereira Reis, também destacou sérios problemas enfrentados pela gestão da prefeita Ana Sheila Lemos Andrade na Zona Rural e na Rede Municipal de Saúde. Antes as críticas foram ao Parlamento Conquistense. “Cumprimentar, obviamente, nossa queridíssima companheira Márcia Viviane que tem uma tarefa árdua também pela frente que é disputar essa eleição, uma eleição tão importante para o Partido dos Trabalhadores, talvez seja a eleição das nossas vidas. Eu não tenho dúvida da importância das eleições 2022 e nós percebemos a importância das eleições de 2022 principalmente por todo o retrocesso que o nosso país vive após o golpe de 2016.

Em Vitória da Conquista especialmente depois da eleição do grupo que aí está todos os retrocessos que estamos vivemos. Eu vinha pensando como Doutor Guilherme deve se sentir por ver a Zona Rural de Vitória da Conquista abandonada, a Zona Rural que foi tão bem cuidada pelos governos do PT. Como Doutor Guilherme deve ficar angustiado quando ver os Postos de Saúde caindo, logo ele que foi uma das figuras mais importantes da construção de uma Rede de Atenção Básica no Município e hoje a gente vê a UPA, vê o Hospital de Base lotado, Doutor Guilherme, porque a gente não tem uma Aspirina dentro dos Postos de Saúde de Vitória da Conquista. Imagino sua angustia por esse momento, por esse momento que Conquista vive”, discursou o petista sugerindo ter a solução. “Nós temos a única solução para todos esses problemas que nós estamos enfrentando”, complementa na defesa do ex-presidente da República Brasileira Luiz Inácio Lula da Silva que está na dianteira das pesquisas nesta Eleições 2022.

Ainda sobre as revelações do prefeito Guilherme Menezes de Andrade durante entrevista nesta terça-feira (1), o BLOG DO ANDERSON destaca agora o que pode desvendar o mistério do rompimento com os deputados Waldenor Pereira (PT-BA) e Zé Raimundo (PT). Para Guilherme, o sucesso político da dupla petista não existiria caso ele não abdicasse o cargo de prefeito em 2012, quando ele foi eleito deputado federal e Waldenor estadual, com isso Zé Raimundo assumiu o comando da Prefeitura de Vitória da Conquista sendo reeleito. “Abdiquei de ser prefeito em 2002, para Zé Raimundo ficar conhecido. Ele só era conhecido na universidade não tinha densidade eleitoral. Ele não tinha densidade para ganhar aquelas eleições de 2004, todo mundo sabe disso. Se eu não tivesse saído, o que foi para muita gente uma loucura, de deixar uma cidade para fazer uma campanha sem a mínima condição, o projeto, com certeza não teria acontecido, o professor Waldenor não teria sido eleito, porque eu tenho pesquisas daquela época e ele também não era conhecido, a não ser no âmbito do partido e da universidade, não tinha densidade”, afirmou Guilherme. Confira a entrevista na íntegra detalhada no Blog de Giorlando Lima.