Infelizmente nos últimos dias vários relatos de afogamentos, inclusive de crianças, têm evidenciado que é preciso ter mais cuidado na hora da diversão envolvendo água. Na manhã deste domingo (25) um homem de 36 anos, sofreu afogamento na Barragem de Anagé, município do Sudoeste Baiano que fica a 50 quilômetros de Vitória da Conquista.
De acordo com informações prestadas por testemunhas, a vítima foi levada ainda com vida para um Hospital, mas veio a óbito. Ainda segundo informações, uma menina quase se afogou também. O corpo passará por necropsia no Departamento de Polícia Técnica de Vitória da Conquista. Com informações do Blog do Caíque Santos.
Especialistas em linguística vêm afirmando que o português falado no Brasil está destinado a morrer, diante das deturpações que o idioma herdado dos nossos descobridores são acolhidas nas redes sociais e em muitos meios de comunicação. O artigo “País sem cultura é país sem alma”, publicado neste espaço pelo meu colega Jeremias Macário, levou-me a acreditar que o brasileiro está sofrendo de uma doença que eu chamaria de estrangeirado, termo dado pelo “Aurélio” aos que têm “modos, fala, usos e costumes de estrangeiro, ou que prefere o que é estrangeiro”. Leia a íntegra.
Naquela noite o Clube Social estava repleto… Grandes Famílias da Sociedade Conquistense estavam presentes. Pessoas queridíssimas da cidade ali estavam reunidas e o resultado não podia ser diferente: um belo e alegre congraçamento. Tirando as tradicionais famílias protestantes que ignoravam a vida mundana (algumas ignoram até hoje), quase todas as famílias de Vitória da Conquista estavam no belo – suntuoso, para nossos padrões – Clube Social. … Moças muito bem vestidas, senhores muito elegantes e senhoras dentro de modelos equiparados aos das socialites do Rio de Janeiro (naquela época, padrão de moda e costumes). Leia a íntegra.
É verdade que o Rio de Janeiro continua lindo e maravilhoso com suas belas paisagens do Pão de Açúcar, do Morro da Urca, do Cristo, da Baia da Guanabara e do por do sol de encantar e tirar o fôlego de qualquer um, mas não gostei nada do que vi por dentro de suas ruas, avenidas, dos esgotos e lixos sendo despejados na Lagoa Rodrigo de Freitas, e só em pensar que é um Estado falido que foi roubado por políticos pilantras.
Como em outras capitais e grandes cidades do país, é muito feio ver a miséria estampada através de moradores de rua dormindo nas marquises, lixo espalhado em vários pontos, sem contar o vandalismo contra as lixeiras, monumentos e o patrimônio público em geral. Não poderia deixar de incluir aqui a violência que assusta e impede o povo de sair à noite para se divertir, bem como o sofrimento que estão vivendo os servidores públicos sem receber seus salários.
Nos dias em que passei no Rio durante o período natalino procurei esquecer todas estas mazelas internas e aproveitar ao máximo tudo de bom e bonito da natureza e dos pontos turísticos culturais, como os museus, muitos dos quais, infelizmente, fechados nos finais de semana. Outros estão em precário estado de conservação, como é o caso do Museu Nacional, cujos funcionários em protesto por não receber seus vencimentos. Leia a íntegra.
Sem contar as 1.807 câmaras de vereadores que nem prestaram contas ao Tesouro Nacional no ano passado, o povo brasileiro gastou R$11,6 bilhões com estes parlamentares de 3.761 dos 5.569 municípios. É muita grana que poderia está sendo investida em educação, saúde, saneamento, transporte público e segurança. Além do volume alto de recursos, onde vereadores em muitas casas votam seus próprios salários, nomeiam amigos e parentes, outra situação grave é a falta de transparência, ou quando existe alguma divulgação em seus sites, os dados são incompletos, confusos e enganosos, dificultando a compreensão do contribuinte, a grande maioria leiga em questões contábeis.Leia a íntegra.
Com o pé na estrada e a sua inseparável viola sonora de nordestino valente, há 20 anos o poeta, cantor e compositor Walter Lajes vai ao encontro dos festivais de música e arte na Bahia e outros estados e sempre carrega em sua mochila o nome de Vitória da Conquista. Nessa lida artística de mais de 30 anos, o rei baiano dos festivais já participou de mais de 200 eventos e guarda em sua casa como recordação uma bagagem entre 40 a 50 troféus.
Como um verdadeiro caçador de festivais desde o final dos anos 80 e início dos 90 quando ainda não existia a internet, Walter Lajes, uma junção de Walter Luiz Araújo de Jesus, faz tudo isso com muito sacrifício, prazer e amor para projetar e divulgar seu trabalho, e claro, ganhar uma grana para seu sustento, mas lamenta e critica a falta de apoio logístico e financeiro do poder público em geral e da iniciativa privada que quase nada investe na cultura.
Mesmo diante das dificuldades para conseguir um patrocínio, Lajes garante que vai continuar pegando a estrada para seus festivais, mas em tom de desabafo disse estar decidido a não mais representar o nome de Conquista se não houver uma ajuda municipal. Desde quando veio de Ribeira do Pombal onde se criou e se sente filho da terra, o artista se fixou em Conquista e louva a cidade onde também lhe deu régua e compasso.
Na terra de Elomar e Glauber Rocha, cheia de talentos valiosos em várias linguagens artísticas como na música, na literatura, no teatro, na dança e no cinema, Walter não entende como esta grandiosa cidade é tão carente de atividades culturais, com tão pouco apoio dos setores público e privado. Sabemos que a Secretaria de Cultura tem se esforçado para apoiar o setor e os artistas, mas esbarra na contenção de recursos disponíveis na pasta.Leia mais.
Fala da ditadura civil-militar (1964-1985) em Vitória da Conquista dentro do contexto nacional do que foi o regime na Bahia e no Brasil com todas suas cenas de prisões, torturas, horrores, mortes e desaparecidos políticos, vítimas da brutalidade de uma época que não pode mais acontecer em nosso país, como relata o livro: “Brasil Nunca Mais”. >>>>>>
Durante séculos, desde o início da colonização, a elite capitalista brasileira sempre foi opressora, tirânica e nunca aceitou repartir os benefícios das riquezas com os mais pobres, principalmente com os negros que serviram de escravos sujeitos ao tronco e à chibata. É bom lembrar que a desigualdade no Brasil sempre foi estrutural, não resultado das crises. Este poder capital egoísta dos donos absolutos da terra na forma dos coronéis e depois da burguesia urbana “progressista” comercial e industrial, porém conservadora, terminou por fincar no Brasil as raízes de um processo lento de eugenia através das profundas desigualdades sociais que vão eliminando os mais fracos. >>>>>>
A própria padronização antiquada e defasada dos debates políticos na televisão não dá margem a uma discussão mais dinâmica entre os candidatos com melhor aproveitamento para o eleitoral. O resultado da mesmice das regras impostas dos blocos torna o debate monótono e morno onde os pretendentes ao cargo de prefeito falam do genérico, sem apresentar projetos e programas de governo. Com raras exceções, na TV Sudoeste não foi diferente. A impressão que passa é que os candidatos não têm programas consistentes a oferecer aos seus munícipes durante seus possíveis mandatos, ou fica difícil tratar dos problemas da educação, da saúde e da segurança, por exemplo, em menos de cinco minutos entre as tais cansativas réplicas e treplicas. >>>>>
Quem visita a Chapada Diamantina e passa pelo trecho entre as cidades turísticas de Andaraí e Mucugê, na BA-142, vai se deparar com uma surpresa desagradável de doer com os buracos por todos os lados numa estrada estreita, sem acostamento e muitas curvas sinuosas e perigosas. Por ser uma região de turismo, principalmente agora com a entrada do verão, a pista é bastante movimentada e requer a maior intenção dos motoristas. A situação é crítica próxima da cidade de Mucugê, um contraste com as belezas naturais que só o Governo do Estado não vê por causa dos recursos despejados em propagandas enganosas de obras e serviços que já foram realizados há anos. No trecho mais esburacado, de dois ou três quilômetros, os motoristas são obrigados a atravessar os carros na estrada que não tem mais asfalto. Ainda na Chapada, de Barra da Estiva até o cruzamento para Ibicoara, os buracos que estão lá há muito tempo foram “tapados” com terra e estão se abrindo.
Tudo indica que foi um trabalho de mutirão feito pelas prefeituras locais para minimizar o problema dos produtores rurais já que se trata também de uma região agrícola de intenso escoamento de produtos, como café e hortigranjeiros. Outro trecho complicado e que exige muito cuidado dos motoristas locais e de turistas visitantes é o que liga as cidades de Tanhaçu a Ituaçu onde já ocorreram vários acidentes. A pista estreita de 25 quilômetros, sem acostamento e cheia de lombadas, precisa ser toda refeita, mas está lá há 20 anos. Em Ituaçu tem a Gruta da Mangabeira, uma das mais lindas e movimentadas da Bahia e do Brasil justamente neste mês de setembro. A Chapada é por demais linda, mas as estradas estão feias, sem sinalização e esburacadas, senhor governador que só viaja de avião!
As competições das olimpíadas estão chegando à reta final e, mais uma vez, me atrevo aqui a apontar os maiores pecados do evento, mesmo sabendo que a grande maioria vai opinar que tudo foi muito lindo e maravilhoso. Para começar, daria nota zero para o comportamento da torcida brasileira que em muitas ocasiões demonstrou total falta de educação, vaiando em momentos em que o atleta precisaria (caso do francês no pulo com vara) de concentração para exibir sua modalidade. >>>>>>
As cartilhas de bem estar dos programas televisivos e dos organismos de saúde recomendam e ensinam ar puro e alimentos saudáveis para longa vida. Com tanta poluição de gases venenosos no ar e aplicação indiscriminada e proibida de agrotóxicos nas lavouras, caso específico do Brasil, será mesmo que existem estes produtos limpos, ou tudo não passa de mais uma tremenda enganação para nos sentirmos mais felizes? >>>>>>
Altamirando (Iran) Gusmão Cunha nasceu no dia 20 de julho de 1940, sendo seus pais o grande fazendeiro e pecuarista Jeremias Gusmão Cunha e Dona Eunice Gusmão Cunha. Viveu parte de sua infância na cidade de Iguaí (BA), tendo seus pais voltado a residir em Conquista em 1949. Estudou no “Educandário Juvêncio Terra”, no “Ginásio de Conquista” e na “Escola Normal”; concluiu o ensino médio em Salvador, no “Colégio Dois de Julho”. Além de empresário rural, foi, com seu irmão Jaymilton Gusmão Cunha, arrendatário dos cinemas “Conquista” e “Eldorado”; foi ainda um dos diretores da LAVISA (Laticínios Vitória da Conquista S.A.) entre 1979 e 1985 e da “Vila Imperial Empreendimentos” (1984-1986). É selecionador de cavalos “Mangalarga Marchador” desde 1977. Na política foi eleito deputado estadual em 1982 pelo PMDB.
Alô André Cairo, professor Itamar Aguiar, José Carlos D´Almeida, nosso fotógrafo, Mano Di Souza e sua esposa Cleidiane, Marta Moreno, Dorinho e sua noiva, Moacir Morcego, Walter Lages, Lídia Rodrigues, Simone, Nadir e outros presentes, um abraço e muito obrigado a todos pela participação nos cinco anos comemorativos do “Sarau A Estrada” no nosso Espaço Cultura, na noite do último sábado, dia 12 de setembro.
Nem precisa dizer que foi bom demais e, mais uma vez, varou a madrugada até o dia amanhecer. Rolou da literatura a música ao som da viola violada bem cantada e interpretada. Foi um show que há muito tempo não vejo por essas bandas, graças aos talentos artísticos de todos. Não dá nem para destacar os melhores momentos porque todos foram bons. Foi uma noite de conhecimento e cultura.
Para começar, fizemos um simples e informal roteiro de abertura na fala dos anfitriões da casa, Vandilza e Jeremias Macário que agradeceram a todos pelos cinco anos do movimento. Foi apresentada a proposta de consolidarmos oficialmente de uma vez o grupo lítero-musical. Na ocasião, Jeremias apresentou a boneca do seu próximo livro “ANDANÇAS”, uma obra que mistura ficção com realidade entre contos, prosas e versos. Leia na íntegra.
“Me solta gente que eu quero atravessar a fronteira”, mais que atual para os tempos de hoje, a citação faz parte de um dos versos das duas primeiras obras do poeta e escritor caetitense, Camilo de Jesus Lima, que foram lançadas ontem na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, sua terra adotiva desde 1930 até sua morte em 1975 quando foi atropelado pelo motorista de um ônibus, em Itapetinga, em plena ditadura militar. Leia na íntegra.
“Estamos nos acostumando a perder o senso da vergonha”. É uma frase do protagonista do livro “Número Zero”, do escritor e intelectual Umberto Eco. A trama do romance se passa em Milão, Itália, em 1992, no tempo da “Operação Mãos Limpas” (mani pulite). Gostaria de falar de coisas amenas, mas o cenário conturbado atual brasileiro não permite. Há dois anos a população saiu pacificamente (depois houve quebra-quebra) às ruas para pedir melhorias nos transportes públicos, mais saúde e mais educação. Prometeram uma reforma política eleitoral que não deu em nada e, ainda por cima, a economia mal conduzida começou a descer ladeira abaixo. Leia mais.
Um político espumando com a língua de lúcifer é muito mais ofensivo do que um cão raivoso ladrando em sua porta, ou um lobo quando avista uma carniça. Pior ainda é quando se forma uma gangue que parte para a violência e intimidação quando se vê acossada por denúncias de corrupção. Um advogado das delações premiadas da Operação Lava Jato chamou denominou a prática de lógica das gangues. Nessa crise política e econômica em que o Brasil está envolvido com o descontentamento geral contra o governo do PT (inflação, juros altos, desemprego, falta de saúde, educação e corrupção por todos os lados), o perigo maior está nessas gangues de aproveitadores e oportunistas que aos poucos vão municiando as massas de granadas suicidas porque elas sabem como manejá-las. Leia na íntegra.
Vem aí a obra “Andanças” do jornalista e escritor Jeremias Macário que há pouco tempo lançou “Uma Conquista Cassada” – Cerco e Fuzil na Cidade do Frio” que ainda pode ser encontrada nas principais livrarias e bancas de revistas de Vitória da Conquista. De um trabalho que exigiu muita pesquisa sobre a ditadura militar em Conquista, na Bahia e no Brasil, dessa vez o autor resolveu partir para uma fase mais libertária e imaginativa, misturando ficção com a realidade. A previsão é que até o final deste ano, ou no início do outro, o livro já esteja à disposição do leitor. Leia na íntegra.
A “reforma política” proposta pelo reacionário Congresso Nacional, comandado por Eduardo Cunha, não passa de mais um deboche com o povo brasileiro. É abusar demais da nossa paciência. Essa espuma tóxica que eles estão nos metendo goela abaixo é uma maquiagem, ou uma tremenda sacanagem? São as duas coisas juntas. É veneno puro! Essa reforma, cujo relator Rodrigo Maia, do DEM, representa um partido da elite direitista conservadora, pode ser comparada a uma cirurgia plástica feita por um charlatão com silicone falsificado da China ou do Paraguai. Logo mais esse produto vai estourar e infeccionar o organismo, levando o paciente para a UTI da morte. Aliás, esse corpo já está ferido e doente. Leia na íntegra.