Jorge Maia
Em 1975, cursando o terceiro ano do curso de Direito,portando a carteira de estagiário, encontrava-me no vigor faz minhas ilusões, verdadeiro paladino da Justiça. Quem sabe, O Dom Quixote? Audaz cavaleiro andante, mais preocupado em encontrar Themis do que deparar-me com a visão luminosa de uma Dulcinéia. Percorria, com vaidade, os corredores do Fórum Rui Barbosa sem perceber que era apenas mais um, entre tantos que sonhavam com o encontro divino, onde a deusa, habitante do longínquo monte olimpo, nos sagraria cavaleiro de sua corte. Era um sonho, é verdade. Entretanto, quem não os teve, jamais saberá o que é viver,ainda que por alguns instantes, no território da imaginação e deliciar-se com um voo livre em um céu que é somente seu e onde os sonhos são um doce néctar que alimenta a nossa existência. Leia na íntegra a crônica de Jorge Maia.