Jorge Maia
Não recusei o convite de Hamlet de la Mancha e fui passar o carnaval no sitio do Gurutuba. Exigi duas coisas: que o clima fosse morno, com chuva de nível mediano e alguns raios e trovões e que no café da manhã tivesse fofão e chiriba, importados de Aracatu. Ele respondeu que tudo seria como eu pedi, mas, não dispensava a minha presença, pois haveria uma conversa sobre cultura popular e queria que eu contasse um daqueles casos da Beócia.
Conversa animada. Antônio Leal falando de cordel, Paulo Pires tocando Bossa Nova, Marcos Cabeleireiro comentado Breaking Bad, gente falando do neologismo de Guimarães Rosa e da implicância com as palavras que algumas pessoas manifestam.