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Na manhã desta terça-feira (7), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região realizou uma manifestação, no Centro de Conquista, contra o sucateamento do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O ato fez parte do Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos e de seus Empregados, que aconteceu simultaneamente em diversas cidades do Brasil e nas Redes Sociais. As trabalhadoras e trabalhadores do BB e da CEF exigem melhores condições de trabalho, o fim de metas abusivas e do assédio institucional, além de mais contratações para reduzir a sobrecarga de trabalho e melhorar o atendimento aos usuários. Nos últimos anos, tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil vêm sofrendo com o corte dos postos de trabalho, o fechamento de agências e a venda de áreas importantes, e altamente lucrativas, para a iniciativa privada, o que vem prejudicando o atendimento diário, mas sobretudo a atuação dos bancos como um todo. A CEF, que é um banco 100% público, tem sido alvo do projeto entreguista do governo, que articula a privatização das loterias e quer abrir o capital do banco.

Com um déficit de cerca de 20 mil funcionários, os trabalhadores que estão na ativa são submetidos à sobrecarga de trabalho e a metas abusivas. Já a atual gestão do BB deu início, em 2017, a mais um plano de desmonte da instituição, chamado de “reestruturação”, com o fechamento de mais de 360 unidades, o desligamento de 7 mil funcionários por meio de PDVs e a venda de subsidiárias. “O Banco do Brasil e a Caixa são patrimônios dos brasileiros e ferramentas essenciais para disponibilização de programas sociais e fornecimento de crédito. É importante que a população saiba que as políticas de demissões que são impostas nesses bancos trazem como resultado a precarização do atendimento, com cada vez mais tempo de espera nas filas. Para a categoria bancária, a consequência é o aumento da sobrecarga de trabalho, das metas e, por consequência, do adoecimento físico e mental. Precisamos unir forças para cobrar dos bancos e do governo a contratação de mais funcionários e o respeito aos direitos dos consumidores das instituições financeiras”, considera Leonardo Viana, presidente do Sindicato dos Bancários.

Na manhã desta segunda-feira (26), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região protestou contra o fechamento das agências Bradesco Maximiliano Fernandes e Shopping Conquista Sul.  Para os usuários dos serviços bancários, que pagam juros e tarifas exorbitantes, duas unidades a menos representam mais tempo nas filas em busca de atendimento. Se o tempo de espera já é longo e o banco não oferece estrutura, em plena pandemia o fechamento das agências resultará no aumento das aglomerações e do risco de saúde para bancários e clientes. “Para mim, este fechamento é errado. A gente já perde bastante tempo tendo essa agência como opção, imagina sem. Estamos precisando de mais locais de atendimento, com lugares para sentar, proteção do sol e do frio, para dar uma oportunidade melhor para os clientes” considera Ilma dos Santos, funcionária pública aposentada, que aguardava na fila.

No ano passado Vitória da Conquista ganhou destaque nacional após instalar um modelo de organização na fila bancária para evitar aglomeração, porém neste ano a coisa está complicada. Na manhã desta segunda-feira (5) a muvuca se repetia rumo ao Banco Bradesco e Caixa Econômica Federal.

Centenas de cidadãos e cidadãs de todas as idades chegaram cedo em busca de recursos para suas finanças. As longas fileiras eram vistas na Alameda Ramiro Santos, Praça Barão do Rio Branco e Rua Maximiliano Fernandes. A prefeita Ana Sheila Lemos Andrade tem que buscar meios para controlar a Pandemia do Coronavírus.

Servidores do Município de Vitória da Conquista ainda estão indignados com a morosidade e a bagunça no atendimento do Banco Itaú. Na sexta-feira (5), em plena Pandemia do Coronavírus, a aglomeração que começou pela manhã era a mesma às 14 horas. Diversos clientes acionaram o BLOG DO ANDERSON relatando o dilema que poderá resultar numa tragédia sanitária, exatamente por conta da proliferação do patógeno que até neste sábado (6) havia matado 330 pacientes em Vitória da Conquista, 12.488 na Bahia e 264.446 no Brasil.

No passado as fiscalizações aconteciam com frequência, mas faz mais de três anos que não aconteceu uma operação entre o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor e Comissão de Proteção e Defesa do Consumidor do Parlamento Conquistense para fazer valer a Lei 1.345/2006, conhecida como Lei da Fila, determina o tempo máximo de espera nas filas de bancos, supermercados, casas lotéricas e demais estabelecimentos em até 15 minutos em dias normais e 30 minutos em dias de pós-feriado. A Muvuca do Coronavírus tem que ser combatida.

No ano passado as medidas protetivas e ações sociais eram destaques pela Imprensa Conquistense, mas logo tudo desapareceu. Agora na segunda onda da Pandemia do Coronavírus parece que aos poucos tudo que foi pregado no passado e não fiscalizado pela Administração Municipal tem ressurgido.

Na manhã deste sábado (27), por exemplo, o acesso ao Atacadão [rede brasileira de supermercados atacado-varejista] era rigoroso e com limite de consumidores. A longa fila gera uma sensação de desespero, mas integra os protocolos que foram exigidos lá atrás pela Secretaria Municipal de Saúde.