
Edwaldo Alves Silva | Sociólogo | [email protected]
O povo brasileiro assistiu estarrecido no último domingo um verdadeiro golpe palaciano, recheado de intrigas, falsidades e traições. Comandados por um espécie de bruxo corrupto- Eduardo Cunha- 367 deputados federais encenaram um espetáculo grotesco que mostrou ao mundo que o Brasil tem um simulacro de poder legislativo. Por trás do palco, aquele que pretende se beneficiar da farsa – o sinistro Michel Temer – tem um suposto governo inteiro para distribuir, mercadejar e seduzir os pilantras oportunistas de sempre. Resta saber se sobrou cargos e benesses futuras para a conquista do Senado. Sempre tenho dúvida se a ambição provoca a traição ou se a traição provoca a ambição. É fácil perceber que o golpe foi tramado por dentro do governo. Seus articuladores e executores, recentemente, ocupavam ministérios e altos cargos governamentais representando os partidos golpistas. Esse acontecimento inominável foi a pá de cal na política de alianças seguida pelo PT e agremiações de esquerda. Atualmente em defesa da democracia e das reformas progressistas necessárias ao país pode-se contar com o PT, PCdoB, PDT, PSOL , os movimentos sociais e populares e personalidades políticas independentes que acreditam nas possibilidades de avanços políticos, democráticos e sociais. Leia na íntegra.