Penildon Silva Filho
Até a década de 1980 não havia um conjunto de políticas públicas articuladas para promover os direitos da criança e da juventude no Brasil. Chegamos ao absurdo de ter alguns gestores públicos estabelecendo que sua política de apoio à infância pobre era comprar e distribuir caixas de engraxate para as crianças, numa completa contradição com princípios que hoje procuramos respeitar de garantir direitos de Educação, Saúde, Assistência Social, valorização cultural e proteção contra a violência. Nesse momento de início de novos mandatos de gestores públicos municipais, é importante salientar o grande conjunto de políticas públicas voltadas à infância e juventude que são municipalizadas e da importância da sociedade se engajar nessas políticas, que sempre pressupõe participação popular, fiscalização e transparência.