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O referendo promovido pela Associação dos Professores Universitários da Bahia (Apub) decidiu pela não paralisação das atividades dos docentes na Universidade Federal da Bahia (Ufba), Institutos Federais da Bahia (IFBAs), e Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A votação começou na terça-feira (5) e terminou nesta quarta-feira (6). Dos 813 votos, 415 foram contra a greve e 390 a favor, quatro brancos e quatro nulos. Em nota, a Apub diz que “portanto, todos os professores e professoras devem continuar a desenvolver suas atividades normalmente”. Em assembleia geral realizada no último dia 29, no Pavilhão de Aulas da Federação (PAF 1), a categoria decidiu pela deflagração da greve. A Apub, no entanto, não reconheceu a paralisação de imediato e convocou um referendo. Na ocasião, a associação relatou que a deflagração da greve por tempo indeterminado seria decidida através da votação. Caso contrário, poderia ser considerada ilegal e os docentes seriam “obrigados a voltar ao trabalho, inclusive com corte em seus vencimentos”. De acordo com o Correio, em contrapartida, o comando da greve considera a votação ilegítima sob o argumento de que o estatuto do sindicato define que o referendo só pode ser convocado por Assembleia Geral e não pela diretoria da Apub.

Depois da Páscoa, a  Universidade Federal da Bahia (Ufba) contará com a Policia Militar para reforçar a segurança dos entornos dos campi, de Salvador, Vitória da Conquista e Barreiras. Em audiência, nessa terça-feira (3), na sede da PM, no Quartel dos Aflitos, a reitora Dora Leal recebeu do Coronel Alfredo Castro, Comandante Geral da PM, a garantia de que locais apontados pela universidade como de risco receberão maior atenção. A PM informou, por meio de assessoria, que haverá ampliação das ações, que já acontecem nestes locais. O Coronel Castro se reuniu também com os comandos da 12ª e da 41ª Companhia Independe de Policia (responsáveis pelas regiões de Ondina e Federação-Canela, respectivamente) e com o Coordenador de Segurança da Universidade, Major Enevaldo, para tratar os detalhes operacionais.  O funcionamento dos 33 novos cursos noturnos foram considerados. “A Ufba está pedindo que a Segurança Publica faça com empenho a sua função, mas só policiamento não resolve. É preciso investir em iluminação, substituir muros por estruturas que permitam maior visibilidade, transporte dentro do campus e, principalmente, criar uma guarda universitária”, defende o estudante de Ciências Sociais Aluã de Moura,  20, responsável por discutir segurança no Diretório Central dos Estudantes. Aluã defende ainda a criação de projetos de extensão que criem pontos de cultura, lazer e esporte e contribuam para a redução da violência nas comunidades ao entorno e consequentemente da própria universidade. Informações do Correio.