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A questão da Policlínica Regional de Saúde ainda está no rol dos debates em Vitória da Conquista. O BLOG DO ANDERSON puxou a notícia que ganhou força com uma entrevista do coordenador dos Consórcios de Saúde do Estado da Bahia, Nelson Luiz dos Anjos Portela, ao Redação Brasil, reproduzida também no BLOG DO ANDERSON e no Bahia Notícias. Em Itapetinga, nesta segunda-feira (11), o governador Rui Costa voltou a comentar o assunto. Segundo ele, de 17 localidades da Bahia só apresentou o problema em Vitória da Conquista. “Em nenhum lugar eu tive esse problema que estou tendo em Vitória da Conquista”, afirmou Rui aos jornalistas. “São dezessete regiões que foram inauguradas, estão em obras ou vão iniciar as obras, em nenhuma dos dezessete lugares eu tive este tipo de problema que estou tendo em Vitória da Conquista. Porque nenhum prefeito em nenhuma região colocou essa condicionante que só quer a Policlínica se ele for presidente ou só quer a Policlínica se ele indicar o diretor. Essas duas hipóteses não existem, porque quem escolhe o presidente não é o governador, o presidente do Consórcio é eleito, nós estamos vivendo uma democracia, então se eu junto vinte municípios são os vinte que se reúnem e escolhe, pode ser qualquer um”, disse Rui Costa. “Eu não liguei para nenhum prefeito para pedir voto para candidato nenhum nas outras regiões. Todos os prefeitos são testemunhas que eu não liguei para ninguém”, complementa. “Eles se juntam e escolham o nome que eles acham que deve ser o presidente do Consórcio. A maioria adotou um modelo de rodízio, ou seja, um fica um ano, fica dois anos despois vai fazendo rodízio a cada dois anos vai trocando, mas isso os prefeitos juntos que resolve”, comentou. A outra condicional lançada pelo prefeito Herzem Gusmão foi a indicação da diretoria da Policlínica. “O governador está investindo R$ 24 milhões não está indicando. Eu não indico”, destacou Rui Costa explicando que o diretor da PRS é escolhido de uma lista de aprovados em processo seletivo no ano passado. “A gente tem que pensar no povo e depois nas nossas vaidades pessoais”, disse Rui sobre essa exigência de Herzem. Mesmo com tudo isso, a defesa é que o equipamento seja mesmo construído na Capital do Sudoeste Baiano, devido a sua posição geográfica. “E pode ser em Conquista mesmo que o prefeito não queira nesse primeiro momento participar. Posso construir a Policlínica dentro do solo de Conquista, mesmo que o prefeito não participe, até porque hoje ele é prefeito, amanhã pode não ser. Eu não vou prejudicar a população por conta de uma opinião do prefeito. Quem saiba ao longo da construção ele mude de opinião ou se ele não mudar de opinião o próximo prefeito pode fazer a adesão”, completou

Titular da Coordenação de Transporte Público, órgão ligado à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Valéria Schettini Freire, foi entrevistada na Resenha Geral [Rádio Brasil] nesta terça-feira (17). No espaço de quase 19 minutos ela destacou as últimas notícias no Transporte Público, tendo em vista uma série de mudanças anunciadas que acabou resultando em muitas queixas de usuários em Vitória da Conquista. “Nenhuma mudança foi realizada ainda. Nenhuma. O que acontece? Nós temos sido requeridos pela empresa, pela Vitória, desde o início da gestão com relação a mudanças em linhas que eles não têm conseguido atender. E mudanças com certeza com interesse empresarial mesmo, interesse da empresa”, afirmou. Segundo a coordenadora, foram inúmeras as reivindicações de alterações enviadas pela Viação Vitória à Coordenação de Transporte, no entanto cerca de 20% delas poderão ser atendidas. “As mudanças dessas linhas não aconteceram ainda, elas não podem e não vão acontecer de uma forma irresponsável”, comentou.

Conforme Valéria Schettini, que é licenciada da Polícia Militar do Estado da Bahia, foi criado um grupo no WhatsApp com usuários de nove linhas que estão envolvidas nesse imbróglio e através desse canal ela foi bombardeada no último final de semana. “Para que o usuário nos fale, não é uma Ouvidoria que a gente está criando com esse número de WhatsApp, a gente está criando na verdade um canal direto com o usuário para que ele fale se o ônibus está passando no horário, se não está”, frisou revelando que “eu fiquei realmente chocada no feriado quando fui bombardeada com muitas ligações e muitas coisas que vinham acontecendo, as pessoas falando que tinham tido mudanças. Mudança nenhuma foi feita”. “De janeiro até agora foram 2.739 notificações por viagens não realizadas por parte da empresa [Viação Vitória].

Então assim, seria muita ingenuidade nossa dizer que a gente está fazendo isso de uma maneira para beneficiar de qualquer maneira a empresa que não o usuário”, complementa reforçando que todas as intervenções visam beneficiar os passageiros e não as companhias. Na reportagem que o BLOG DO ANDERSON reproduz com exclusividade, Valéria Schettini Freire faz uns ajustes do que falou o prefeito Herzem Gusmão Pereira em relação a liberação da circulação das vans e o processo de licitação do sistema. “Não, o que acontece é assim: o serviço de vans ele não é um serviço que a gente já tenha licitado. A forma que o pessoal opera é uma forma, pensando em termo de regulamentação, clandestina. Nenhum momento a Prefeitura monto itinerário para van, em nenhum momento a Prefeitura negociou nenhum tipo de forma de circulação. A única coisa que a Prefeitura tomou de fato em relação às vans foi a medida de não circular pela [avenida] Lauro de Freitas”, disse Schettini. Ouça a entrevista completa.