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As fortes chuvas que caíram em Tremedal e as suas consequências foram destaques pela imprensa nacional nesta semana. Em entrevista ao BLOG DO ANDERSON nesta sexta-feira (29), o prefeito Márcio Ferraz de Oliveira disse que em vinte dias choveu o previsto para todo o ano. “Lá choveu em 20 dias o previsto para um ano e causou vários estragos, destruiu estradas, ponte, deixou várias famílias desabrigadas, mas vamos trabalhar agora para tentar recuperar os prejuízos materiais, mas a chuva é benéfica, vem em boa hora, pois estávamos precisando demais”, comentou. De acordo com ele a destruição foi grande, no entanto ainda não contabilizou o montante financeiro para reconstruir diversos equipamentos. “Teve o rompimento de 5 barragens, 9 pontes, entre pontes grandes e pontilhões, e estamos agora correndo atrás de recursos do Governo do Estado, do Governo Federal, pois o município é pobre e não tem condições de fazer a recuperação da destruição. Setenta por cento das estradas foram destruídas, a situação na zona rural está difícil, a população está tendo dificuldade de acesso em vários povoados e distritos”, disse o gestor petista. Segundo ele é realizado um “trabalho provisório para que retorne a normalidade, para pelo menos que a população rural tenha acesso a cidade, ao hospital que ficou difícil o acesso tendo que dar uma volta de 4 quilômetros, mas com toda dificuldade essa chuva veio em boa hora, pois nós estávamos precisando”. “Eu quero aqui adiantar que se não conseguirmos recursos infelizmente esse ano nós não faremos a festa junina [São João] porque nós vamos ter que gastar muito e R$ 200 mil construímos uma ponte só das dez que foram destruídas”, complementa. Confira a reportagem da TV Sudoeste.

Na sessão desta quinta-feira (22), o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia votou pela rejeição das contas da Prefeitura de Tremedal, na gestão de Márcio Ferraz de Oliveira (PT), referentes ao exercício de 2014, imputando ao prefeito duas multas: a primeira no valor de R$ 800, decorrente das irregularidades contidas no relatório, e a segunda, no montante de R$ 64.800, equivalente a 30% dos seus subsídios anuais, por não ter adotado medidas visando a redução das despesas com pessoal. As contas foram reprovadas em função da violação das exigências contidas no art. 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal, devido a não recondução da despesa total com pessoal ao limite de 54% no 3º quadrimestre de 2014, tendo em vista que o dispêndio alcançou o montante de R$ 18.708.625,23, correspondente a 62,77% da receita corrente líquida de R$ 29.804.691,52, mantendo-se, portanto, significativamente acima do limite. Cabe recurso da decisão.