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Comenta-se nos bastidores que a compra de lideranças chega a custar entre R$ 1 mil e R$ 100 mil nas mais diversas cidades do Sudoeste Baiano. Uma das vítimas dessa modalidade de crime político é o deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA), que busca à reeleição ao lado do seu histórico companheiro, o deputado estadual Zé Raimundo (PT). Em entrevista ao Blog do Anderson, nesta sexta-feira (19), Waldenor disse ao ser indagado sobre as eleições de 2016, que preferia manter-se atento ao atual momento político, pois para ele está muito difícil devido a circulação da “mala-preta”, o que lhe rendeu um prejuízo de importantes apoios. “Eu prefiro voltar todos os meus olhares e atenções para a nossa reeleição que está muito difícil. Uma campanha com a participação econômica e financeira muito forte de candidatos concorrentes e nós estamos fazendo um esforço ,das tripas coração ,para manter nossa base unidade e reunir os votos necessários para nos reelegermos”, revelou o petista. Quando indagado sobre os nomes, ele se esquivou: “Olha, eu não posso, efetivamente, por uma questão de ética nominar, mas existem muitos milionários, infelizmente, que nesse período de eleição aparecem com a famosa ‘mala-preta’ tentado comprar, persuadir lideranças, vereadores”, complementa. “Eu já perdi apoios por conta disso. E alguns vereadores e lideranças em face da concorrência desleal, porque primeiro eu não tenho dinheiro, segundo, se tivesse não utilizaria desse expediente e, portanto, aqueles que apoiam a mim e a Zé Raimundo apoiam o resultado do nosso trabalho, do nosso empenho, da nossa intermediação de ações do Governo Federal, Estadual. Nunca, jamais, com a participação de recursos financeiros para intermediar esses apoios”, complementa. “Todos sabem, não é segredo, muitos candidatos neste período eleitoral acabam utilizando esse expediente abominável, nocivo ao exercício da boa política e não deixa de trazer alguns prejuízos para alguns parlamentares como eu, Zé Raimundo que exercitamos a política com muita decência, com muita honradez”, completou.