
Em contato com o BLOG DO ANDERSON na noite da terça-feira (4), emocionado, um cidadão conquistense pedia ajuda para salvar a sua mãe de 70 anos vítima de uma queda em sua casa. “Liguei para o SAMU disse que não pode vir fazer o resgate por falta de macas. Pediram para eu mesmo leva-la ao hospital”, disse o jovem. Ainda confiante na chegada da ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ele aguardou, mas foi preciso adaptar o seu carro para conduzi-la até a Unidade de Pronto Atendimento de Vitória da Conquista. Esse tipo de situação tem se repetido com muita frequência e o BLOG DO ANDERSON procurou a Prefeitura de Vitória da Conquista para saber sobre esse assunto. Por meio de nota a Administração Municipal confirmou a versão que chegou ao BLOG DO ANDERSON. “O SAMU 192 informa que o problema relacionado à falta de macas não depende exclusivamente do serviço, considerando-se que existe a retenção das mesmas pelos hospitais, principalmente o HGVC e, também, quando outros municípios levam as macas em suas ambulâncias próprias.
Muitas destas acabam não retornando para o serviço. O SAMU conta com 17 macas, o que representa mais de 3 vezes o número de ambulâncias. Unidades de outros municípios vêm trazer pacientes e acabam levando as macas do SAMU 192 Vitória da Conquista.Além disso, frequentemente, elas são utilizadas como leitos hospitalares, pois a quantidade de leitos insuficiente nos hospitais faz com que os pacientes que são conduzidos pelo serviço fiquem sem ter onde ficar e, por isso, as macas são liberadas para ficar no local. Desde a última sexta-feira, 30/06, o SAMU está operando com um numero muito pequeno de macas, sendo que ontem, 04/07, não havia nenhuma maca disponível durante todo o dia e também à noite. Mesmo assim, apesar da falta de macas, as viaturas são enviadas para atender ocorrências em situação de risco total (parada cardiorrespiratória, acidentes com necessidade de imobilização na prancha, longa, dentre outras). A ocorrência em questão foi a queda da própria altura de uma paciente de 70 anos, e o médico que atendeu informou sobre a situação e da falta de macas.
O SAMU 192 informa, ainda, que faz o possível para recuperar as macas, inclusive deixando equipes no HGVC até que a maca utilizada no atendimento seja liberada. São enviados, também, ofícios para a direção da Unidade pedindo a liberação das mesmas. Quando o paciente fica internado na maca, esta só é liberada quando acontece a alta. O SAMU 192 não pode obrigar o Hospital a devolver as macas quando não têm onde colocar os pacientes. No próximo dia 19/07, às 17hs, haverá uma reunião com o comitê gestor para tentar elaborar uma maneira de resolver o problema junto ao HGVC”, diz o comunicado. O BA também buscou informações no Hospital Geral de Vitória da Conquista, no entanto a alegação do Executivo Conquistense não foi confirmada. “Anderson, de acordo com a Diretoria Administrativa essa alegação é falsa. O HGVC sempre libera as macas quando vêm buscar”, respondeu a Assessoria de Comunicação do Hospital Geral de Vitória da Conquista. Como informou a Administração Municipal, somente no dia 19 de julho poderá chegar num consenso.