Nascida no Hospital Municipal Esaú Matos, a burocracia impede que uma criança de quatro meses, que sofre de uma doença rara conhecida como Pierre-Robin, seja devidamente tratada no Hospital Geral de Vitória da Conquista, onde está internada há quase um mês. Ela precisa ser transferida para São Paulo, pois a rede pública baiana não tem um médico-geneticista. A assessoria do Hospital afirmou à Bandnews que ela tem de ir para Salvador e depois para Capital Paulista, por uma questão burocrática, e ainda garante que o bebê recebe todos os cuidados necessários, fato que a mãe Silvani Lima Souza nega. Para que Ana Lis Silva Lima seja transferida são necessários um laudo médico e o encaminhamento do documento para o Ministério Público do Estado da Bahia, o que deve acontecer nessa quarta-feira (27), 27 dias após a internação.
Silvani reclama ainda que durante a noite não tem pediatria no local e ela já precisou ir pessoalmente solicitar um médico da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atender a filha. A síndrome de Pierre-Robin resulta em dificuldade de crescimento da mandíbula, dificuldade respiratória, problemas cardiovasculares, alterações no sistema nervoso e anomalias músculo-esqueléticas. Dando sequência a essa reportagem o BLOG DO ANDERSON esteve no Hospital Geral de Vitória da Conquista conversando com o Darlan Oliveira Silva que fez um relato desde o dia do nascimento de Ana Lis com o retorno para Mirante, cidade localizada a 230 quilômetros de Conquista, até o exato momento. Ouça a entrevista abaixo.