TV Sudoeste

O candidato do Partido dos Trabalhadores ao Governo da Bahia, Rui Costa, foi entrevistado nesta segunda-feira (18) no BATV, abrindo a série com os governáveis. Nesta terça-feira (19), o entrevistado será Paulo Souto, do DEM. A entrevista começou com um questionamento sobre o preparo da Polícia Militar baiana, citando o caso do desaparecimento de Geovane Santana, 22 anos, depois de abordagem por PMs na Calçada no início de agosto. O caso da mulher que morreu em meio a um tiroteio entre PMs e suspeitos no Cabula também foi mencionado. “Inadmissível isso. Eu vou manter tudo aquilo que está funcionando. Serei rigoroso e irei mudar tudo que precisa ser melhorado”, disse Rui, que defendeu muita coisa mudou na PM-BA, e para melhor.

Para Costa, a polícia baiana precisa de mais treinamento. Logo em seguida, Costa foi questionado sobre a paralisação da Polícia Civil e o número crescente de mortes de policiais na Bahia. “Temos um problema grave de segurança no Brasil inteiro e na Bahia não é diferente. Precisamos rever, ter uma estratégia nacional, com o Fundo Nacional de Segurança, para que possamos reforçar… Eu vou criar o Bope, criar pelotões especiais, ter um investimento forte em inteligência, para que nossa polícia possa se antecipar aos crimes”, prometeu.  A pergunta seguinte foi sobre os problemas de saúde do Estado. Segundo Costa, a regulação faz com que o serviço fique precário, já que existe uma demanda maior que a oferta. Ele se comprometeu a aumentar o número de hospitais no estado e trabalhar pela regionalização do atendimento.

“Em 4 anos todas as regiões do estado serão capazes de atender, fazer cirurgias, fazer exames. Vou construir 7 novos hospitais no estado inteiro para que você possa ser atendido na sua região. Vou regionalizar a saúde em 4 anos para que a regulação não seja um gargalo que impeça as pessoas de terem acesso à saúde”. Por fim, Costa foi questionado sobre a construção da ponte Salvador-Itaparica e defendeu o projeto. “Eu defendo obras estruturantes. A Bahia ficou muitos anos sem grandes obras”. Confira a entrevista em vídeo.