Movimento estudantil com requintes da ditadura

Por aluna da Uesb

Funciona assim: de tempos em tempos alguns estudantes da UESB reúnem-se em nome do Movimento Estudantil. Cobram melhorias na educação, na alimentação, no transporte, na moradia… Até ai o Movimento é legítimo, comprometido com a comunidade acadêmica e digno de respeito. Dois ou três meses depois o Movimento estudantil volta a hibernar e as coisas voltam ao “normal”.

Há alguns dias representantes do Movimento Estudantil da UESB têm tentado protestar contra os desmandos absurdos do governo Wagner na Bahia. O decreto 12.583, por exemplo, leva as Universidades a total ruína, impedindo a contratação de professores substitutos, cortando a verba para educação, entre outros tópicos.

Na pauta da “luta” do Movimento Estudantil também estão: a melhora do transporte público, a suspensão de serviços terceirizados dentro da Universidade, melhores condições de ensino, etc e etc.

Motivos para apoiar o Movimento estudantil não faltariam se os estudantes que fazem parte deste soubessem se articular e respeitar os direitos alheios.

Durante os dias da mobilização, a estrada que dá acesso a UESB foi fechada pelos estudantes. Os ônibus foram impedidos de passar e os pedestres que tentavam atravessar também. Logo no primeiro dia, alguns funcionários da UESB que decidiram trabalhar tiveram que voltar por um bom pedaço do caminho a pé. Num outro momento, uma aluna (ex paciente de quimioterapia) passou mal enquanto voltava pela estrada após ser barrada pelos colegas.

Dentro da UESB também funciona um centro de atendimento médico: o NUSBE, onde pacientes de toda a região fazem consultas com especialistas. Essas consultas, normalmente demoram meses para serem marcadas, afinal assim como a Educação a Saúde também está sucateada. Mas a questão é: esses pacientes também não estão conseguindo chegar à UESB. Idosos, crianças, deficientes físicos com atendimento marcado só conseguem chegar à consulta se pagarem vans que seguem para UESB por meio de um atalho.

Depois do campus da UESB há um povoado, o Santa Marta. Os moradores desse vilarejo também estão sendo impedidos de seguirem de ônibus até suas casas. No último sábado, por sinal, muitas pessoas tiveram que andar cerca de 2km com sacolas pesadas de feira por que os estudantes não permitiram a passagem destes.

Estou sem aula durante 3 dias da semana, a conclusão do meu curso será atrasada no mínimo em um semestre, concordo com todas as reivindicações do Movimento Estudantil, mas sinceramente, não me sinto representada por ele.

Privar as pessoas do direito de ir e vir já é um absurdo, atrapalhar a vida delas e colocá-las em risco é ainda pior. Que respeito merece um movimento que impede um idoso amputado de uma perna de chegar a uma consulta marcada há 3 meses? Que causa justifica punir os moradores de um povoado que por coincidência fica depois da UESB?

Sinto vergonha de ser estudante da UESB, não porque meu diploma vai ser emitido por uma Universidade sem estrutura e qualidade, mas porque os estudantes dela não têm respeito ao trabalho, necessidades e saúde do próximo.

Os funcionários UESB não têm obrigação de aderir ao Movimento, na verdade ninguém tem. Fato é que aquelas pessoas trabalham, sustentam famílias e merecem respeito. Os moradores do Santa Marta e de outros lugares não têm o dever de apoiar nossa causa. Os doentes que buscam atendimento médico, menos ainda.

Quem são esses jovens inconseqüentes que prejudicam as vidas alheias sem se dar conta do mal que estão causando? Privar as pessoas de liberdade, fingir que o movimento também quer beneficiá-las e não admitir o tremendo erro que está sendo cometido é vergonhoso.

Os “militantes” criaram um blog onde se retratam como bravos guerreiros “suados e cansados” que não fogem à luta. Intimidam quem quer que se atreva a “furar o cerco” e utilizam a mesma estratégia do governo: negam até a morte que o fazem. Se aproveitam do fato de que a reitoria, a polícia e a Imprensa estaria pisando em ovos ao atacar estudantes numa “manifestação legítima”, que na verdade se mostra totalmente desrespeitosa e precipitada: se o problema está na UESB não há por que alterar a rotina dos que nada têm a ver com a reivindicação, afinal a Universidade possui um portão, que não raras vezes foi interditado. Mas assim como o próprio governo que criticam com unhas, dentes e pás, não se importam com um grupo de pobres que usam o ônibus mais maltratado da frota ou com outro grupo de doentes idosos e deficientes que vieram sabe-se lá de onde para atrapalhar a nobreza dos ideais militantes.

Os transtornos causados a população são encarados pelo Movimento Estudantil como “custos”, afinal o que seria de um protesto senão causasse incômodo? Imagino que o governador Jaques Wagner esteja realmente muito preocupado com meia dúzia de doentes e moradores de um povoado passando por dificuldades… Me recuso a acreditar que tanta gente junta pode ser tão burra, então continuo acreditando na crueldade.

O Movimento Estudantil lutou tanto contra a Ditadura para ter direito a liberdade e se firmar como legítimo defensor da justiça que acabou aprendendo com ela como agir.


84 Respostas para “Movimento estudantil com requintes da ditadura”

  1. Joao

    Anderson, acompanho seu blog, mas ao menos essa matéria existe muitas mentiras, entre elas que o movimento não impede nenhum morador de passar, o ônibus do santa marta referido na matéria em nenhum momento foi proibida a passagem. Eu sou do curso de Medicina e te garanto que o Ambulatório funcionou normalmente, pois enviamos uma lista para o movimento com todos os alunos, professores e pacientes que estariam presentes.
    PROCURE SE INFORMAR!

  2. Eduardo

    Engraçado,quando alguns estudantes resolvem tirar da rotina uma parte da sociedade conquistense,aparece sempre um alguem pra criticar e aparecem várias opiniões chamando-os de BURROS e CRUEIS,vou dizer quem é BURRO e CRUEL ,são os hipócritas políticos e taís formadores de opiniões como você Anderson,por que para essa situação chegar a esse extremo e ter várias pessoas ali apoiando é por que algo muito errado está acontecendo e você como escritor,crítico e formador de opiniões,poderia estar informado a população e talvez dando uma outra alternativa,dando a dica para deixar quem realmente necessita, e vendo o seu blog vejo que tem um amador que não sabe realmente o seu papel.
    E agora quem é o Burro e Cruel?

  3. adelson

    esse texto é típico de alguém que fica esperando as coisas cairem do céu, bem isso não vai acontecer, esclareço que não sou aluno da UESB mas sim da UFBA, e tendo muitos amigos que estudam na estadual, sei que alguns correm o risco de não formarem, pela falta de professores que seus cursos passam. A Bahia sempe foi governada por coroneis e na pessoa do Sr. Wagner nós que votamos nele depositamos a mais fiel confiança, mas erramos… porque um político que corta recursos da educação, bem esse político não merece votos.

  4. maurício

    Eu ia usar as mesmas palavras, mas o colega João acima, já deixou bem claro.
    Vamos por parte:
    De onde você tirou essa mentira de pagarem vans para adentrar no ambulatório da UESB?
    QUEREMOS O DIA, DATA E HORA DE QUANDO O ÔNIBUS DO SANTA MARTA FOI IMPEDIDO DE PASSAR!

    Apesar de ser um blog, não deixa de ser um veículo de comunicação, que deve passar notícias e fatos verídicos. O que foi postado terá que ser provado.!

  5. Rafael

    Acredito que esse seja uma apelo à fatos realmente relevantes relacionados ao Movimento Estudantil e suas paralisações. Entretanto, o mesmo, em suas Assembléias, vem mantendo uma postura de retidão e paz e tenta afirmar métodos para não prejudicar a vida da sociedade que se encontra mais próximo geograficamente do movimento.
    Todos os ônibus da via Santa Marta NÃO são impedidos de passar, pois sabemos que essas pessoas não são vinculadas ao movimento tanto quanto quem trabalha e estuda na instituição. Os casos referentes aos pacientes da NUSBE também já foram discutidos em Assembléia e ficou claro que nenhum deles será impedido de passar e ter acesso à Universidade, tanto quanto aqueles trabalhadores contratados por empresas terceirizadas presentes na construção de novas instalações no campi.
    O Movimento Estudantil nos traz a certeza de que podemos lutar pelos nossos direitos. Há anos, o movimento ‘hibernou’; mas diante de tanto descaso do governo para com as Universidades Estaduais Baianas, é impossível continuarmos de braços cruzados, devemos agir! E estamos agindo da forma que podemos, seja conscientizando os estudantes e a sociedade, seja paralisando a avenida que mantém acesso à Universidade; queremos ser, e fazemos como tal, um movimento organizado, seguindo princípios de ética e retidão para com a sociedade, queremos ser vistos!
    Aqueles que são mais afetados pelo decreto do governo são aqueles que estão diretamente ligados à Instituição, como professores e estudantes, que apresentam determinados pontos de vista semelhantes, apesar dos movimentos serem totalmente distintos. E por isso estamos tentando conscientizar cada vez mais a todos que esta é uma luta conjunta, que precisamos nos manter “vivos” e unidos, para conseguirmos alcançar os objetivos esperados, posteriormente beneficiando toda a sociedade acadêmica. É uma pena saber que ainda haja estudantes que não conseguem aderir à causa… Mas vamos à luta!

  6. LAIANE

    ESSA ALUNA DA UESB QUE ENVIOU ESTE TEXTO DEVE ESTAR COM TODOS OS PROFESSORES DE QUE NECESSITAM, E AGE ASSIM POR QUE JÁ ESTÁ SAINDO, SÓ PENSA NO PRÓPRIO UMBIGO. TEM QUE PROTESTAR MESMO, DE QUE OUTRA FORMA SEREMOS OUVIDOS???

  7. Edson barbosa

    Gostaria de saber quando foi que este “movimento” se preocupou com o povo de Conquista.A maioria nem mora aqui e onde estavam no dia da audiência pública na CÂMARA quando a PMVC empurro goela abaixo a determinação de que não “cabe mais outra empresa de ônibus aqui”. Onde estavam os estudantes? Queria saber também por que não tem coragem de ocupar a Reitoria como fazem os outros e deixar as ruas cidades livres ou ao menos, varias os locais de ocupação. Se o objetivo é impedir o acesso a UESB porque nao fecham os portões? Se o objetivo é chamar a atenção da comunidade porque não na Lauro de Freitas e depois por toda a cidade?

    Alguém pode responder?

    Obrigado.

  8. Luísa

    Não é prejudicando outras pessoas que se faz valer os seus direitos…

  9. JACARÉ

    ENGRAÇADO FIZERAM CAMPANHA PARA REELEGER O GOVERNADOR NO PRIMEIRO TURNO, AGORA VÃO A IMPRENSA FALAR MAU DO HOMEM E BLOQUEAR ESTRADAS.
    NÃO ERA ELE QUE VOCES QUERIAM ? ENTÃO RECEBA. PARABENIZO JUNIOR PATENTE POR TER ABERTO O VERBO CONTRA ELES.

  10. THOMAS

    ficar sentado digitando, criticando é facil
    mas eu pergunto ao Anderson se ele alguma vez foi lá ver o que estar acontecendo de verdade, visitar uma assembléia do movimento?

    um blog de respeito tendo a coragem de publicar uma materia dessas sem ao menos conhecer o que estar se passando…

  11. Aluno

    Egoístas! E eu já presenciei um cadeirante tendo que descer do Ônibus, e não podendo passar, pelo menos assumam os seus atos! já que querem justiça, melhora, comecem por si mesmo !

  12. Arnaldo

    Amigo “João”.

    Leia bem o texto, que não é uma “matéria”, e sim um texto enviado por uma aluna da uesb. Lá diz não diz que nada funciona, ou que as pessoas nao chegam ao santa marta, e sim, que as pessoas só podem chegar ao nucleo de medicina e ao santa marta A PÉ, porque os ônibus e carros são barrados. Pra quem não usa cadeira de rodas e tem menos de 25 anos é bobagem, não é? Vocês se comportam como o filme “A Onda”, que MUITOS DE VOCÊS assistiram pra passar no vestibular.

  13. Arnaldo

    Rafael: melhor que o dia, a hora etc serão AS FOTOS DE IDOSOS DO SANTA MARTA CARREGANDO A FEIRA NAS COSTAS POR 2KM. Aguarde, elas vao aparecer ainda esta semana.

  14. João paulo

    O texto é tão ridículo, tendencioso e absurdo que nem tenho paciencia para comentar…
    Mas tenho um grifo a fazer:

    “se o problema está na UESB não há por que alterar a rotina dos que nada têm a ver com a reivindicação”

    O problema está na UESB? Tem certeza que o decreto só afeta a UESB?
    Anderson, não enche e vai ler o decreto antes de postar besteira.

    “Acredito que errado é quem fala correto e não sabe o que diz.”

  15. Bruno

    Não acreito que perdi meu tempo lendo tanta asneira. E o pior… Tudo isso foi dito por um próprio aluno da UESB. Procure se informar melhor. Jornalismo fantasioso e mentiroso é justamente o que a sociedade conquistense não precisa.

  16. romi

    Por gentileza, uma informação sobre os rumos q o mov. tomará após a assembleia de hoje.
    Sucesso e muita sorte a todos os envolvidos nesta nobre luta !

  17. fabio cristovam

    Para a suposta “estudante” e o Anderson:
    O Analfabeto Político
    Bertolt Brecht
    O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

    O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

    Essas pessoas que costumam ver os problemas isoladamente,esquecem de enxergar que a universidade é reflexo da sociedade, e esses pacientes e cidadãos trabalhadores que tanto defendem, são também vitimas do descaso do estado, tanto na educação, saúde, etc. Não vêem que tanto os estudantes como a maioria da população são vitimas da exploração do sistema, que não se intimida em tirar direitos históricamente conquistados e que não pensa duas vezes antes de reprimir, seja estudante seja trabalhador. E antes de uma luta por uma universidade melhor é uma luta por uma sociedade melhor.

    Fabio Cristovam, estudante, trabalhador e indignado!

  18. Marília FLORES

    Os estudantes da UESB estão dando uma lição de representatividade, de organização e de luta em defesa da Universidade, contra os desmandos do poder.
    A Universidade pública de qualidade é um bem coletivo que deve ser defendido por toda a sociedade. Os estudantes da UESB estão levando os sérios problemas por que passa a Universidade ao conhecimento da comunidade regional, de forma articulada, clara e combativa.
    Durante todos os dias em que estiveram na Av. Olívia Flores em protesto, OS ESTUDANTES DERAM PLENA PASSAGEM AOS MORADORES LOCAIS E A TODAS AS PESSOAS QUE ESTAVAM A CAMINHO DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELA UESB À COMUNIDADE.

    Todos que estiveram por lá podem testemunhar o fato. Certamente – e lamentavelmente – a suposta “aluna” da UESB que escreve acima (sem coragem de assinar o nome???) NÃO PARTICIPA das atividades em defesa da UESB.

    E os PROFESSORES DA UESB acabaram de decretar GREVE IMEDIATA!

    Pelo fim do decreto arbitrário e autoritário do governo da bahia, POR UMA UNIVERSIDADE AUTÔNOMA E PÚBLICA.
    Greve, estamos em greve!

    Profa. Marília Flores

  19. Camilla Fernandes

    Fico indignada com o descaso do governo para com a nossa universidade, mas a minha indignação se torna maior após ter feito a leitura da matéria aqui publicada. Essa estudante que por algum motivo não se identificou deveria se informar, buscar saber as reais condições em que o movimento se constroi e suas opnioes. O que me deixa realmente envergonhada é saber que foi uma estudante da universidade que escreveu esse texto. Gostaria de convidar todos os alunos para a luta, juntos vamos contruir um movimento organizado e coerente para que tenhamos realmente uma universidade pública gratuita e de qualidade. Para mais informações visitem o blog do movimento estudantil: http://www.mobilizauesb.blogspot.com/
    VAMOS A LUTA!

  20. Edson barbosa

    Para o Eduardo:Você devera argumentar contra a pessoa que enviou o texto e não contra o Anderson. O texto não é dele, o mesmo espaço que ele cedeu democraticamente para essa pessoa está cedend para você (ele poderia ter censurado seu comentário). Saiba diferenciar a mensagem do mensageiro. Pessoas como você só reforça o título do texto. Galera, o movimento é formado de intolerantes a opiniões contrárias e críticas como esse “Eduardo” e outros.

    Outra coisa: Explica porque vocês usam pás e pedaços de pau, vão construir uma cabana? Ou bater na cabeça de quem se atrever furar seus bloqueios? E as garrafas vazias de Vodka que estão sendo encontrada no meio dos “protestos” representa qual parte da pauta? Vocês não conseguiram mobilizar todos os estudantes graças ao radicalismo como o que vemos aqui nos depoimentos dos colegas. Que triste isso.

  21. Lucas oliveira dantas

    Primeiramente: como acreditar em algo que nem devidamente assinado é? O anonimato nas causas e comentários sociais é digno de repúdio justamente por acrescentar lenha na fogueira errada: a da dúvida e desinformação. Muita gente nessa cidade precisa parar e escutar o que dissera o verdadeiro poeta do rock, Cazuza: “BRASIL, MOSTRA SUA CARA!”
    Como estudante de Jornalismo, é estarrecedor pensar que um veículo postaria um depoimento completamente anônimo sem a checagem devida dos fatos. A começar pelo título da postagem, que utiliza um termo especificamente para gerar polêmica, visto que, em nenhum momento, o texto ao qual intitula, descreve e explica a analogia feita. O que significa “requintes de ditadura”? Onde está a responsabilidade do veículo em considerar todas as conotações de um termo? Se foi a fonte que o utilizou de tal forma, caberia ao veículo a contemporização dos termos e suas conotações. Qualquer cidadão letrado e com o mínimo de bagagem cultural conhece o dicionário, mas – no caso de veículos de comunicação – é necessária a compreensão semântica das palavras para saber utilizá-las da melhor forma para descrever os FATOS.
    É preocupante que ele, o veículo, seja tomado como um formador de opinião numa cidade carente de veículos de informação responsáveis e comprometidos com a objetividade jornalística.
    Não sou participante ativo do movimento estudantil, porém apoio a causa e, inclusive, a atual ação mobilizadora de fechamento da avenida. É fácil alardear sobre o direito de ir e vir, quando se pesa apenas questões de viés individualistas, quiçá egocêntricos. O que é UM direito de uns impedido, diante de uma lista extensa de direitos negados a uma massa muito maior? Algumas vezes, e a história recente do Brasil e do mundo tem mostrado isso, é necessário cutucar a sociedade com a privação de um direito simples e irrevogável – como o de ir e vir – para que ela se atente à série de outros direitos que lhe são negados diária e, muitas vezes, secretamente. Pensemos no Egito!
    Finalmente, o movimento estudantil é autônomo, sem vinculação partidária ou nenhuma espécie de poder oficial/governamental. As deliberações e ações do movimento são tomadas em assembleia, que são livres e participam quem quer. A decisão do piquete na Olivia Flores e no portão principal da Uesb foi votada – a favor – em assembleia com mais de 70% do corpo discente da universidade. Aposto que a linda colega autora do texto não estava lá, ou se estava, não conhece o significado do termo democracia. Mas enfim, ela provavelmente também não conhece o significado do termo “requintes de ditadura”.

  22. rAFAEL

    O que eu digo deste Movimento Estudantil da UESB, como estudante observado os fatos é de que o mesmo não me passa confiança. O que vejo são alguns alunos tirados a Militante. Só digo uma coisa, Movimento Estudantil é Coisa Séria, que fique claro, e não estes atos infatis. Eu paro e fico vendo, o que vejo é que parecem um monte de aborrecentes bricando de Militância Estudantil. Triste eu vejo isso, e com tristeza ignogo pois o mesmo não me passa nenhuma confiança. As lutas são válidas, sim muito válido, pórem é necessário ter competência para saber como lutar. Não é nessário muito, basta observar o Movimento, acredito que não representa a unificação, não me sinto representado, gostaria participar mais, mas desculpe, não consigo.

  23. Vinicius Pales

    Comparar movimento estudantil a ditadura é um contrasenso tão estúpido que não merece nem comentário. E uma covardia sem fim comentar sem se identificar

  24. Afonso Matos Martins

    aff… primeiro ela deveria se indentiificar… e tomar vergonha na cara antes de ir dizer umas coisas dessa… LAMENTÁVEL QUE AINDA EXISTEM PESSOAS DESSE TIPO NA DENTRO DA UNIVERSIDADE

  25. Helena Paula

    Gente que coisa boa que estou vendo parabéns aos estudantes da UESB, sairam da inércia e mostraram a sua cara, seus problemas e principalmente o descaso do governo com a educação. Isso mesmo continuem.E que essa aluna com a boca cheia de dentes esperando a morte chegar tenha um surto de inteligência e sabedoria, e sai dessa hibernação doentio (Ignorância social).

  26. Maria flor

    Eu acho que vocês deveriam parar de acusar o Anderson, pois ele apenas deu espaço para que estudantes que estão fora do movimento se manifestem também. Isso se chama liberdade de expressão.
    Assim como ele divulga matérias a favor do movimento, por que ele não poderia publicar o outro lado da história?

    Parabéns pela sua conduta, Anderson.
    Isso é imparcialidade!

  27. Sirleide

    …”Sinto vergonha de ser estudante da UESB, não porque meu diploma vai ser emitido por uma Universidade sem estrutura e qualidade, mas porque os estudantes dela não têm respeito ao trabalho, necessidades e saúde do próximo.”
    Infelizmente nós que fazemos parte da mobilização é que temos vergonha de alunos desta instituição que possa vim a difamar e dizer que somos ditadores, estamos buscando os nossos direitos e em momento algum os tiramos de pessoas que não estão ligados a nossa causa. Assim como Maurício disse: O que foi postado terá que ser provado.

  28. Aluno

    Concordo com a Colega, não me sinto representado por estas dezenas de alunos, num universo de milhares de alunos.
    Quero ir estudar e me empendem À FORÇA.
    Se eles acham que tem a maioria, deixem quem quer ir estudar e veremos quantos estaram na sala de aula e quantos estaram fora. Por saberem que são minoria impoe a suas ideias a Força, e ainda marcam “assembleias” as 16hs, hora em que a maioria esta Trabalhando.
    O Pior, ninguem pode ter opinião contraria que é logo Hostilizado ou ridicularizado, por isso que a maioria dos que são contra este “Movimento” ficam Ocultos.

  29. Beatriz

    Se é tudo mentira, pq esse pedido foi postado na comunidade da UESB no Orkut? Se os manifestantes são pacificos pq ficam com pedaçoes de pau e pás nas mãos?

    Rebouças
    Alô pessoal do Movimento
    Venho aqui expressar minha revolta com a cena que vi hoje na entrada da UESB. Dentro do campus dessa Universidade existe um ambulatório médico que atende pessoas de toda a cidade de Vitória da Conquista, e até cidades circunvizinhas. A proibição da entrada de veículos na UESB acaba por além de impedir o direito desses cidadãos em ir e vir, impedir também o direito destes de ter um acesso adequado à saúde. Eu vi pacientes (muitos desses hipertensos e cardiopatas e pessoas com dificuldade de locomoção) terem que andar um bom pedaço de chão da entrada do campus ao ambulatório na tarde de hoje. Vi também mães terem que andar o mesmo percurso com crianças no colo. Daí me pergunto… até que ponto a proibição do acesso ao campus é válido? Concordo que muitos problemas precisam de resolução na nossa Universidade… mas isso é um atentado contra a dignidade do ser humano… Nesse caso pessoas simples, sofridas, tão vítimas do descaso do governo como os estudantes, e que muitas vezes não têm condições de procurarem um outro serviço de saúde.Um movimento “autônomo”, nesse caso precisa nesse caso se organizar para que não sejam cometidos excessos como estes… Espero que uma solução seja tomada para esse problema, e que tanto o direito a se manifestar e o direito a dignidade do cidadão sejam respeitados.

  30. Beatriz

    É mentira tb que nós os estudantes do CETEP tivemos que andar a noite no escuro correndo risco de ser assaltado? É mentira que os onibus do Santa marta não estão podendo passar?
    Se é tudo mentira, pq esse pedido foi postado na comunidade da UESB no Orkut? Se os manifestantes são pacificos pq ficam com pedaçoes de pau e pás nas mãos?

    Rebouças
    Alô pessoal do Movimento
    Venho aqui expressar minha revolta com a cena que vi hoje na entrada da UESB. Dentro do campus dessa Universidade existe um ambulatório médico que atende pessoas de toda a cidade de Vitória da Conquista, e até cidades circunvizinhas. A proibição da entrada de veículos na UESB acaba por além de impedir o direito desses cidadãos em ir e vir, impedir também o direito destes de ter um acesso adequado à saúde. Eu vi pacientes (muitos desses hipertensos e cardiopatas e pessoas com dificuldade de locomoção) terem que andar um bom pedaço de chão da entrada do campus ao ambulatório na tarde de hoje. Vi também mães terem que andar o mesmo percurso com crianças no colo. Daí me pergunto… até que ponto a proibição do acesso ao campus é válido? Concordo que muitos problemas precisam de resolução na nossa Universidade… mas isso é um atentado contra a dignidade do ser humano… Nesse caso pessoas simples, sofridas, tão vítimas do descaso do governo como os estudantes, e que muitas vezes não têm condições de procurarem um outro serviço de saúde.Um movimento “autônomo”, nesse caso precisa nesse caso se organizar para que não sejam cometidos excessos como estes… Espero que uma solução seja tomada para esse problema, e que tanto o direito a se manifestar e o direito a dignidade do cidadão sejam respeitados.

  31. Ana Cristina

    “Motivos para apoiar o Movimento estudantil não faltariam se os estudantes que fazem parte deste soubessem se articular e respeitar os direitos alheios.”
    -Porque você não se junta e ajuda?
    “Estou sem aula durante 3 dias da semana,”
    – é só você que está sem aula? E você acha que estudar numa universidade se resume em apenas ter aula? É universidade ou escola?
    “Sinto vergonha de ser estudante da UESB, não porque meu diploma vai ser emitido por uma Universidade sem estrutura e qualidade, mas porque os estudantes dela não têm respeito ao trabalho, necessidades e saúde do próximo.”
    – E você pensando só no seu diploma? Você tá pensando nos futuros jovens que vão estudar na UESB?
    ” Me recuso a acreditar que tanta gente junta pode ser tão burra, então continuo acreditando na crueldade.”
    – Não sabia que lutar por direitos era ser burro, essa é nova.

    Qual seu nome?

  32. Ricardo

    Sou cobrador da empreza Vitoria e o onibus não estar chegando no santa marta os onibus estão indo por uma estrada de chão para chegar

  33. Caique

    Anderson, o Movimento Estudantil está fazendo essa paralisaçao nao por crueldade, mas para terem melhorias na estrutura da Universidade. Se a Universidade vai mal, todo o municipio tambem vai. Estudantes que estão ingressados são prejudicados, estudantes que irçao ingressar daqui alguns anos também serão prejudicados, até porque a UESB é uma das faculdades públicas que possui uma vasta gama de cursos além das áreas medicinais, sendo muito disputada pelos cursos que ela oferece. Se nós estudantes não reivindicarmos nosso direito, a situação não irá melhorar podendo até ficar pior do que está. Também não é só o Campus de Conquista que está fazendo esse protesto, os campus de Jequié e Guanambi também estão. Os estudantes não estão fazendo isso por brincadeira e sim porque as verbas que iriam para a Universidade foram cortadas e muito, para ir para algum lugar que nao temos conhecimento. A comunidade que precisa dos atendimentos medicos na UESB tambem é prejudicada por causa da estrutura, falta de professores e profissionais que possa atendê-los. E o que todos os alunos querem é concluir o curso escolhido e por causa disso concerteza será extendido o semestre. Não temos culpa de nada, a cula é do governo, também digo que é culpa do povo que elege esses governadores que prometem e não cumprem, fazem propaganda só falam o que “fizeram” e depois esquecem. Gastam fortunas com a propaganda eleitoral quando poderia estar sendo utilizada em outras áreas muito necessárias. E não é só o gorverno Estadual que cortaram verbas não, o governo Federal também cortou e está prejudicando alunos que estudam em escolas Federais. E quanto a ditadura, não nos parecemos nada com o acontecido. Prezamos sempre a liberdade, mas também queremos nossos direitos, queremos despertar o povo para o que está acontecendo e se mobilizarem com o que o governo está fazendo. Somos um todo e se uma parte desse todo sofre, as outras partes também irão sofrer.

  34. Patrícia

    CREIO QUE PARA MUITOS O MOVIMENTO NÃO REPRESENTA NADA, PORÉM É MUITO FACIL PARA QUEM TEM PAIS RICOS OU FAMILIARES, CURSAR NIVEL SUPERIOR, EU QUE NASCI EM UMA FAMILIA POBRE ONDE O SONHO DO MEU PAI ERA VER OS FILHOS FORMADOS, ME SINTO NA OBRIGAÇÃO DE DIZER QUE CABE A NÓS ESTUDANTES PROCURAR OS NOSSOS DIREITOS, FALTA DE RESPEITO SIM EXISTE PORÉM É DO GORVERNO COM OS ALUNOS E PROFESSORES, COMO PODEREI TERMINAR O ENSINO SUPERIOR SEM LIVROS NA BIBLIOTECA DA UESB? COMO PODEREI FALAR DE BOCA CHEIA QUE ESTUDA NA UNIVERSIDADE ESTADUAL SE NELA FALTAM CONDIÇOES DIGNAS DE ENSINO, PENSE BEM VOCÊ CIDADÃO: CONSEGUIRIA VIVER COM 60% DO SEU SALARIO CORTADO? POIS É ISSO Q OS ESTUDANTES QUEREM APENAS CONCLUIR O CURSO COM DIGNIDADE E CREIO QUE SE VC NÃO APOIA O MOVIMENTO É PQ NÃO FAZ PARTE DE UMA SOCIEDADE QUE LUTA PELOS SEUS DIREITOS, DITADURA É O QUE O GOVERNO FAZ…CORTA VERBAS E ASSIM O ENSINO VAI PRA ONDE? E OS LIVROS? VOU TER QUE VIVER DE XEROX? ISSO SIM É DITADURA!

  35. Hermolau Diaz

    Uma sugestão para o “Movimento” Estudantil da UESB: proponham, juntamante com a ADUSB e a AFUS uma Assembléia Universitária e convoquem, eu disse convoquem e não convidem os Srs. Waldenor Pereira (ex reitor da UESB), Aderbal de Castro (ex vice-reitor), Elias Dourado (professor e militante), Emilsom Piau (professor e militante), Geraldo Reis (professor e militante), José Raimundo Fontes (esse sim, professor e militante), Célia Tanajura (professora e militante), Wilton Cunha (professor e militante), César Lisboa (professor e militante), etc, etc…! Proponham uma discusão acerca dos rumos do Ensino Superior na Bahia, os seus avanços, desacertos, movimento sindical nas quatro estaduais, etc! Assunto é que não vai faltar!!!
    A propósito: espero que esse “Movimento” Estudantil não tenha nenhuma relação com algum partido político e que também não tenha nenhum “planejamento” prévio com a Eleição para o DCE da UESB…! Tomara que não, porquê o “Movimento” Estudantil “tava” tão “calado” e, derrepente, “abraçam a “bandeira dos Docentes e o famigerado Decreto do Gov. do Estado! Vamos esperar para ver o que vai dar…!

  36. Mariana Freire

    O blog do Anderson está errado por publicar uma opinião contrária?
    Os episódios descritos nesta reportagem são veridicos, basta perguntar a empresa de ônibus e aos médicos que clinicam no Nusbe. Falando nisso, João (suposto aluno de medicina que comentou) devera explicar a declaração de que nenhuma consulta foi desmarcada. Os próprios professores de medicina confirmaram isto…
    Digo mais, antes desta aluna da Uesb outro leitor, Wellington reclamou neste e em outros blog’s por que os habitantes do loteamento Santa Marta estavam andando para chegar em casa, entre idosos e crianças.

  37. Ísis

    Eu também não entendo, porque existem tantos estudantes que não aderem à causa, e ainda tem a coragem de criticar o Movimento Estudantil. Sabe-se, que o objetivo do movimento, é minimizar os problemas existentes na Universidade, e não em benefício de um só grupo, mais de toda a instituição. Gente “abra” os olhos, estamos no Brasil, onde a educação é uma das piores do mundo. É preciso reivindicar os nossos direitos, e para que isso ocorra, não podemos cruzar os braços e esperar “cair do céu”, temos que ir à “luta”.

  38. Fábio

    Claro que não deve se sentir representada. Em quantas assembléias de estudantes terá participado? Se tivesse expressado sua opinião num desses momentos sentir-se-ia representada. Mas aqueles que não participam não podem esperar que suas posições sejam defendidas.

    MAS FUNCIONA ASSIM, REALMENTE: de tempos em tempos alguns estudantes reúnem-se em nome do Movimento Estudantil. Como existem pessoas que não se fazem representar e não participam o movimento parece hibernar. Quando os que participam tomam atitudes deliberadas coletivamente, legitimamente em assembléias, os que não participam e que não concordam com tais atitudes, mas que também não defenderam sua posição, não se sentem representados.

    Concordo, colega da UESB. É realmente de se ter vergonha que um movimento estudantil “não nos represente”. Talvez, se participássemos, saberíamos quem são esses jovens “inconseqüentes” (inclusive os que não têm trema, mas que fazem tremer). Saberíamos um monte de coisa do movimento estudantil antes de afirmar o que não sabemos.

    Você parece não saber devido à generalização de seu texto. Especificamente, quem são essas pessoas, moradores, pacientes e funcionários da NUSBE que foram impedidos? Sejamos específicos, como acadêmica deve saber que a generalização não goza de qualquer rigor científico, tampouco de qualquer valor probatório. Todo o seu texto foi prejudicado basicamente por isso e, portanto, carece de credibilidade.

    Suas opiniões sobre as ações do movimento estudantil são válidas, não por afirmar fatos verdadeiros e comprovados, mas por seu direito de expressá-las. Direito que lhe assiste, mas que é subutilizado neste espaço, quando teria sido mais efetivo nos momentos das assembléias estudantis. Quem sabe você tivesse convencido seus colegas com seu claro poder argumentativo e evitado a vergonha de ser uma estudante da UESB? Talvez você compreendesse melhor o movimento estudandil como um espaço DEMOCRÁTICO, e não como uma Ditadura.

    Toda democracia requer participação. Entre os estudantes existem dois grupos: o grupo dos que não participam e assistem passivamente suas vidas sendo atrasadas; e o grupo dos que tomam atitudes, que no movimento estudantil são coletiva e democraticamente deliberadas. Em qual desses dois grupos você faz parte, colega da UESB?

  39. Nathalie

    Acho que nada mais resta a esclarecer. Os colegas acima já disseram tudo! Estou aqui apenas para reafirmar que tudo o que está contido nesse post é a mais pura difamação contra um movimento que luta por uma educação pública de qualidade. Onde se quer chegar um estudante que, vendo a situação em que as universidades se encontram, tem a “cara-de-pau” de criticar aqueles que lutam por seus direitos? E ainda afirmar que nosso movimento não é organizado? Acho que a autora dessa infâmia não esteve presente nas manifestações e muito menos nas assembléias pra saber o que foi discutido a respeito da passagem dos moradores do Santa Marta e dos pacientes do Ambulatório, bem como os que nele trabalham pra afirmar que nós impedimos suas passagens. Eu estive presente nas manifestações e afirmo de cara limpa que em NENHUM MOMENTO proíbimos a passagem de tais pessoas. Fomos diversas vezes elogiados por cidadãos conquistenses, moradores do povoado, funcionários e pacientes do NUSBE que apoiaram nossa causa. Fomos diversas vezes também, insultados por pessoas que não compreendem o motivo da manifestação: revogação imediata do decreto 12.583! Estamos lutando por uma educação qualificada e duradoura. Não é somente para o agora! Queremos educação de qualidade sempre!
    O dono do blog deveria, antes de divulgar esse atentado, verificar se as informações nele contida são verídicas! O que, no caso desse insulto, não é!!!

  40. MarCos

    Surtiria maior efeito andarem por aí para colocar os problemas para a sociedade em geral e não apenas para aqueles que usam a Olívia Flores na sua rotina e por causa da desorganização de um grupo mal preparado estão chegando atrasados nos seus trabalhos, nos seus estudos , prejudicando assim suas tarefas cotidianas. As pessoas q NÃO passam pela Olívia Flores nem tem conhecimento do que se passa, seria bom que houvesse alguma mente pensante para conduzir o q dizem ser LUTA POR DIREITOS.

  41. MarCos

    LEIAM SÓ O ABSURDO:
    ”Fechamos a passagem porque nós temos o direito legítimo de manifestação e isso é uma forma de denunciar para a sociedade o que vem acontecendo”, disse o estudante de Direito, Alexandre Garcia, mais conhecido como Xandó.”

    Direito legítimo? Ferindo a constituição no mais básico do básico?Você por acaso já ouviu falar no direito de IR E VIR? Pelo visto a educação da UESB anda de mal a pior mesmo, é triste ler isso de alguém que se diz estudante. Direito Constitucional ainda não foi passado não? Ou não consta na grade da UESB? Faz-me rir…rsrsrsr

  42. MarCos

    E o pior… Dizem LUTAR POR DIREITOS e nem ao menos assumem o que fazem, falam q nada está acontecendo, se omitem, se escondem, se acovardam, nada assinam, conduzem um movimento inconsequente e ainda assim esperam ser aceitos.

  43. THIAGO

    ACHO DÉBIL COMPARAR A MOVIMENTAÇÃO DOS ESTUDANTES COM A DITADURA, DITADURA SERIA SE TENTASSEM NOS IMPEDIR DE FALAR E DE REIVINDICAR NOSSOS DIREITOS, O DECRETO 2.583/11 QUE IMPÕE LIMITES ÀS VERBAS DO ESTADO E FERE A AUTONOMIA DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS AO MEU VER SE ASEMELHA MAIS AOS ATOS INSTITUCIONAIS DA DITADURA, ESTE SIM NOS TRAVA DE ALAVANCARMOS O PROGRESSO NO ENSINO SUPERIOR NAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DA BAHIA.
    O MOVIMENTO REVINDICA MELHORIAS PARA A NOSSA UNIVERSIDADE E QUANDO DIGO NOSSA INCLUO A COMUNIDADE CONQUISTENSE. TOMO ISTO COMO ARGUMENTO, POIS AS MAZELAS QUE SE INSTAURAM NA UESB AFETAM DIRETAMENTE Á COMUNIDADE LOCAL, POIS SE DEVE SABER QUE A UNIVERSIDADE FUNCIONA COM BASE NO TRIPÉ ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO OU SEJA, A UNIVERSIDADE DEVE OFERECER O CONHECIMENTO DE FORMA EFICAZ E DE QUALIDADE PARA QUE COM ISSO POSSAMOS APLICAR O QUE APRENDEMOS E A PARTIR DISSO TRANSPOR OS MUROS DA UNIVERSIDADE LEVANDO A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS E AJUDAR NO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO.
    A SOCIEDADE DEVE SABER QUE OS IMPOSTOS PAGOS ESTÃO SENDO MAL ADMINISTRADOS E QUE POR CONTA DESTA INGERENCIA A COMUNIDADE ESTÁ SENDO AFETADA. O MOVIMENTO LUTA PELO BEM COLETIVO, E A SOCIEDADE DEVE COMPRENDER QUE NÃO ESTAMOS SATISFEITOS COM ESTA SITUAÇÃO, E QUE DEVEMOS COBRAR MELHORIAS, POIS QUEREMOS UM ENSINO SUPERIOR DE QUALIDADE E NÃO MAIS UMA ESCOLINHA DE ENSINO MEDIO.
    CARO ANDERSON ESPERO QUE VOCÊ PASSE A SABER, INDENTIFICAR O QUE REALMENTE O MOVIMENTO REIVINDICA. E POR FAVOR EXPRESSE SUA OPINIÃO É SEU DIREITO, MAIS SAIBA DIFERENCIAR AS COISAS, NÃO COMPARE NOSSO MOVIMENTO AO REGIME QUE MANCHOU A NAÇÃO BRASILEIRA, LUTAMOS PELA MANUTENÇÃO DO DIREITO DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

  44. lucas

    o blog deveria dar um direito de resposta ao “movimento estudantil”

  45. MarCos

    Vcs não vivem sozinhos, nem são a lei, nem tem autonomia para criarem LEIS de acordo com suas necessidades. Já pensaram nos idosos? nos deficientes que se dirigem ao CEMAE? nos trabalhadores que moram na Santa Marta e redondezas? é justo que eles paguem por isso? qual efeito terão com essa atitude? Bloquear essa via trouxe até hoje algum benefício para o seu grupo ou para o objetivo da manifestação? é questão de bom senso.

  46. Rafael

    Glra isso ai tudo o que ocorre é incompetência da Organização do movimento.Estou sabendo que teve gente que dormiu na estrada. me diga se isto tem necessidade? Vamos fazer movimento estudantil sérgio gente! Cadê o DCE? Cadê as eleições? Pelo que vejo as pessoas não estão se importando com isso, mas o DCE que é ferramenta legal dos estudantes. Eu vejo direto nos comentários, que quase todo dia se faz uma assembléia na ponte, assembléia na árvore, etc. O que é isto? Assembléia agora é reunião de panelinha que define o rumo de um coletivo? Não é assim que a abanda toca não. Proponhho um colétivo séio dos estudantes, sendo representado pelo ca ou da de cada cuso e que os mesmos possam consultar suas bases, tomar deliberações e se unirem em prol de melhorias. Mas o que estão fazendo ai palhaçada, não confunda em chamar atenção da sociedade em ser uma pedra no caminho dela. Quando se usa a inteligência as coisas são mais fáceis e dinâmicas de acontecerem.

  47. Maria flor

    Eu acho certíssimo ela não assinar a carta. Pra que se expôr a um movimento que tem se mostrado agressivo?

    E outra, vocês já não estão tendo direito de resposta com os comentários publicados? Tenho certeza de que se vocês mandarem uma carta com direito de resposta, Anderson publica. O que não dá é para vocês forçarem os outros a aceitar a forma com que vocês estão se manifestando. Cada um tem seu direito de se expressar, de opinar, e vocês têm que respeitar isso.

    A internet é um meio super válido, e mais uma vez acho correta a postura de Anderson ao publicar a carta, assim como outros sites o fizeram (apesar de Herzem Gusmão ter apagado o post após o primeiro comentário recebido).

    LIBERDADE DE EXPRESSÃO, MINHA GENTE!

    Não façam ninguém engolir a seco o que vocês têm feito. Isso é anti-democrático.

  48. Marina Santos Lamego

    Apesar de negar o comportamento agressivo, já deu pra perceber pq a aluna teve que se manter anônima… Qualquer um que tenha opinião contrária está automaticamente errado.
    Pelo que entendi o texto não critica as causas do movimento, só a forma como ele é feito. E se tudo que está escrito é mentira, pq já existiam postagens anteriores confirmando?
    É bem simples esclarecer: Entrem em contato com a Coordenação do NUSBE e verão que muita gente não compareceu as consultas. Leiam o texto do Senhor Wellington publicado aqui essa semana. Perguntem aos motoristas das linhas de ônibus: O Santa Marta está passando por um desvio de terra pq os estudantes não liberam a passagem. Liberar as pessoas e não liberar os ônibus que as transportam me parece impedir o direito de ir e vir.
    A quantidade de alunos que é contra o Movimento Estudantil é infinitamente maior que a que abraça a causa, talvez pq sejam egóistas e estejam preocupados em trabalhar e estudar pra sobreviver. Mas não se esqueçam, é um direito ter opinião contrária. Gente politizada deveria saber…
    E repetindo a pergunta que li em outros comentário, queria saber o que manifestantes pacificos querem com paus e pás nas mãos?
    É melhor tomar cuidado com essa postura. Ontem ouvi dentro de um ônibus no centro que uma pessoa havia sido agredida, os vidros do carro quebrados e o rosto ferido. NÃO SEI SE É VERDADE, APENAS OUVI ISSO. Mas é bom começar a fazer protestos inteligentes e não afastar o único aliado que pode representar alguma coisa contra o governo: A sociedade.
    Quanto ao Anderson, acredito que o espaço está aberto a todos. E por favor, parem de confundir publicar com escrever.

  49. Marcão

    Ricardo disse:
    5 de abril de 2011 às 22:35
    Sou cobrador da empreza Vitoria e o onibus não estar chegando no santa marta os onibus estão indo por uma estrada de chão para chegar

    Todos sabem q eles estão bloqueando a passagem, q fazem os ônibus voltarem e pegarem um atalho, que colocam moradores em risco, dificultam o seu acesso e agem com intolerância e infantilidade. Apenas eles não sabem disso, falam q nada disso está acontecendo, além de serem burros ainda são cegos e surdos, ficam lá aparecendo com nariz de palhaço, adereços na cabeça, para fazer jus aos “PALHAÇOS” que são.

  50. Bruna Macedo

    A menina que escreveu isso tem que ficar escondida mesmo eu sou aluna do cetep e acharam que eu era aluna da uesb e não me deicharam passar, só quando viram que eu era do cetep mesmo.
    E muitas outras pessoas entrarão andando com criança no colo e idoso, isso eu vi..

  51. Maria das Graças

    Se os fatos nesta carta são mentiras, porque o Ministério Público foi acionado?
    Provar o que foi escrito não é díficil, visto que os militantes desrespeitaram pacientes, moradores e funcionários da Uesb que não terão problemas em confirmar as covardias feitas.
    Os funcionários da Uesb conhecem de perto as dicifuldades que a Universidade passa, mas não podem ser coagidos por um movimento desordeiro e desorganizado.
    Existem estudantes sérios nessa manifestação, mas a maioria intimida qualquer opinião divergente como um inimigo.

  52. iGuinhox

    Ao movimento.

    Será que o cobrador Ricardo estar mentindo? Será que as pessoas – que se indentificaram – que relatam o que VIRAM estão todas mentindo? Séra que a aluna do CETEP também é mentirosa?

    Reconhecer o erro não irá desmoralizar o o movimento e sim lhe dar maior credibilidade. Tentar com agressividade – palavras e gestos – coagir, intimidar ou ridicularizar as pessoas que VIRAM os equívocos cometidos pelo movimento, isso sim, torna o movimento desacreditado perante a sociedade e até mesmo entre a própria “classe”.

    Cresçam, não só para lutar por aquilo que acham justo, mas e sobretudo, cresçam enquanto seres dotados de consciência plena ao ponto de reconhecerem que podem, mesmo que em nome de uma causa LEGÍTIMA, cometerem excessos.

  53. Everton Valdomiro

    Onde o PSOL e o PSTU comandam é assim! PURO STALINISMO DITATORIAL!
    Acham q o povo não tem meória e não lembram que os maiores porta-vozes do movimento tem filiação partidária Chavista?

  54. Alberto Marlon

    Um breve relato e breves considerações. Em 2004, um grupo de estudantes, com apoio indireto de alguns professores, reuniram-se em um local fora da universidade. A pauta era: assistência estudantil, especificamente a carência de uma residência universitária no campus da Uesb de Vitória da Conquista. Deliberou-se pela ocupação de um módulo inacabado. Tal construção destinava-se às instalações da rádio e TV Uesb. Seguiram-se outras reuniões – em segredo – e, no dia combinado, uma verdadeira tropa, armada de barracas, colchonetes e comida, desembarcaram na Uesb e se instalaram no prédio abandonado. A partir daí a mobilização era diária, com assembléias dentro do campus, almoço coletivo na sala da reitoria, panfletagem e visitas às salas de aula. Os dias se passaram e houve reações, especificamente por parte do pessoal administrativo e de uma parcela da comunidade discente. A oposição ao movimento publicou panfletos – alguns de cunho preconceituoso e sensacionalistas -, comentava-se que na ocupação só tinha um bando de desocupados, “putas e maconheiros” segundo os mais incisivos, e houve uma tentativa de desocupação forçada, através de seguranças da Uesb, do módulo onde estavam acampados os estudantes. Descobriu-se até um “espião”, a serviço da oposição, morando entre os ocupantes. O ápice do confronto se deu com uma liminar, emitida pela Justiça, na qual dizia que os manifestantes deveriam desocupar o prédio imediatamente – o nome de seis docentes era citado na referida ação – sob pena de multa diária de R$ 1.000,00, acrescentados de possíveis processos criminais. Somado a isso, cargos e colocações dentro da estrutura administrativa da Uesb seduziam os nomes mais proeminentes do movimento. Alguns, assustados ou seduzidos, sumiram, como que abduzidos por alguma raça estranha. A paulada estava dada e a mesa de negociação começou a funcionar. Acertou-se a desocupação, com a contrapartida da construção de um prédio que se destinaria à residência universitária. Acertaram-se datas… Seguiu-se a eleição do DCE (órgão representativo dos estudantes) com a consequente vitória da chapa encabeçada por figuras ligadas ao movimento. A partir disso, com a saída de muitos estudantes – a formatura sempre chega para a maioria -, o gelo do esquecimento pairou sobre as brasas da revolução. O tempo foi passando, o prédio da residência universitária teimava em não sair do papel e a população do módulo ocupado, “residencia” para alguns, minguou a parcos 3, 4 ou 6 habitantes. Houve uma nova negociação e a reitoria conseguiu retomar parte do prédio, onde foi improvisada a TV Uesb. Por fim, em 2008, quatro anos após a efervescência inicial, foi inaugurada a Residência Universitária da Uesb, campus de Vitória da Conquista.

    Após este pequeno regresso ao tempo (bem resumido, com a omissão, intencional, de nomes e datas – levando em conta o caráter urgente e pouco lapidado deste relato ), ficam algumas observações: todo movimento, com a autoridade de uma causa justa e que conta com planejamento, tende a crescer e conquistar amores e ódios. O movimento estudantil carece de uma perenidade, pois a própria condição de estudante é algo transitório – estes se formam e vão embora. Nota-se também que se vive em uma época órfã de ideologias e bandeiras, de forma que, na melhor fase da vida – juventude, fase de descobertas e de abraçar os mais nobres ideais –, ao nos depararmos com pessoas imantadas em causas, tendemos a nos associar ou fazer oposição. É forçoso salientar também que, nestes momentos, nos embalamos e festejamos – nada de condenável nisto. Então, resumidamente, as mobilizações estudantis, além de serem grandes regojizos pro espírito, são formas de mudar a sociedade, desde quando bem articuladas e planejadas, do contrário, podem cair na vala comum dos folguedos momentâneos, serem mal interpretadas e fadadas a caírem no esquecimento após a baixa da febre.

    Com relação aos últimos episódios, envolvendo as manifestações de estudantes da Uesb, é mister algumas observações:

    1- A despeito de alguns comentários, o blogueiro não pode ser tachado de mal profissional ou tendencioso, ele apenas veiculou uma opinião, assim como tem veiculado notas do Movimento.

    2- Caso se prove que uma pessoa, apenas uma, deixou de ter atendimento médico, ou teve que fazer o trajeto a pé para casa, ferindo seu direito de ir e vir, a própria essência dos protestos caem por terra, pois estão incorrendo em “requintes de ditadura”, algo contraditório em uma democracia, condição sem a qual nem existiria movimentação de estudantes.

    3 – Por último, me posiciono (com algum embasamento, pois faço parte da comunidade acadêmica desde 1997, já presenciei e encampei protestos, bem como nunca fiz parte dos quadros funcionais da instituição): Concordo com a maioria das afirmações da “Aluna da Uesb” ( o anonimato é um direito garantido em lei – o blog não está errado em preservar sua fonte). Por isso, como jornalista, pretendo ver até onde tais acusações fazem sentido. O que tenho notado, pelo que leio em redes sociais, é que há uma defesa – apaixonada – do Movimento, assim como excessos verbais contra pessoas em particular e contra o jornalismo da cidade. Observo também certo receio de alguns setores em questionar movimentos estudantis – ridículo o pedido de perdão do diretor do Surte, por supostos “excessos” cometidos, no ar, por radialistas da Rádio Uesb.

    A direita sempre foi unida, come quieta. O problema da esquerda é que esbraveja, é pouco unida, utopicamente fora desde mundo e, por vezes, acreditando ser a portadora do bem, flerta com o fascismo e fuzila opositores, não raro levando também ao paredão os seus.

    Meus caros, é muito louvável a iniciativa e a atitude de mobilização. Defendo que a boa guerra é a bem planejada, sem arroubos e precipitações. Há de se ter também um sentido histórico para a coisa: em regimes democráticos deve-se respeitar a diversidade, existem os que são contrários e não se deve – sob o risco de cair no fascismo – sermos intolerantes para com estes, nem tampouco desmerecê-los e eliminar seus discursos. A direita come quieta, comem desde a época da colônia, por vezes, sob o clamor popular, pedem perdão e, assim que as coisas estiverem calmas, voltam a usar o chicote.

    Alberto Marlon / Jornalista

  55. Aluna da UESB

    “Liberdade de expressão”;”cada um tem seu direito de se expressar, de opinar”. Só são validos quando a verdade é dita! Quem está se vulgarizando é o blog em publicar algo sem ter consciência do que está se passando, ou então tem consciência! Se aproveitando de uma mentira pra ter um maior número de acesso. Se o Anderson quer saber da verdade, compareça ao movimento e veja o que realmente está acontecendo. E se vc realmente valoriza seu blog, só publique fatos verídicos.

  56. Fábio

    Queria avisar aos militantes que não é contra o blog do anderson ou essa aluna que escreveu essa matéria que devem lutar. Para desmentir as coisas que foram escritas vcs terão que calar a cidade toda. As pessoas que tão sabendo desses ocorridos não leram o blog do anderson, elas viverão ou conhecem as pessoas que foram barradas por alunos com pau nas mãos.
    Moro na vila serrana e pessoas próximas a minha casa não foram atendidas nas consultas com os médicos e minha prima, foi pra agrotecnica a noite naquela estrada cheia de ladrão e outros perigos.Os estudantes do IFBA tiveram, falta de professores e problemas na educação e fizeram manifestação na lauro de freitas sem faltar respeito as pessoas, nós conseguimos as revindicações e não atrapalhamos a sociedade. épor isso que a cidade toda fala mal dos estudantes da uesb

  57. Roberto Gusmão

    parabéns Anderson por mostrar o que esses meninos da uesb tão fazendo com o povo conquistense

  58. ana cristina

    meninos da UESB? Cadê o respeito? Fazendo com o povo Conquistense? Agredimos alguém? Como existem leitores preguiçosos e de mau caráter, é lamentável ver isso… Uma pena.

  59. Pedro

    mentir para desmoralizar o movimento!…a estudante do 10ª q quer se formar e q o resto se f…! provavelmente autora do texto http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=5123419177562180623

  60. Aluna da uesb

    Quando escrevi esse texto não planejei que fosse anônimo, mas recebi um conselho e o segui. Não há nenhum episódio inventado, muitas e muitas pessoas viram o que estava acontecendo.
    Em nenhum momento critiquei as causas pelas quais os Movimento Estudantil luta, mas realmente não considero justo nem inteligente maltratar outras pessoas. Acredito no direito de concordar ou discordar e nem por isso ser inimigo.
    Pelo que li nos comentários, outras reclamações foram feitas acerca dos mesmo episódios.
    Não sei os rumos que as coisas tomarão coma greve, mas espero que se o Movimento continuar passe a levar em consideração os direitos dos outros. Talvez com isso mais gente apoie a causa e finalmente alguma providência seja tomada por parte do governo. Pq até agora, garanto que Wagner não se incomodou nenhum um pouco com as pessoas que seu próprio modelo político maltrata e vcs arrematam com ações abusivas e ditadoras sim! Mais uma vez justifico a falta de assinatura no texto, o anônimato foi usado várias vezes durante a Ditadura e foi isso que fiz.
    Peço desculpas a Anderson se de alguma forma foi prejudicado pelo meu texto e agradeço pelo espaço que vc dá a TODOS, INDEPENDENTE DA OPINIÃO.

  61. Ex-aluno da uesb

    COM A PERSEGUIÇÃO QUE ESTÁ ACONTECENDO POR PARTE DESSES “MILITANTES” PSEUDOINTELECTUALIZADOS SOBRE QUALQUER UM QUE NÃO SEJA SIMPATIZANTES DELES, QUEM SERIA MALUCO DE DIVULGAR O PRÓPRIO NOME NUM TEXTO COMO ESTE? AINDA MAIS SE A PESSOA É ALUNA DA UESB. NÃO DUVIDO QUE DARIAM UMA SURRA NESSA ALUNA SE DESCOBRISSEM QUEM É. ESTÃO FANÁTICOS E CEGOS.

  62. GIULIA

    O que me causa maior indignação é que os estudantes a frente do movimento não aceitam críticas, e nem as utilizam para corrigir os erros e melhorar o movimento. Lembro-me de criticar a desorganização da primeira paralisação, e minha fala servir em tom de deboche para uma das representantes criticar posicionamento de alguns alunos. E isso faz com que ao invés de conseguirem uma maior união entre todos os estudantes, gere uma imposição de opiniões e prepotência de alguns. Estou a favor do movimento, a favor da greve, e já até acompanhei assembleias assim como paralisações, com tudo, ressalto que nesse depoimento dessa aluna na universidade existem sim pontos os quais TODOS nós deveríamos admitir como falhas e aprendendo, não voltar a comete-las. Ganharíamos mais com isso, do que ficarmos apedrejando criticas, dando a entender que somos um movimento completo sem necessidade de progredir ainda mais.

  63. DAnilo Marques

    LEIAM SÓ O ABSURDO:
    MarCos disse:
    6 de abril de 2011 às 1:04

    “Direito legítimo? Ferindo a constituição no mais básico do básico?Você por acaso já ouviu falar no direito de IR E VIR? Pelo visto a educação da UESB anda de mal a pior mesmo, é triste ler isso de alguém que se diz estudante. Direito Constitucional ainda não foi passado não? Ou não consta na grade da UESB? Faz-me rir…rsrsrsr”

    Muito facil falar do direito de IR E VIR, mas e quando nosso direito a Educação de Qualidade não está sendo cumprido? oq fazer? Meu caro saiba que nós brasileiros pagamos os maiores impostos do mundo, tudo isso pra nada pois cada dia mais cortam gastos, privatizam estradas aqui, vendem um parte de empresas ali, e para onde vão nossos impostos? O governo só quer saber de cortar gastos.

    Isso que acontece quando na Bahia se elege um Governador Carioca… tenso’

  64. Marcelo Pontes

    Pelo visto os abusos do movimento estudantil tem ferido o direito de muita gente. Todo mundo tá mentindo? Ou o movimento não tem coragem de admitir que errou e pedir desculpa? Postagem no blog do Paulo Nunes:

    http://www.blogdopaulonunes.com/v3/2011/04/06/ate-quando-teremos-que-tolerar-o-movimento-estudantil/

    Inconseqüentes, incompetentes e BURROS sim. Não dá pra categorizar de outra forma. Afinal, como chamar um grupo que está aterrorizando a vida de pobres moradores do Santa Marta e de outras pessoas, humildes ou não, dizendo que não tem outra opção para protestar?

    Inconseqüentes porque acreditam que uma lista com nome de pessoas humildes, que muitas vezes estão indo a Uesb pela primeira vez para uma consulta, vai garantir que esses pobres coitados tenham acesso a instituição, muitos com problemas de locomoção e que teriam que andar quilômetros pra chegar lá, outros que nem teriam coragem de chegar perto do que eles chamam de movimento pacífico e que, por vezes, já demonstrou a falta de capacidade de conversar e se comunicar com quem quer passar por eles.

    Incompetentes porque se hoje estão com listas que dão acesso a alguns locais da Universidade e aos ônibus do Santa Marta, isso só aconteceu depois de terem proibido por mais de um dia que essas pessoas chegassem aos seus destinos. Porque nos primeiros dias de mobilização essas listas não existiam e TODOS estavam sendo barrados. Inclusive com insultos e vaias (típico mesmo de um movimento pacífico – vale lembrar que violência não é só sair no tapa. O insulto também é uma forma de violência e os universitários deveriam saber disso).

    E por fim, BURROS! Afinal, um movimento em que os líderes postam no blog e dizem aos 4 cantos que têm mesmo que fechar a rua, e que essa é a única forma de protestar, só pode ser chamado assim. Ou será que os inteligentíssimos alunos do movimento acreditam mesmo que fechar a passagem para moradores do Santa Marta dá mais visibilidade do que expor os problemas cercando e protestando próximos a um dos muitos políticos que estiveram na expoconquista (e estavam sempre cercados pela imprensa). Muitos que estiveram por aqui têm contato direto com o governador, como o secretário estadual de agricultura, o ministro das cidades e VÁRIOS deputados. Sem contar alguns da oposição que adorariam se colocar a favor do movimento só pra atacar o governo do estado, e que, com certeza, levantariam a “bandeira do movimento” dando mais visibilidade as reivindicações dos alunos, que por sinal acho muito legítimas. Mas, mesmo concordando com o que se pede, não posso admitir como legítima a FORMA como estão pedindo.

    Falta a eles criatividade, respeito ao próximo e, principalmente, INFORMAÇÃO. Porque, com certeza, eles não deviam ter o conhecimento da presença dessas autoridades na cidade, nem deviam estar cientes da importância da expoconquista para a região, e que ela CERTAMENTE traria autoridades para a cidade. Caso contrário, só dá pra achar que são burros mesmo.

    Marcos Barça Fortes, parente de um morador do Santa Marta, barrado por duas vezes pelo movimento estudantil.

  65. Ana Freitas

    Por que os verdadeiros mentores do grupo nao dao as caras? Mostre-se Psol, mostre-se PSTU… pq se escondem atras da ingenuidade estudantil? O Museu demagogico esta em peso conduzindo o movimento, os alunos estao sendo usados para tentar dar forças a grupo um politico na UESB! O Grupo do rancor e do ódio que regam tao uros valores, mas utilizam-se dos seus estudantes como massa de manobra! Estudante nasceu pra isso mesmo! Quando nao é massa da reitoria… é massa do grupinho demagogico.. ou do governo! Acham-se tao intelectuais os doutores alunos de Pás nas mãos…e não ercebem o que é logico.. pq nao entendem patavinas da política dentro da universidade! Meu total apoio aos estudantes, desde que estes Possam agir por si e não acataram o que dita os alunos condutores da assembleia que sao ensaiados por dererminados professores! ACORDEM!

  66. Vivian

    Muito me admira “supostos estudantes” postarem absurdos sobre os movimento estudantil, se é sque são, porque muitos ocupam cadeiras mas só pensam na fortuna que irão acumular.
    Aposto que nsão estudantes DO CURSO DE MEDICINA. QUE POR SINAL É O PIOR CURSO DO PAÍS!!! poderiam se envergonhar de etudarem em uma universidade TÃO SUCATEADA, para depois falarem que são doutores kkk
    Me poupem!!!
    Ridículos comentários, pois a luta estudantil reflete na luta social, por melhores condições para todos.
    Vocês tem os olhinhos fixos no próprio umbigo!
    Vemos a qualidade médica que o nosso país está formando!!
    Um bando de incompetentes que só pensam em sí próprios!
    Vcs estão sendo formados para alimentarem o sistema, para mais tarde abrir corpos alheios em troca de dinheiro, pq pensam ai que se estes COITADOS ESTUDANTES DE MEDICINA estão sendo preparados para serem bons médicos?
    Medíocres que são vocês

    VCS DEVERIAM SEREM OS PRIMEIROS A SE ADERIREM AO MOVIMENTO PQ O CURSO DE MEDICINA DA UESB É UM LIXO

  67. Flávia Mattos

    O direito a Educação não anula o direito de Ir e Vir. Desrespeitar o próximo não dá direito a ter respeito.
    Acordem! Ou começam a pensar e ter atitudes maduras, inteligentes e legítimas ou ninguém vai lhes dar atenção, nem o governo, nem a sociedade…
    Esses Direitos são garantidos por lei, mas também deveriam ser ensinados em casa.
    Hoje as 13horas haviam idosos andando no sol até a UESB para serem atendidos pelos médicos. Pensem bem, isso é justo? Antes de chamar quem não adere ao movimento de egoísta pensem que vcs estão fazendo o mesmo.

  68. Ísis

    Agora, eu realmente entendo o porque, de termos um país tão desigual e corrupto…isto acontece porque o povo permite, tem medo de mostrar “sua cara”, e acham que está tudo bem, são acomodados. Eu compreendo, que algumas pessoas acabam sendo prejudicadas, como nós estudantes da Uesb, que também somos prejudicados, por conta das paralisações. Mas, se ficarmos sentados e vendo os problemas a nossa frente, sem tomarmos nenhuma atitude, provavelmente não serão resolvidos. Se através das mobilizações, já fica difícil solucionar os problemas, imagine sem. Os governantes, não estão nem um pouco interessados em saber o que está acontecendo dentro da Universidade, e muito menos melhorar a qualidade de ensino. Por isso, as pessoas tem que concientizar-se que esta “luta” é por uma causa justa, e não uma brincadeira de estudante, “que não tem o que fazer” como dizem algumas pessoas.
    E, em relação aos comentários feitos acima, que fazem críticas aos estudantes que aderiram a causa, não sei como a sociedade pode ser tão incompreensiva, achar que os estudantes vão agredir pessoas que tentam passar. Muito pelo contrário, algumas pessoas que passaram pelo local, que foram agressivas, e até jogaram seus carros em direção a alguns alunos, isso sim, é uma vergonha.
    Todos tem o direito de fazer suas críticas, mais é interessante, que também apresentem suas propostas, seria muito bom pra gente. Este movimento é sério, e não estamos aqui pra sermos caluniados, precisamos, é de apoio. Pense nisto!!!

  69. aluna da uesb

    Chego…
    Domingo-nostalgia de dormir cedo
    Obedeço um querer ser gente matritulada..
    Hora da vida minha
    Olhar estranhos mundos
    Eles me vêem
    Minhas costeletas de difícil barbear
    O olhar escolhe
    Tudo mudo…
    Imagens, imagens
    O silêncio é coisa minha
    Os olhos enquadram
    A música é minha
    E dos meus…

    “E aí, rolou?
    Tava uma galera!
    Cumpade, então deu certo.
    Demais!”

    Captação semicoordenada de conhecimentos
    Os pelos ao máximo
    Enquanto percebo
    Que há mais vozes minhas em outros
    E que digo as deles facilmente
    E já não sou mais o mesmo de novo
    O olhar é o mesmo
    A música cheia, tensa
    E mais real, rica

    Enxergo…
    Na lucidez tememos mais as dores da vida, construimos a maior parte do nosso tempo-espaço de forma racional, e por enxergar as incertezas e falhas,…
    Tais dores me matam

    Sobrevivo de novo;
    Família eu te amo apesar de…
    O indivíduo que vos fala vive agora em um êxtase da academia e se formará brevemente, cheio de sonhos, sem tanta esperança, mas segue. Diplomado será mais as coisas que aprendeu que ele da forma que conversa com os seus…
    Mesmo que estejam a sua volta são poucos,
    Sem poder algum
    Todos falam ao mesmo tempo
    Nada é entendido
    Não existe um porquê
    Apenas somos.

    joven sonhe ,lute,o futuro está em nossas mãos .
    um movimento estudantil preza o coletivo .
    grita por todos, preza a liberdade
    será que realmente isso o que aconteçe nos dias de hoje
    pense e reflita.

  70. Glauber

    Boa parte das análises deste post (inclusive a principal), são típicos de quem está de fora se sentindo “doído” pelo que está acontecendo.

    O movimento, em primeiro lugar, possui sim erros e falhas. Isso é inegável. Toda crítica é bem vinda. Entretanto, a maioria delas não estão sendo críticas CONSTRUTIVAS, no sentido de “vamos melhorar”, mas sim críticas DESTRUTIVAS, no sentido de “vocês estão errados e ponto final”. Na educação de um filho procuramos fazer de tudo para que ele deixe de cometer os erros próprios da juventude, todavia sem rejeitá-lo, mas amando-o independente dos seus erros e contribuindo para os seus acertos.

    O último comentário antes do meu, apesar de preconceituoso, demostra que no segundo dia os estudantes, reconhecendo o erro, mudaram de atitude e permitiram a passagem destes “injustiçados”. Isso só mostra a capacidade do movimento de progredir e avançar, mais e mais.

    Em segundo lugar, se estas pessoas que tanto criticam o Movimento tivessem o bom senso de acompanhar de perto antes de falar mal, saberiam que nenhum grupo de pessoas se constituem de maneira homogênea, mas sim enquanto um TODO HETEROGÊNEO. Este tipo de crítica generalizante e no mínimo ingenua, para não dizer maldosa. Desde o começo, existia no Movimento pessoas que eram contrarias ao “cerco total”. Mas ao invés de rechaça-lo, foram a assembleia e colocaram estas questões. Fizeram a crítica publicamente para o bem do Movimento, ao contrário de alguns “anônimos”, que nas sombras conspiram para deslegitimar o movimento.

  71. ana Carolina

    Cara aluna, aproveitando o espaço ” democraticamente cedido ” pelo Anderson, gostaria de complementar o seu comentário.

    1º ANÔNIMA = FUTURAMENTE SUBJUAGADA

    2º TÔ FORMANDO = DANE-SE QUEM FICA!! – mesmo sabendo que um dia seus filhos estarão lá, ou não, né ? Meus filhos?? Na UESB ???????-

    3º DIGNIDADE, HONRA, PRAZER, E PRINCIPALMENTE RESPEITO, SÃO OS INGREDIENTES DO NOSSO MANIFESTO! SE VOCÊ PARTICIPASSE, SE VOCÊ NÃO FOSSE OMISSA À NECESSIDADE DE SEUS COLEGAS,PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS, COM CERTEZA VOCÊ TERIA ESSE CONHECIMENTO.

    4º PACIFICIDADE SIM!

    – SEM CONTENÇÃO POLICIAL;
    – SEM INSULTOS;
    – SEM AGRESSÕES;
    – S E M A R R E P E N D I M E N T O !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    5º NÃO LEVANTE FALSO! EU SEI, VOCÊ SABE, E TODO MUNDO SABE QUE O QUE VOCÊ FALOU ESTÁ CARREGADO DE RAIVA E MENTIRA. AH, QUASE ME ESQUEÇO, DESDE JÁ PARABENIZO PELA SEU SALTO SOBRE OS TRANCOS E BARRANCOS, O QUE VOCÊ DEVE CHAMAR DE FORMATURA !! EM NOME DO MOVIMENTO, TOMO A LIBERDADE DE TORCER POR VOCÊ, PARA QUE VOCÊ TENHA TOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOODOS OS SEUS PROFESSORES, E PARA QUE ELES TENHAM CONDIÇÕES DIGNAS DE TRABALHAR COM E POR VOCÊ!

    Ana Carolina Dantas Moreira ,cidadã,estudante da UESB, e manifestante indignada !

  72. Aluna da uesb

    Novamente, eu, a autora do texto estou aqui para comentar o que tem sido dito.
    Em primeiro lugar, só para esclarecimento: Não faço medicina na Uesb e não compareci a assembléia hoje pq estava trablhando, como faço todos os dias por sinal.
    Talvez as pessoas tenhm certa dificuldade em interpretação de texto, então mais uma vez volto a afirmar: O Movimento, pode e deve lutar por suas causas (que são justas, mas não pode em hipótese alguma desrespeitar o direito do outro, inclusive o de discordar e não se agregar a militancia.
    A pessoa olha só para o próprio umbigo pq não adere ao movimento? Ou é muito diferente disso olhar só para o Movimento e sacrificar o direito dos outros?
    O Movimento estudantil cedeu e liberou a passagem de alguns, mas hoje as 13h dois idosos andavam do CEMAE até a UESB para consulta médica com o sol a pino… Ainda que entrasssem nos ônibus e só permitissem a passagem dos funcionários da UESB, moradores do Santa Marta, alunos da Agrotécnica e pacientes do NUSBE (o que seria autoritário) seria menos injusto.
    Provavelmente tem gente séria dentro do Movimento Estudantil, mas a forma como as manifestações tem sido feitas foi e continua sendo lamentável.
    Muito mais correto seria assumir o erro, pedir desculpas a sociedade, como representante Luan fez em uma asssembléia e mudar a estratégia.
    Infelizmente o Movimento Estudantil afastou o único aliado poderoso em uma luta social: a sociedade. Não sou eu quem diz que a maneira como estão agindo está errada, é a cidade “toda”. As defesas feitas são, como li no texto de Alberto, apaixonadas, talvez por isso fique díficil assumir que estão ruindo a credibilidade das causas estudantis.
    Tenho direito de me manter anônima e o farei, interpretem como covardia ou qualquer outra coisa, não me importo.

  73. Jorge de Lima

    Hoje pela manhã tomei conhecimento desta matéria, e antes de tecer quaisquer comentários, procurei me informar mais sobre a situação. Portanto gostaria de fazer algumas ponderações:
    Acessei a comunidade do Movimento Estudantil, da qual muitos colegas de meu filho fazem parte, no orkut e constatei que alguns alunos negam com veemência os acontecimentos denunciados neste texto. Criticam o anônimato do autor e dizem que o direito público a educação sobrepõe o direito de ir e vir do cidadão. Outros sugerem uma resposta no programa de rádio de Herzem Gusmão, figura política importante na cidade.
    O decreto lançado pelo governo é uma vergonha nacional, um crime contra a sociedade eu diria. Porém, muito me surpreende que estudantes tão politizados e participantes não soubessem que este mesmo decreto -12.583-, está em andamento desde o ano de 2008. No ano atual sofreu algumas alterações, mas já visava muitas destas ações.
    De 2008 para 2011 a sociedade e os estudantes tiveram praticamente 3 anos para se opôr e não o fizeram. Pior, votaram no mesmo condidato, sem nem mesmo pressioná-lo politicamente antes das eleições. Os militantes estudantis, tão atuantes, não prestaram a atenção no que estava por vir, ou sequer tomaram conhecimento do risco iminente. Mostrar-se defensor dos direitos do cidadão em protestos é muito simples, mas dedicar-se a ponto de conhecer a política e seus tramites em tempo integral é outra história.
    O direito de resposta é garantido em qualquer meio midiático sério, concluo então que o blog do Anderson deixou aberta essa possibilidade. Ir a rádio é uma boa saída para esclarecer as causas do movimento estudantil, mas ir a rádio negar o que grande parte da população vivenciou durante esta paralisação dos estudantes é um tiro no pé.
    Imaginem vocês, uma dessas pessoas que passou por transtornos ouvir no rádio que nada disso aconteceu. Vai sentir-se ainda mais desrespeitada.
    Poucas pessoas denunciaram os fatos ocorridos na Internet, mas muitas comentam. Ainda que eu mesmo não tivesse sido intimidado rumo a UESB para levar meu filho e visto com meu olhos pacientes andando a pé até o ambulatório médico e rumo ao Santa Marta, acreditaria na versão da sociedade conquistensse.
    Não vou citar nomes, mas informo ao aluno de Medicina que desmentiu na comunidade que as consultas foram prejudicadas que a imagem da tela salva foi enviada a Coordenação do Curso somente para que tome conhecimento das declarações.
    Quanto ao anônimato do autor, este fez bem em resguardar-se. Muitos dos manifestantes não estão em condições de discutir opiniões e muito menos de respeitar divergências, o que torna perigoso para o denunciante expôr-se.
    Se o movimento estudantil deseja ter sucesso, sugiro que procurem assistência jurídica para delimitar as barreiras legais das ações. Quem sabe assessoria de imprensa para traçar planos que realmente deêm visibilidade as manifestações e o mais importante, apoio social. Por que até o momento, os únicos defensores das ações promovidas são os próprios autores.
    A causa não ganhou empatia pública e certamente não irá ganhar se os manifestantes continuarem a negar o que muitos viram e ouviram.
    Encerrando meu comentário, gostaria de informar os estudantes acerca do Direito Administrativo, do qual utilizam-se para sobrepor o direito público ao privado. Direito de ir e vir também é um direito público, garantido por lei. Ainda que a qualidade do ensino seja tão precária, alguns conteúdos são facilmente esclarecidos, até pela Internet. Informem-se antes de afirmar o que pode ser desmentido com uma simples consulta a Constituição.

  74. Hebert mafra

    O que a pessoa do texto se queixa são de fatos que ocorreram de teor GRAVE e ninguém responde as acusações. Já existem provas de que realmente pessoas humildes da comunidade foram SIM barradas.

    Já existem PROVAS de que haviam PÁS E PAUS nas mãos de estudantes e a comunidade pergunta: PRA QUE???? Expliquem como seriam utilizadas essas ferramentas? Era esperando um “confronto”? Com quem? Ou era para construir trincheiras?

    As pessoas que estão sendo chamadas de MENTIROSAS por vocês estão se unindo para provar o que disseram em FOTOS e em testemumos de MORADORES. Aguardem!

    Não creio que ainda existam estudantes que não se ligaram que o assunto ficou sério.

    Não abandonem o movimento, abandonem as “cobras criadas” do PSTU que estão usando vocês para ganhar as eleiões do DCE e lançar candidato à eleição municipal. Se liguem estudantes!!!

  75. Ismael

    É interessante observar como os estudantes da Uesb, ao lutar em favor da sociedade, está sendo crucificada por ela. Os indivíduos pagam impostos avultantes para que a administração pública reverta tais valores em benefícios para a sociedade, como a educação. Entretanto, percebe-se que este dinheiro não está sendo aplicado devidamente, priorizando projetos partidários. O governo de Jaques Wagner tem gastado milhões em propagandas falaciosas, criando meios deslumbrantes para trabalhar o imaginário de modo e não permitir questionamentos do seu governo.
    Eu reconheço, como integrante do Movimento Estudantil da Uesb, que a mobilização apresentou alguns equívocos no início.É inerente a qualquer movimento falhas. Mas a sociedade carece entender que estes protestos estão sendo executado em prol de todos. São os filhos de vocês que um dia poderão estar na Uesb.
    Esta instituição tem uma função social, denominado de extensão, que deve beneficiar a sociedade. Porém isto não está ocorrendo satisfatoriamente.
    Eu sei que foram causados transtornos relevantes. Mas compreendam: a luta entabulada pelos estudantes da Uesb é de cunho universal, ou seja, é de interesse popular, pois a nossa universidade é pública e é patrimônio de todos. Quero esclarecer que as ferramentas utilizadas pelos estudantes não tinham a finalidade de servir como mecanismo de violência nem intimidação. Os paus, tijolos, pás… serviram unicamente para erigir barreiras na Avenida.
    O movimento estudantil da Uesb recepciona todas as críticas que tem o fito de fortalecer e dar credibilidade ao movimento. As assembléias realizadas são abertas para todos. Então venham expor suas críticas, aconselhar, afinal não somos detentores da verdade. Muitas vezes fazemos o mal ao executar o que julgamos melhor para a sociedade. Eu entendo que foram causados prejuízos para algumas pessoas, mas não tínhamos, em momento algum, intenção de provocar danos.
    O Movimento Estudantil da Uesb têm recebido muitos elogios e congratulações. Da mesma forma muitos comentários tem se arvorado com o escopo de desmoralizar e desarticular o movimento. Por isso, peço aqueles que se opõem prudência no momento da formulação de críticas, pois muitas delas são falsas e extremamente equivocadas.

  76. ismael

    O movimento estudantil da Uesb, como tem sido reiterado em todas as assembléias, é autônomo e não está ligado a nenhum partido político ou diretório de estudantes.
    Jorge de Lima, as “barreiras legais” só servem para apoiar os anseios da “democracia”como expressão da classe abastada. O direito atual é para manter esta sociedade torpe e abjeta que presenciamos. Você está sendo aqui advogado do positivismo, que põe a lei acima de todos, sem se atentar para outros fatores. Peça também assistência jurídica para o governador Jaques Wagner, pois o decreto por ele editado fere a autonomia universitária, e esta é assegurada pela constituição. Um conselho para você: não seja apenas mais um que olha as leis deste país como remédio para tudo e que garante a justiça e equidade. Sejamos francos. Se as leis fossem cumpridas, os estudantes da Uesb não precisariam fazer estes protestos, uma vez que a educação de qualidade é assegurada na “lei hipotética fundamental” (constituição).
    Eu compreendo que as pessoas tem o direito de ir e vir, mas as vezes é necessário postergar alguns direitos temporiaramente para que outros sejam observados. Também compreendo que no primeiro dia erramos em não permitir que algumas pessoas passassem. O movimento já pediu desculpas.
    E estamos ganhando o apreço da população, porque ela entende que este movimento luta pelos direitos que são assegurados pela constituição e que, infelizmente, não são observados por nossos “digníssimos representantes”.
    Muito me surpreende, Jorge de Lima, já que você é integrante da sociedade e, pelo teor do seu comentário, ligado à ciência jurídica, não ter alertado os estudantes sobre este decreto. E não afirme coisas sem antes conhecer, Jorge, pois por um longo período de tempo os estudantes da Uesb estavam desmobilizados, logo não eram “militantes atuantes”. Mas tivemos coragem, após conhecermos o conteúdo deste decreto, informar a população sobre os prejuízos que ele traria não apenas aos estudantes, mas a outras categorias. Por isso estamos buscando articulação com outros segmentos da sociedade. E você está convocado, como cidadão participativo, a fazer parte do nosso movimento e nos ajudar a derrubar este decreto que, nas suas acertadas palavras, é um crime contra a sociedade.
    Então, vamos reivindicar!

  77. LEandro

    Acredito que a manifestação só é valida quando atende a opinião da maioria, mas como vimos, não é o que acontece.
    Tornou-se difícil para os alunos que estão de fora apresentarem opiniões aos alunos que bloquearam o acesso à universidade, onde uma pequena parte dos manifestantes tem seriedade para escutar o que esses outros tem a dizer, enquanto parte desse grupo de manifestantes gritam e ofendem esses que tentam dialogo. Isso mostra que há pessoas sérias no meio de alguns que não sabem o que fazem ali.
    E por fim, deixo bem claro que eu também quero uma universidade que funcione e que o decreto seja revogado. E que o fato de eu não estar bloqueando o acesso à universidade, não é estar fora do movimento. O que eu faço, da mesma forma que muitos também fazem, também é movimento, estou buscando outras formas de manifestar contra a situação que a universidade se encontra. Apoio o movimento estudantil, desde que o mesmo seja organizado, aceito por maioria dos discentes e com o intuito de alcançar os objetivos em comum. Caso contrário, é mero desgaste e individualismo.

  78. Estudante da uesb

    É importante salientar que não é só o “PSTU” que esta usando os estudantes como massa de manobra,mas também o “PSOL”, com o seu “grupinho” que se diz revolucionario, e acaba dezorganizando tudo, tomando atitudes precipitadas usando principalmente os alunos do primeiro semestre que ainda não se deram conta que estão sendo usados, o decreto é um documento que retrocede a educação baiana e brasileira, mas a forma que esta sendo feita essas manifestações está desrespeitando a todos que apioam os estudantes.
    Esses “grupinhos” oportunistas(nunca se formam), que sempre na epoca de eleição do DCE fazem manifestações para dizer que são os representates dos estudantes, ou que é democratica a forma que eles fazem esses atos. Apenas usam o movimento para se promover, nos tempos das eleições, tanto do DCE quanto as eleições para vereador e prefeito.
    É importante falar, que a sociedade e outros alunos da UESB que são contra o decreto, a favor das manifestações estudantis, são contra essa forma desorganizada e arbitraria de se agir, por conta disso não estão juntos desses “grupinhos” que tomam decisões com 50, 70 e as vezes 80 alunos(o que não da corum para APROVAR NADA)falam por todos os alunos, que ali não estão.
    Finalizando meu texto quero deixar claro, que essa luta é de todos mas não de forma arbitraria, desrespeitosa, e com carater de guerrilha. Portanto acordem alunos da UESB é hora de elegermos um DCE de luta,que dê continuidade ao movimento, à gestão e que represente a todos, com propostas concretas e representativas, já para os “grupinhos”, não adianta mais dizer que nos representam por que se ate a sociedade já sabe que essa galera não representa ninguem.

  79. Ismael

    Hebert Mafra
    O Movimento Estudantil da Uesb é autônomo e independente, não possui líderes nem tampouco está atrelado a grupo político ou diretório de estudantes. As assembléias são abertas e todos os presentes tem direito a voz.

    Jorge de Lima
    Os estudantes da Uesb por um longo período ficaram desmobilizados, então não éramos militantes atuantes. Surpreende-me que você, cidadão integrante da sociedade que conhecia o decreto, não alertou os discentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia sobre o teor e os riscos que tal decreto representava para a educação baiana. Nós, estudantes da Uesb, logo que tivemos conhecimento, diferente de você, propalamos e tentamos disseminar na sociedade o contéudo do decreto 12.583/11 e a portaria 001 que o regulamenta. Não obstante o trabalho de conscientizãção executado dentro da universidade, realizamos manifestações com o escopo de informar e tornar visível a nossa indignação com a edição de tal decreto. Cometemos erros nesta empreitada, mas o Movimento já pediu desculpas às pessoas que porventura foram prejudicadas.
    Muitas pessoas se opõem aos atos realizados na Avenida Olívia Flores pelos estudantes da Uesb e argumentam que estes estão infringindo uma norma, a saber, o direito de ir e vir. Não contesto este direito. Entretanto, em alguns momentos,é necessário postergar alguns direitos, ainda que temporariamente, para tentar fazer valer outros.
    Os atos entabulados pelo movimento estudantil na Olívia Flores é de caráter integralmente pacífico, embora as ferramentas utilizadas pelos estudantes tenha sido interpretada por muitos como um meio de repressão e violência.
    Reconheço os transtornos que foram causados, mas as pessoas precisam entender que este decreto não atinge apenas os estudantes da Uesb, como também afeta outras categorias da sociedade baiana. Por isso estamos articulando e buscando apoio em outros segmentos para dar continuidade e fortalecer o movimento.
    Jorge, estas “barreiras legais” enunciadas por você é muitas vezes utilizadas pela classe abasatada para suplantar movimentos que contestam a ordem posta. Nós, movimento estudantil da Uesb, não vamos nos submeter a ordens legais que oprimem e espoliam, obstando a possibilidade de transmutar o que está estabelecido injustamente.
    Peço a você que sugira ao governador Jaques Wagner assistência jurídica, pois o decreto 12.583/11 está eivado de elementos inconstitucionais, uma vez que fere a autonomia universitária.
    Você disse em seu comentário que o “Direito de ir e vir também é um direito público, garantido por lei”. Não se olvide, meu caro, que se a educação de qualidade, garantida por lei, fosse de fato observada, os estudantes da Uesb não iriam infringir outro direito. Então, para que haja harmonia e coerência no sistema é necessário que todos os preceitos sejam cumpridos, assim não haverá contradiçóes.
    Convoco você a participar do nosso movimento e dar a sua contribuição para a sociedade. Unidos podemos derrubar este decreto que, nas suas acertadas palavras, é um crime contra a sociedade.

    Ismael

  80. jorge de lima

    Primeiramente Ismael, concordo com você quanto a má qualidade da educação, haja visto a forma como você escreve… Não interprete isto como ofensa, é apenas uma constatação.
    Os militantes da Uesb, estiveram por muito tempo desarticulados, o que não os impede de se manterem informados sobre os rumos da política em sua cidade, estado e país. Como foi dito, o decreto 12.583 é um crime contra a sociedade, mas é preciso lembrar que muitas outras área sofreram cortes significativos, a saúde por exemplo. Minha forma de protesto e maneira de alertar a sociedade, infelizmente não é tão eficaz quanto a do movimento estudantil, mas faço o que me sinto capaz de fazer, atuando na área jurídica e votando de acordo com a postura dos governantes e partidos não só durante o período eleitoral, mas os observando por anos.
    Não expressei minha opinião para julgar a militância estudantil e criminalizá-la, apenas reforcei que muitos erros foram cometidos e negados, inclusive agredindo uma aluna por usar o anônimato e expressar sua opinião. Reconhecer os erros e aprender com eles não só é um grande crescimento político como também um crescimento de caráter.
    Todos tem direito a lutar por suas causas, e a não lutar se assim for a sua vontade. Vivemos em uma sociedade, se a cada divergência uma luta tiver de ser travada, não restará mais ninguém.
    Como pai de aluno, desejo que as ações do governo sejam revogadas e as outras melhorias pelas quais o movimento estudantil luta, tornem-se realidade. Mas como cidadão, e ser humano peço que não prejudiquem mais o próximo, especialmente os moradores do Santa Marta e os enfermos que buscam atendimento médico. A vida já é difícil demais para alguns, não cabe a nós, mesmo que em busca de melhorias particulares ou coletivas, punir ainda mais quem já sofre o bastante.
    Quanto a continuar infringindo as leis em nome de uma causa é uma escolha particular acompanhada de consequências. Tudo na vida é uma questão de escolha.
    Desejo sucesso aos militantes sérios, respeitosos e comprometidos com o bem-estar da Universidade e acima de tudo do ser humano.

  81. Ismael

    Jorge de Lima
    Ficaria extremamente feliz se você apontasse os erros cometidos por mim na redação dos comentários. Coloque-se, por obséquio, na posição de uma banca examinadora para que eu não possa incidir novamente nos erros que forem denunciados por você. De antemão reconheço as falhas cometidas por mim no primeiro comentário. Atribuo tais erros à pressurosidade em que ele foi digitado, não permitindo uma revisão testual.
    Se você solicitar, posso transcrevê-lo da forma adequada, suprimindo falhas de concordância e outros problemas que ocorreram.
    Mas surpreendeu-me a sua exprobração implacável, dado que você também cometeu erros. Não se diz “muitas outras aréa”. O correto é “muitas outras aréas”. Também não se diz “haja visto a forma como você escreve”, mas “haja vista”, expressão verbal perifrástica que equivale a forma sintética veja. Há outros erros, mas limitar-me-ei a esses dois.
    Já passei pelo crivo de bancas de redações rigorosas, constituídas por pós-doutores. Obtive nota máxima em uma e em outra quase alcançava o limite máximo. Então seja prudente e sagaz quando me aferir.
    Quero te dizer que tenho 19 anos, sou oriundo de escola pública, meus pais são pobres e estou no 2º semestre. Então, já que você demonstra ter o traquejo do mundo, gostaria de aprender muito com você. Recepcionarei os seus conselhos com maior prazer e diligência.
    Tenho consciência do meu papel político perante à sociedade, pois, como integrante do quadro de discentes da Uesb – instituição pública mantida pelo povo – reconheço a defêrencia que devo prestar às pessoas.
    Espero com contrição que você não atue apenas na aréa jurídica, mas seja agente de mutação, propugnando em favor das classes espoliadas e contestando a sanha arrebatadora do capitalismo selvagem que quer transformar a educação e a saúde em objeto mercantil.
    Repreendo-lhe em seu dito malicioso ao dizer que estamos “punindo ainda mais quem sofre o bastante”. Esta sua frase é abjeta, vil e desprezível. O movimento estudantil não se subsume aos interesses burgueses. Nossa luta é em favor do povo! Ainda que em alguns momentos prejudicamos os pobres. Foi o ônus do movimento.
    Ninguém está sendo coagido a lutar por nada. O movimento algumas vezes cometeu excessos ao vaiar algumas pessoas hostis, sem polimento, que tentaram passar pelo bloqueio. Aqueles que conversavam conosco placidamente, embora não concordasse com o movimento, não sofria nenhuma retaliação.
    Enfim, digo-lhe que sou um sujeito que respeita as pessoas, pois elas possuem dignidade inviolável.
    Estou na Uesb não apenas atrás de um “canudo”, mas creio em minhas potencialidades cognoscentes que podem ser usadas para servir ao próximo e dar-lhes condições dignas, posto que o Estado não tem cumprido com sua função competente.
    Respeito irrestritamente seu alvitre atinente ao movimento. Porém não arvore argumentos capciosos que induzem as pessoas ao erro.
    Reitero o convite aventado no segundo comentário.Participe conosco. O movimento carece da simbiose social.
    Encerro, desejando que você concretize todos os desideratos.
    Ismael, estudante de Direito da Uesb

  82. Ismael

    Jorge de Lima
    Ficaria extremamente feliz se você apontasse os erros cometidos por mim na redação dos comentários. Coloque-se, por obséquio, na posição de uma banca examinadora para que eu não possa incidir novamente nos erros que forem denunciados por você. De antemão reconheço as falhas cometidas por mim no primeiro comentário. Atribuo tais erros à pressurosidade em que ele foi digitado, não permitindo uma revisão textual.
    Se você solicitar, posso transcrevê-lo da forma adequada, suprimindo falhas de concordância e outros problemas que ocorreram.
    Mas surpreendeu-me a sua exprobração implacável, dado que você também cometeu erros. Não se diz “muitas outras aréa”. O correto é “muitas outras aréas”. Também não se diz “haja visto a forma como você escreve”, mas “haja vista”, expressão verbal perifrástica que equivale a forma sintética veja. Há outros erros, mas limitar-me-ei a esses dois.
    Já passei pelo crivo de bancas de redações rigorosas, constituídas por pós-doutores. Obtive nota máxima em uma e em outra quase alcançava o limite máximo. Então seja prudente e sagaz quando me aferir.
    Quero te dizer que tenho 19 anos, sou oriundo de escola pública, meus pais são pobres e estou no 2º semestre. Então, já que você demonstra ter o traquejo do mundo, gostaria de aprender muito com você. Recepcionarei os seus conselhos com maior prazer e diligência.
    Tenho consciência do meu papel político perante à sociedade, pois, como integrante do quadro de discentes da Uesb – instituição pública mantida pelo povo – reconheço a defêrencia que devo prestar às pessoas.
    Espero com contrição que você não atue apenas na aréa jurídica, mas seja agente de mutação, propugnando em favor das classes espoliadas e contestando a sanha arrebatadora do capitalismo selvagem que quer transformar a educação e a saúde em objeto mercantil.
    Repreendo-lhe em seu dito malicioso ao dizer que estamos “punindo ainda mais quem sofre o bastante”. Esta sua frase é abjeta, vil e desprezível. O movimento estudantil não se subsume aos interesses burgueses. Nossa luta é em favor do povo! Ainda que em alguns momentos prejudicamos os pobres. Foi o ônus do movimento.
    Ninguém está sendo coagido a lutar por nada. O movimento algumas vezes cometeu excessos ao vaiar algumas pessoas hostis, sem polimento, que tentaram passar pelo bloqueio. Aqueles que conversavam conosco placidamente, embora não concordasse com o movimento, não sofria nenhuma retaliação.
    Enfim, digo-lhe que sou um sujeito que respeita as pessoas, pois elas possuem dignidade inviolável.
    Estou na Uesb não apenas atrás de um “canudo”, mas creio em minhas potencialidades cognoscentes que podem ser usadas para servir ao próximo e dar-lhes condições dignas, posto que o Estado não tem cumprido com sua função competente.
    Respeito irrestritamente seu alvitre atinente ao movimento. Porém não arvore argumentos capciosos que induzem as pessoas ao erro.
    Reitero o convite aventado no segundo comentário.Participe conosco. O movimento carece da simbiose social.
    Encerro, desejando que você concretize todos os desideratos.
    Ismael, estudante de Direito da Uesb

  83. jorge de lima

    Ismael
    Peço desculpas pelos erros por mim cometidos e não pretendo apontar os seus. Fico feliz que um garoto de família pobre tenha alcançado sucesso no vestibular e desejo-lhe sucesso na vida. Sinceramente.
    Também nasci em família pobre, a faculdade de Direito não era para mim sequer um sonho. Estudei em escola pública, andava 6km para ir e 6km para voltar e trabalhava durante todo o resto do dia. Pensava na graduação, não só de Direito, como qualquer outra como algo quase fantasioso para um garoto como eu.
    Cursei em Universidade Pública, e estudava durante o plantão noturno de trabalho. Durante todo o curso, nunca tive condições de comprar um único livro, pois o valor descontado comprometeria minha moradia e alimentação. Quando conclui meu doutorado, com 52 anos, precisei de alguns dias para ter certeza de que era real, de que eu não era aquele menino sonhando e que em breve seria acordado por meu pai.
    Não há nada que eu possa dizer que mude a sua ou a opinião dos seus colegas de militância. Vc é jovem, até muito maduro para sua idade. Outro jovem de 19 anos teria sido muito mais agresivo.
    Eu não considero a frase sobre as pessoas que sofrem desprezível, mas encará-la assim é um direito seu, do qual não posso e nem pretendo zombar.
    Não pense que minha indignação diante das injustiças é menor que a sua, apenas considero que nenhuma causa justifica o desrespeito, que é como interpreto alguns casos ocorridos durante as mobilizações.
    As razões para ter este ponto de vista são inúmeras e um tanto pessoais, mas adianto apenas que os incômodos causados pela falta de saúde, são na maioria das vezes muito mais dolorosos do que pela falta de “educação”. Não costumo comparar dificuldades e dores, afinal a intensidade da dor depende do limite de cada ser, mas neste caso minha opinião sobrepõe uma necessidade a outra.
    Encontrar idosos e demais pacientes do ambulatório da UESB andando naquela estrada debaixo de um sol escaldante fez a mim e a muitos ignorar a justiça da causa dos estudantes. Quando entraram no meu carro, diante da carona oferecida, eles agradeceram e pasme: não esboçaram revolta, apenas gratidão, cansaço e tristeza.
    Quando nos deparamos com frases de efeito acerca da saúde, normalmente não as levamos a sério. Mas realmente é verdade: “nada neste mundo vale mais do que a saúde”. Perdoe, se fui piegas, na minha idade costumamos ser assim.
    Nas próximas manifestações, torço para que este erro não seja novamente cometido.
    Espero sinceramente que durante sua vida e jornada profissional vc encontre formas de lutar pela justiça sem prejudicar outras pessoas.
    O Direito me permite, e vai lhe permitir também, lutar pelo que considero justo, e agradeço por ter esta oportunidade. Estou em Vitória da Conquista de passagem, e espero que num futuro próximo a situação da UESB esteja melhor. Não só da UESB, mas da educação de maneira geral.
    Não pretendo conhecer o movimento estudantil de perto, mas estou confiante que este membro que comigo conversou, mesmo que muitas vezes irritado, fará a diferença nas ações de agora em diante.

    Jorge de Lima

  84. ismael

    Jorge de Lima
    Nosso país necessita de pessoas como você que, mesmo nas adversidades, compreendeu o valor que a educação possui. Sua história é um alento para aqueles que são neófitos na seara do Direito e encontram dificuldades.
    Eu já reconheci que o movimento apresentou lapsos no início. Entretanto, logo que percebemos os danos causados, acudimos em saná-los. A juventude muitas vezes se precipita e, no calor da revolta, comete atos impensados.
    Um esclarecimento: quando me referi a frase dita por você “punir ainda mais quem já sofre o bastante” e a classifiquei de desprezível, quis demonstrar a minha irritação, uma vez que o movimento não estava punindo ninguém.Se algumas pessoas foram prejudicadas, não tínhamos a pretensão de causar danos relevantes.
    Quero tentar com grande empenho praticar esta frase de Dostoiévski escrita, salve o engano, em seu livro “O Idiota”.
    “…o mais alto emprego que o homem pode fazer de sua personalidade, da plenitude do desenvolvimento do seu eu, é como que eliminar esse eu, consagrá-lo inteiramente a todos e a cada um, sem reservas e com abnegação”.
    Fique sossegado, pois não vou sacrificar um bem em benefício de outro bem. Mas acredito que em algumas situações podemos fazer ponderações e prescindir um direito para salvaguardar outros. Não entenda mal: jamais ceifaria a vida de alguém ou contribuiria indiretamente para a morte ou sofrimento de alguém usando a justificativa de que estava lutando por interesses coletivos, por exemplo.
    Agradeço os conselhos. Ainda sou jovem e imaturo, tenho muito que aprender com pessoas mais experientes, especialmente sujeitos como você, que possui uma trajetória repleta de dificuldades e mesmo assim alcançou o sucesso.
    Muito êxito em sua jornada!

    Ismael

Os comentários estão fechados.